RELÓGIO DO APOCALIPSE

domingo, 23 de junho de 2013

Anonymous publicam documentos secretos norte-americanos


A reação dos Anonymous ao escândalo de espionagem da NSA não se fez esperar.

O Anonymous publicou na Internet um conjunto de 13 documentos da National Security Agency (NSA) na sequência das últimas revelações sobre a atividade de espionagem da agência norte-americana. Diz o Gizmondo que os documentos revelam a visão estratégica da NSA para controlar a Internet e que parecem estar sobretudo relacionados com a operação PRISM.

Um dos destaques do tipo de informações presentes no documento diz respeito à existência de uma rede de partilha de informações de espionagem, que partilha os dados obtidos pela PRISM com parceiros da NSA em todo o mundo.

Como habitual, os documentos foram disponibilizados no Pastebin.

Recorde-se que tudo começou com uma história nos jornais americanos sobre o facto de a Verizon, uma empresa de telecomunicações, estar obrigada a entregar os registos telefónicos dos seus clientes à NSA. Entretanto, ficou-se a saber que esta operação era muito maior do que inicialmente se pensava e que não se resume aos registos telefónicos. Aparentemente, a NSA tem vindo ao longo dos últimos anos a recolher informações dos gigantes da tecnologia norte-americanos, como Facebook, Microsoft, Yahoo, Google, YouTube, Skype e Apple, entre outras. Neste rol de espionagem também se encontram as principais operadoras de telecomunicações, como a Verizon, AT&T e Sprint.


sábado, 15 de junho de 2013

"1984" volta aos tops após denúncias de espionagem


A publicação de notícias sobre a a rede espionagem norte-americana nas redes sociais está a provocar um aumento acentuado de vendas de 1984, o emblemático romance deGeorge Orwell sobre uma sociedade cerceada da liberdade de expressão.

Na Amazon, maior loja online do Mundo, o livro que Orwellescreveu em 1949 galgou mais de seis mil lugares em poucos dias, passando da posição 6208 do top de vendas para a 194ª.

Na origem desta procura estão as notícias reveladas pelo jornal britânico The Guardian que davam conta da existência do sistema PRISM, da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos, que prevê a vigilância de conteúdos de comunicação privada através dos principais servidores comerciais como a Google, Facebook ou Youtube, além de companhias telefónicas. O antigo elemento dos serviços de informações, Edward Snowden, de 29 anos, que denunciou a situação encontra-se em parte incerta, embora vários periódicos indiquem que está refugiado em Hong Kong.

A polémica obrigou mesmo o presidente norte-americano a fazer uma intervenção. Segundo Barack Obama, o sistema é um meio de combate contra o terrorismo, pelo que a sua utilização se justifica, "em nome da segurança dos norte-americanos".



terça-feira, 11 de junho de 2013

BIOCHIP OBRIGATÓRIO EM 2013


Lóbi gay


A Wikipedia define lóbi como “grupo de pessoas ou organização que têm como actividade profissional buscar influenciar, aberta ou veladamente, decisões do poder público, especialmente do poder legislativo, em favor de determinados interesses privados.” 

O processo de influência da tomada de decisão política é algo perfeitamente natural; é por essa razão que se vota no partido A ou B, que há quem se manifeste ou faça greve, que haja até cidadãos valentes e empenhados que fazem circular e-mails. É neste quadro se insere a petição entrega pela ILGA Portugal na AR. Mas que exista um lóbi gay enquanto “actividade profissional” como a que têm as associações empresariais, por exemplo, isso não existe. E é um facto.

A conotação de lóbi em Portugal é, no entanto, mais ampla. E no geral extremamente negativa porque se foca na ilegitimidade das acções. Por lóbi gay entende-se que os homossexuais estão bem colocados nas hierarquias de poder, manipulando os decisores por forma a favorecer os seus interesses próprios e prejudicando, por essa via, a maioria. A minoria exclui a minoria, entenda-se.

Esta visão é bastante redutora. Em primeiro lugar, parte do princípio que os gays estão todos bem colocados na vida, o que é falso. Há gays de todas as formas e feitios, profissões, cores, opções políticas e partidárias, rendimentos... A homossexualidade é um fenómeno transversal na nossa sociedade. Nem a homossexualidade é uma tara ou capricho de gente “bem” nem os homossexuais são mais inteligentes (e logo ricos) que os outros: são iguais! Estão por todo o lado. Em segundo lugar, esta visão considera que todos os gays se conhecem e identificam facilmente. Se 5% da população for homossexual (estimativa conservadora) há 500.000 em Portugal! A teoria cai por si só. Uma organização secreta de 500.000 pessoas em Portugal? Ridículo, não é? Em terceiro lugar, se esse lóbi é assim tão poderoso por que é que em Portugal a discriminação é tão forte que quase todos têm medo e NINGUÉM se assume publicamente, por que é que em Portugal a legislação continua a discriminar os homossexuais (casamento, adopção, código penal..) quando noutros países a situação já está resolvida? Que benefícios têm retirado os homossexuais desse lóbi? Estranho, não é?

Já ouvi dizer que o Paulo Portas, enquanto ministro, encheu o Ministério da Defesa de gays. Mas o que fez o Santana? E o Durão? E os outros todos? Não encheram os ministérios de heteros? Ou é apenas porque os gays, sendo minoria, são facilmente identificáveis e memorizáveis e outros factores (como a amizade hetero, a escola, o bairro...) não? Todos preenchem os quadros com gente da sua confiança, gente da sua envolvente que, no caso do Portas, pelos vistos eram gays. Mas confundir redes de conhecimento (mais ou menos legítimas) com lóbis organizados é perigoso. Todos nós temos redes de conhecimento a quem recorremos em situações diversas. Querer olhar para um caso em particular, isolar um factor e daí inferir uma lei geral é redutor. Ou será conveniente?

E se se preocupassem com os grupos de pressão organizados com muito dinheiro e interesses financeiros em áreas como a construção civil, branqueamento de capitais, fuga ao fisco ou tráfico de armas? Ainda estou à espera de descobrir acções deste secretíssimo, poderosérrimo e ameaçador lóbi gay.


Papa reconhece que há corrupção e lóbi gay no Vaticano


"Fala-se de lóbi gay e é verdade, ele existe", reconheceu

O Papa reconheceu a dificuldade da reforma da cúria romana ao referir-se a uma "corrente de corrupção" e à existência de um lóbi gay durante um encontro com religiosos latino-americanos.

A reforma da cúria, o Governo da Igreja católica, defendida por "quase todos os cardeais" nas reuniões preparatórias do último conclave, é um projeto "difícil", reconheceu o Papa numa reunião, a 06 de junho, com responsáveis da Confederação latino-americana e das Caraíbas dos religiosos e religiosas (CLAR).

Segundo uma síntese do que foi discutido nesse encontro de quase uma hora, revelada esta terça-feira pelo 'site' católico progressista Reflexão e Libertação, o papa acrescentou: "Na cúria, há pessoas santas, verdadeiramente, mas também há uma corrente de corrupção".

"Fala-se de lóbi gay e é verdade, ele existe", reconheceu ainda.

"Não posso fazer eu a reforma", continuou o chefe da Igreja Católica, que se confessou "desorganizado".

Esse será o trabalho da comissão de oito cardeais que o Papa nomeou e que deverá reunir-se pela primeira vez oficialmente em Roma no mês de outubro, acrescentou.


UE vai debater com EUA programa de vigilância PRISM


A Comissão Europeia está "preocupada" com as recentes notícias sobre o programa de vigilância PRISM e vai debater o tema com as autoridades norte-americanas na sexta-feira, disse hoje, em Estrasburgo, o comissário europeu Tonio Borg.

"A Comissão Europeia está preocupada com as notícias divulgadas recentemente na comunicação social de que os Estados Unidos da América [EUA] estavam a aceder a dados dos cidadãos europeus", afirmou o comissário europeu para a Saúde, num debate no Parlamento Europeu, lendo uma declaração em nome do executivo comunitário.

Tonio Borg disse que a Comissão Europeia quer esclarecimentos das autoridades norte-americanas e adiantou que a comissária para a Justiça, Viviane Reding, "vai tratar da questão com força e determinação na reunião ministerial entre a União Europeia (UE) e os EUA, na sexta-feira, em Dublin".

O comissário salientou ainda que "o caso PRISM, tal como apresentado na comunicação social, poderá reforçar as preocupações dos cidadãos europeus relativamente à utilização dos seus dados pessoais na internet".

fonte: Sol

Edward Snowden fugiu dos Estados Unidos depois de ter denunciado a existência do programa de espionagem com o nome de código PRISM


Edward Snowden fugiu dos Estados Unidos depois de ter denunciado a existência do programa de espionagem com o nome de código PRISM. Um sofisticado sistema da Agência Nacional de Segurança que permite intercetar dados de utilizadores de várias empresas como, por exemplo, o Facebook.

"A partir da minha secretária, eu podia aceder a informações quem quer que fosse, desde um juiz federal ao presidente, bastava ter o email pessoal" afirma Edward Snowden.

O informático de 29 anos refugiou-se em Hong-Kong, país que define com uma "forte tradição de liberdade de expressão" mas nem todos têm a mesma opinião.

"Penso que seria aconselhável deixar Hong-Kong porque temos acordos bilaterais com os Estados Unidos e temos a obrigação de respeitar esses acordos. Em Hong Kong não existe um vazio legal e penso que todos sabem disso" afirma Regina Ip, advogada e antiga secretária da Segurança.

Hong Kong e os Estados Unidos assinaram um acordo de extradição em 1996. Uma situação que para o professor universitário, Simon Young, não colide com os direitos de Snowden:

"Vir para Hong Kong foi, provavelmente, uma boa decisão não só porque temos leis de extradição que protegem os cidadãos - através do sistema judicial - mas também pela proteção dada aos requerentes de asilo."

Antes de abandonar os Estados Unidos, Snowden copiou os documentos que fez chegar à comunicação social. Diz que a passagem por Hong Kong é temporária e que o objetivo é pedir asilo à Islândia. Não exclui a hipótese de terminar os dias na cadeia por ter denunciado um programa que, afirma, permite intercetar "quase tudo", ou seja, chamadas telefónicas, emails e mensagens nas redes sociais.

fonte: Youtube

sábado, 8 de junho de 2013

Bilderberg de novo...


O encontro deste ano realiza-se em Grove Hotel, Hertfordshire,a norte de Watford, no Reino Unido

Está aí mais um encontro Bilderberg, que começou ontem, quinta-feira, dia 6 de Junho de 2013 e que se prolonga até domingo. Há muitas dúvidas e poucas certezas sobre estas reuniões, que levam quase seis décadas. Há quatro portugueses envolvidos este ano.

Afinal, o que é o grupo Bilderberg? Há quem lhe chame o Governo do mundo, capaz de orientar o rumo da economia, de influenciar governos e empresas e de condicionar a evolução de preços e transacções. Há quem digo que tudo isto é feito sem transparência democrática e até mesmo através de acções obscuras.
No sentido inverso, há quem garanta que não, que não passa de um grupo de reflexão, uma associação de elites - um "lobbie", é verdade, mas sem outros fins que não a discussão dos problema do mundo.

Para lá das dúvidas - tão bem geridas há 59 anos -, há a certeza de que o grupo não tem existência formal, nem organigrama. As reuniões são sempre fechadas à comunicação social e não são publicitadas nem promovidas.

Nos encontros Bilderberg estão presentes alguns dos homens mais poderosos do mundo ou seus representantes, mas apenas da Europa, Estados Unidos e Canadá. Ainda assim há registo de algumas excepções para russos, japoneses e chineses - gradualmente, a partir da década de 70.

O assento está garantido a banqueiros, milionários, donos das maiores companhias petrolíferas, magnatas da comunicação social, membros de algumas casas reais, presidentes de multinacionais - com destaque histórico para a indústria automóvel - e políticos - sejam eles presidentes, primeiros-ministros, ex-governantes ou funcionários europeus.

A reunião deste ano, que começa esta quinta e que acaba domingo nos arredores de Londres, vai ter quatro portugueses: Paulo Portas, António José Seguro, Durão Barroso e Francisco Pinto Balsemão. Vão ser dos poucos a saber realmente o que se passou lá dentro.

O primeiro português e o mais influente

O primeiro português a participar num encontro Bilderberg foi o embaixador Marcello Mathias, em 1963, nove anos após a primeira reunião do grupo. Ainda assim, a grande referência portuguesa é Francisco Pinto Balsemão, que marca presença ininterrupta desde 1981, sendo mesmo apontado como membro da cúpula dirigente da organização.

Foi o próprio Francisco Pinto Balsemão que organizou o único encontro realizado em Portugal, num hotel de luxo no concelho de Sintra, em 1999. É também ele que escolhe e convida anualmente os participantes portugueses.

Ao todo, somando já a estreia de António José Seguro este ano, já são 69 os lusos que passaram por estes encontros, sendo que alguns mais do que uma vez.

Durão Barroso, por exemplo, cumpre esta semana a sua quarta participação e Paulo Portas vai para a segunda. Para trás ficam as quatro vezes de Franco Nogueira, as três cada de Vítor Constâncio e António Guterres e as duas de Medeiros Ferreira, de Artur Santos Silva, de Faria de Oliveira, de Jorge Sampaio, de Ricardo Espírito Santo Salgado e António Borges.

O início

O primeiro encontro do grupo decorreu na cidade holandesa de Oosterbeek, em Maio de 1954. O palco da reunião foi o Hotel Bilderberg, nome que ficaria para sempre como designação do grupo.

O anfitrião – e considerado por isso o fundador – foi o príncipe Bernhard da Holanda, que contou desde logo com uma fortíssima presença de elementos ligados à casa Branca e ao Governo inglês.

Tendo como base os países da NATO, o objectivo era aproximar a Europa Ocidental e os Estados Unidos, lançando para a mesa a ideia de um futuro comum - os primórdios da globalização.

A ideia vingou e os encontros passaram rapidamente a ser dominados e geridos pelo império Rockefeler. Com raríssimas excepções, o grupo tem reunido pelo menos uma vez por ano, sempre em unidades hoteleiras de luxo e nos mais variados locais - dos dois lados do Atlântico.

Saibam quem são eles:


Alison Redford (Canada: Premier of Alberta)
Jürgen Trittin (Germany: Parliamentary Leader, Alliance 90/The Greens)
Soraya Sáenz de Santamaría (Spain: Vice President and Minister for the
Presidency)
Jutta Urpilainen (Finland: Minister of Finance
Christophe Béchu (France: Senator, and Chairman, General Council of Maine-et-Loire)
Nick Boles (Britain: Member of Parliament)
Kenneth Clarke (Britain: Member of Parliament, Lord Chancellor and Secretary of Justice)
Michael Noonan (Ireland: Minister for Finance)
Enrico Letta (Italy: Deputy Leader, Democratic Party)
Alexander Pechtold (Holland: Parliamentary Leader, Democrats ’66)
Mark Rutte (Holland: Prime Minister)
Jacek Rostowski (Poland: Minister of Finance)
Jorge Moreira da Silva (Portugal: First Vice-President, Partido Social Democrata)
Ali Babacan (Turkey: Deputy Prime Minister for Economic and Financial Affairs)
Mitchell Daniels, Jr. (US: Governor of Indiana)
John Kerry (US: Senator for Massachusetts)




Reino Unido recolhe secretamente informação americana


A agência de espionagem e segurança britânica, GCHQ, tem vindo a recolher secretamente dados de comunicação das maiores empresas americanas de Internet, com a colaboração da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos. A notícia é avançada pelo The Guardian.

O jornal britânico teve acesso aos documentos que mostram os diversos acessos que a agência GCHQ teve ao programa americano de recolha de dados, PRISM, pelo menos desde Junho de 2010, acrescentando que com estes dados foram criados cerca de 200 relatórios de espionagem, apenas no ano passado.

A GCHQ recusou-se a fazer comentários sobre a situação, referindo apenas que levam as suas “obrigações legais muito a sério”.

O jornal britânico refere ainda que as provas sobre o envolvimento da GCHQ na recolha de informação secreta vieram do mesmo documento que serviu de base para o relatório feito pelo Washington Post sobre o PRISM.

fonte: Sol

“Não queria ser papa”


Santo Padre admitiu que sente dificuldades do cargo e voltou a denunciar as injustiças

O papa Francisco admitiu ontem, no Vaticano, perante milhares de jovens alunos e professores de escolas jesuítas, que sente muitas dificuldades no exercício do cargo e afirmou que não queria ser chefe da Igreja Católica.

"Deus não teria abençoado alguém que tivesse vontade de ser papa. E eu não queria ser papa", explicou o Santo Padre. E, quando questionado sobre a recusa de viver no apartamento pontifical, revelou que precisava de "viver rodeado de pessoas". Ainda sobre a sua renúncia a benefícios associados ao cargo, Francisco voltou a insurgir-se contra as injustiças e as assimetrias no Mundo. Aliás, no Twitter escreveu: "comida deitada fora é alimento roubado aos pobres".

Anonymous recebem 54 mil dólares para criar site de informação


A máscara associada aos Anonymous é uma presença regular nas manifestações de todo o mundo, incluindo Portugal RUI GAUDÊNCIO

Financiamento colectivo servirá para hackers lançarem site noticioso. Doações foram 27 vezes superiores ao esperado.

O site de informação “independente” prometido pelos Anonymous está mais próximo. A campanha de crowdfunding (financiamento colectivo) lançada no final de Março chegou ao fim com um valor largamente superior ao que o grupo de hackers considerava necessário para avançar com o projecto. O objectivo era angariar dois mil dólares, mas em pouco mais de dois meses receberam doações no valor total de 54.588 dólares (41.662 euros, ao câmbio actual).

Numa nota divulgada nesta segunda-feira, o grupo de hackers e activistas (hacktivistas) agradece a “paciência” dos seguidores, diz reconhecer que o timing “é crucial” para um projecto com este modelo de financiamento e promete uma data de lançamento “sólida” para o próximo comunicado. Para já, limita-se a revelar alguns aspectos do novo site.

“Temos estado a trabalhar arduamente para criar algo limpo e prático, mas também divertido de usar. O Twitter está fortemente integrado – o Facebook, nem por isso. Recentemente, decidimos abandonar definitivamente os comentários públicos e substituí-los por uma funcionalidade social de chat”, lê-se. “Também não iremos anexar automaticamente o nosso .com [endereço] ou o nosso nome de utilizador a tudo o que tweetam – porque somos elegantes”.

Your Anon News – será esse o nome do site. É o mesmo que os promotores deste projecto têm utilizado no Twitter e no Tumblr, ao longo dos últimos dois anos, para reunir e difundir informação “vital”, contornar os “constrangimentos” a que os media tradicionais estão sujeitos e separar esse bloco noticioso de relevo dos “mexericos políticos e de celebridades” que “inundam” esses meios. O que pretendem agora é passar de agregadores a produtores.

Quando lançou a campanha de financiamento colectivo, o grupo prometia “criar um novo ambiente onde o conteúdo não é apenas determinado por fontes externas”, com “os melhores jornalistas independentes online” a acompanhar de forma permanente e aprofundada as notícias mais importantes. O “humilde” objectivo de angariar dois mil dólares foi traçado nessa altura, reconhecendo que só para pagar os servidores seriam necessários 3600 dólares.

Com um valor 27 vezes superior ao estipulado inicialmente, oshacktivistas por detrás do Your Anon News ganham força – e mais atenção – para pôr em marcha o seu plano: “É tempo de darmos as verdadeiras notícias, a toda a gente”. A participação popular também está prevista. O jornalismo-cidadão fará parte do processo noticioso do Your Anon News, com os contributos a serem seleccionados de acordo com critérios de “qualidade, autenticidade e relevância”.

Os Anonymous são um movimento global, aparentemente descentralizado e sem rosto. “Um site de notícias do Your Anon News pode ser algo como a Internet nunca viu, se decidir ignorar muitos dos princípios éticos endossados, mas às vezes esquecidos, pelos jornalistas tradicionais”, escreve o The Next Web. A esse respeito, a Businesseeek sublinha, num tom sarcástico, que “ainda nada foi dito sobre a política [do site] em relação a fontes anónimas”.

Recorde-se que os Anonymous retiraram o seu apoio ao WikiLeaks em Outubro de 2012. “Era uma grande ideia, arruinada por egos”, justificou então um dos elementos associados ao grupo.

fonte: Público

EUA espiam através do Google, Facebook e Apple


Fotografia © Gerardo Santos/ Global Imagens

O governo de Barack Obama tem acesso a dados dos servidores das mais poderosas empresas de Internet, nomeadamente Google, Microsoft, Facebook e Apple.

Um documento confidencial da agência norte-americana de Segurança Nacional dos EUA, divulgados pelo jornal britânico "The Guardian" e pelo norte-americano "The Washington Post", mostra que têm acesso a mails, fotografias, transferência de arquivos, vídeos e conversas através dos servidores de nove empresas: Microsoft, Yahoo, Google, Facebook, PalTalk, AOL, Skype, YouTube e Apple.

O programa secreto, cujo nome de código é PRISM, está em vigor há sete anos (nasceu durante a administração Bush no pós-11 de Setembro). Permite aceder aos servidores destas empresas, usadas em todos os pontos do globo, para reunir informação sobre os utilizadores, nomeadamento que estão no estrangeiro ou os cidadãos norte-americanos que estabeleçam contactos com cidadãos de outros paíse.

O documento, um powerpoint que tudo indica servirá para treinar agentes da NSA, afirma que estas informações estão a ser reunidas com o consentimento das empresas envolvidas. No entanto, algumas das empresas contactadas pelo "The Guardian" neguem que estejam a colaborar com a agência. "O Google preocupa-se imensamente com a segurança dos dados dos nossos utilizadores. Disponibilizamos informação de acordo com a lei, e analisados todos os pedidos cuidadosamente. Ciclamente, alegam que criámos uma "porta dos fundos" para o governo entrar nos nosos sistemas, mas o Google não tem uma porta dos fundos para que o governo aceda a informação dos utilizadores", responde, em comunicado, a empresa.

Um porta-voz da Apple, detentora dos equipamentos e software de iphones e ipads, disse que nunca tinha ouvido falar do PRISM.

O "The Wahington Post" adianta que o documento foi revelado por um antigo agente dos serviços de informações, que forneceu documentação, entre a qual uma apresentação em 'powerpoint' usada na formação de agentes, descrevendo a parceria entre a NSA e as empresas da internet.

A administração de Barack Obama teve hoje de justificar as razões para ter mantido, em segredo, a continuação de um programa primeiro conhecido há sete anos, no tempo do antecessor George W. Bush.

Josh Earnest, um porta-voz da Casa Branca, disse aos jornalistas, a bordo do avião Air Force One, que Barack Obama saúda o debate entre segurança e liberdades cívicas, mas está determinado a utilizar todas as ferramentas possíveis para manter a segurança nacional.

A revelação já foi criticada por organizações defensoras das liberdades individuais e da privacidade, que acusam o Governo de espiar os cidadãos.

Já deputados e legisladores asseguram que esta medida está protegida pela controversa Lei Patriota, adotada após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.



NSA está a gravar milhões de telefonemas de cidadãos

Espionagem do governo dos EUA na internet, a rede mundial de computadores tem o fluxo de dados rastreada pelo governo americano, dados das redes sociais e emails violados.

Pela primeira vez, a Agência de Segurança Nacional (NSA) está a gravar indiscriminadamente milhões de telefonemas de cidadãos norte-americanos, sejam ou não suspeitos de alguma coisa.

A Agência de Segurança Nacional (NSA) está a gravar milhões de telefonemas de clientes da Verizon, uma das maiores operadoras de telecomunicações dos Estados Unidos, devido a uma decisão secreta dos tribunais tomada em abril.

Segundo o jornal britânico "The Guardian", a ordem foi dada para os serviços secretos norte-americanos acederem à base de dados da Verizon, de forma a que a NSA possa recolher informações sobre todos os telefonemas que se fazem dentro dos Estados Unidos, bem como para países estrangeiros. O documento, ao qual o jornal teve acesso, revela pela primeira vez, durante a administração Obama, que milhões de telefonemas efetuados pelos norte-americanos estão a ser gravados e recolhidos de forma indiscriminada, independentemente de os visados serem ou não suspeitos de algo.

A ordem, assinada pelo juíz Roger Vinson, concede ao governo dos Estados Unidos uma "autoridade ilimitada" para aceder aos dados que considerar necessários durante um período de três meses, que termina a 19 de julho deste ano.

Conforme os termos da decisão, serão registados os números de telefone, tanto de quem fez a chamada como do destinatário, as suas localizações, a duração da chamada, a identificação dos intervenientes e os dias e horas em que as chamadas foram efetuadas. O conteúdo privado das conversas telefónicas também não estará protegido.

A medida não é comum nos Estados Unidos, uma vez que a NSA só costuma ter autorizações do género quando existe um suspeito específico ou a probabilidade de alguma ameaça para a segurança do país.

O "Guardian" contactou a NSA, a Casa Branca e o Departamento da Justiça para tentar perceber a razão da medida mas todos recusaram comentar. Um porta-voz da sede da Version em Washington também recusou fazer qualquer comentário para o jornal britânico.


segunda-feira, 3 de junho de 2013

Faça login a partir do seu estômago


A Motorola quer colocar chips nos nossos estômagos que sirvam como método de aceder a todos os aparelhos tecnológicos. Com este novo sistema nunca mais terá de memorizar passwords.

Idealmente cada um de nós terá uma password diferente para as várias contas de e-mail pessoais e de trabalho, Facebook, YouTube, LinkedIn, Blogspot... enfim, para qualquer site que necessite de um login.

Memorizar todas as palavras-chave ocupa demasiada memória e não são raras as vezes em que não conseguimos lembrar-nos dos acessos. E se houver uma maneira orgânica de o fazer? E se lhe bastasse engolir um chip de computador?

Durante a D11, uma conferência de inovação tecnológica que decorreu na semana passada, a responsável pela equipa de tecnologia da Motorola, Regina Dugan, apresentou a ideia inovadora de haver um pequeno comprimido no nosso estômago que, quando ativado, funcione como palavra-chave para aceder a qualquer smartphone, portátil, gadget ou qualquer outro aparelho onde tenhamos informação pessoal.

Caso esta ideia passe das mentes inovadoras para os nossos estômagos, irá simplificar bastante o processo de acesso a todos aparelhos, permitindo esvaziar a nossa mente com os mais variados caracteres que compõem cada password e transportar-nos para o futuro.

“A autenticação é irritante”, disse Dugan durante a conferência. “É tão irritante que apenas metade das pessoas o fazem, apesar de toda a informação pessoal que têm nos smartphones”.

Esta pílula tecnológica será ativada dentro do estômago de quem a ingerir, podendo ser ligada e desligada com o toque da pessoa junto do aparelho em questão. Mas esta seria uma necessidade diária, já que o chip com os nossos dados acabaria por ser expelido pelo nosso organismo.

Este tipo de tecnologia ingerível já anteriormente foi aprovada pela FDA (organização norte-americana que gere a alimentação e medicação), mas aplicada a casos de medicina, como, por exemplo, sensores que registam os horários de quando alguém tomou os seus comprimidos.

“Todas as manhãs, tomo vitaminas e de vez em quando alguns comprimidos, porque não juntar mais um?” questionou Regina Dugan.

De qualquer forma, este pode ser um método de tentar facilitar um processo complexo, que nos obriga a memorizar vários códigos e associá-los a determinados sites. Poderá não ser a melhor solução, mas é sem dúvida uma forma da Motorola dar um passo em direção ao futuro.


Os bilderbergs e o plano de morte global


fonte: Youtube

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