H1N1
Duas pessoas morreram hoje em Goettingen, na Alemanha, depois de contraírem o vírus da gripe H1N1, que ressurgiu também em Hamburgo, contaminando pelo menos mais 10 pessoas.
As duas mortes, de uma menina de três anos e de um homem de 51 anos, verificaram-se na clínica universitária de Goettingen e ambas as vítimas já sofriam de outras doenças.
As autoridades sanitárias já garantiram não haver indícios de que a gripe se vá propagar mais do que em anos anteriores e mantiveram as suas recomendações quanto às vacinas a tomar.
A vacina atual contra a gripe é considerada trivalente, com partes dos três vírus de influenza mais propagados atualmente, e protege não só contra o H1N1, que no ano passado levou a Organização Mundial de Saúde a decretar a primeira pandemia do século XXI, mas também contra outros dois tipos de vírus.
Após os dois óbitos em Goettingen, na Baixa-saxónia, a direção-geral de saúde local advertiu contra um eventual pânico, mas apelou às pessoas que fazem parte dos grupos de risco para se vacinarem.
"Estamos a levar a questão muito a sério", disse o diretor da referida direção-geral, Matthias Pulz, em Hannover, a vários órgãos de comunicação alemães.
Pulz advertiu, no entanto, que os vírus da influenza são completamente imprevisíveis, e podem ser também mortais para pessoais saudáveis".
Desde finais de dezembro, o número de pessoas contaminadas com o vírus H1N1 na Alemanha tem aumentado continuadamente e o mapa de contágios deverá atingir o ponto alto em finais de janeiro ou princípios de fevereiro, segundo os especialistas.
No inverno passado, o receio de uma pandemia em grande escala levou vários países a encomendarem milhões de vacinas contra o vírus, a grande maioria das quais acabou por não ser ministrada.
"O mínimo que se pode dizer é que a chamada gripe suína foi um negócio ruinoso para o Estado, e muito lucrativo para a indústria farmacêutica", resumiu Christian Meyer, diretor do Instituto de Medicina Tropical de Hamburgo.
O mesmo especialista considera afastado o risco de a gripe H1N1 voltar a propagar-se largamente na Alemanha, nos próximos tempos e lembrou que todos os anos morrem entre 10 mil a 12 mil pessoas com gripes vulgares na Alemanha.
fonte: Jornal i
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