Activistas dos direitos humanos, membros de governos estrangeiros e empresários estão a ser alertados pelo Departamento de Estado dos EUA de que os seus nomes estão referidos nos telegramas diplomáticos obtidos pelo WikiLeaks e que a sua segurança está em risco.
De acordo com o The New York Times, a operação do governo norte-americano envolve 30 pessoas em Washington e vária embaixadas de países onde pessoas que forneceram informações aos EUA possam correr riscos de vida, desde o Afeganistão até ao Zimbabué.
Algumas dessas pessoas já foram deslocadas para locais seguros. Ainda não há registos de ataques ou detenções como resultado directo dos telegramas obtidos pelo WikiLeaks, mas o Ministério tutelado por Hillary Clinton admite que muitos activistas e dissidentes estão sob constante pressão dos seus governos, logo é difícil saber se há alguma relação com a fuga de informação com milhares de documentos diplomáticos.
Além disso, diz o mesmo jornal, a preocupação do Departamento de Estado norte-americano prende-se com o que ainda está por publicar: 99% dos 251287 telegramas na possa do WikiLeaks.
fonte: DN
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