As autoridades de Pequim bloquearam todas as referências ao Egipto nas redes sociais, com receio de que a dinâmica reivindicativa se voltasse contra a liderança comunista na China.
Ontem terão sido também apagados os comentários às poucas notícias sobre a revolta dos últimos dias no Egipto, noticia a edição online do Wall Street Journal.
Uma atitude semelhante à tomada aquando de protestos na Rússia entre 2003 e 2005, e no Irão, há dois anos.
Desta feita, Pequim impediu a divulgação do número de mortos e do corte das telecomunicações.
A China, que vendeu milhões de dólares de armas ao país africano, alertou os seus cidadãos para reconsiderarem viagens com aquele destino, e aconselhou os que lá se encontrem a procurar ajuda do governo chinês.
Num jornal publicado pelo Partido Comunista chinês apresentava-se ontem uma reflexão sobre o regime democrático.
«Algumas democracias emergentes na Ásia e em África estão a ser contestadas a partir das ruas. A democracia ainda está longe da Tunísia e do Egipto», lia-se no Global Times.
Na internet, todavia, uma busca por Egipto resultava apenas numa mensagem: «De acordo com a lei, os regulamentos e as políticas em vigor, os resultados de busca não podem ser apresentados».
fonte: Sol
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