RELÓGIO DO APOCALIPSE

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

China censura protestos no Egipto


As autoridades de Pequim bloquearam todas as referências ao Egipto nas redes sociais, com receio de que a dinâmica reivindicativa se voltasse contra a liderança comunista na China.

Ontem terão sido também apagados os comentários às poucas notícias sobre a revolta dos últimos dias no Egipto, noticia a edição online do Wall Street Journal.

Uma atitude semelhante à tomada aquando de protestos na Rússia entre 2003 e 2005, e no Irão, há dois anos.

Desta feita, Pequim impediu a divulgação do número de mortos e do corte das telecomunicações.

A China, que vendeu milhões de dólares de armas ao país africano, alertou os seus cidadãos para reconsiderarem viagens com aquele destino, e aconselhou os que lá se encontrem a procurar ajuda do governo chinês.

Num jornal publicado pelo Partido Comunista chinês apresentava-se ontem uma reflexão sobre o regime democrático.

«Algumas democracias emergentes na Ásia e em África estão a ser contestadas a partir das ruas. A democracia ainda está longe da Tunísia e do Egipto», lia-se no Global Times.

Na internet, todavia, uma busca por Egipto resultava apenas numa mensagem: «De acordo com a lei, os regulamentos e as políticas em vigor, os resultados de busca não podem ser apresentados».

fonte: Sol

Quase 100 mil processados por partilha de ficheiros ilegais


Durante o último ano foram processadas quase 100 mil pessoas nos EUA devido à partilha de ficheiros ilegais através de sistemas P2P (peer-to-peer)

A informação é avançada pelo portal TorrentFreak, que refere que no total foram a tribunal 99.924 cibernautas norte-americanos, acusados de violação de direitos de autor por partilharem ficheiros ilegais em sites P2P.

Os números avançados pelo portal dizem respeito a cibernautas acusados em processos colectivos, ou seja, processos onde são acusadas diversas pessoas debaixo da mesma acusação.

Um dos objectivos das empresas com estes processos massivos, de acordo com o portal, é tentarem recuperar o dinheiro que perdem com os downloads ilegais, gastando pouco, porque defendem que é mais barato avançar com um processo colectivo do que processar os acusados um a um.

Com esta táctica, que está a ser utilizada sobretudo por estúdios dedicados à pornografia, as empresas acusadoras pedem uma média de mil dólares de indemnização por acusado.

De acordo com os dados do portal, que dizem respeito ao período entre 8 de Janeiro de 2010 e 21 de Janeiro deste ano, os 99.924 cibernautas arguidos foram processados em 80 processos.

fonte: Sol

Faxes ajudam a fintar bloqueio da Web no Egipto


Dois grupos de ciberactivistas estão a recorrer a aparelhos de fax para fintar o bloqueio da Internet imposto pelo Governo do Egipto

Os primeiros a recorrer a faxes para ajudar os manifestantes contra o regime de Hosni Mubarak foram os membros do grupo Anymonous, conhecidos defensores do WikiLeaks.

Segundo o El País, estes ciberactivistas começaram a utilizar aparelhos de fax para enviar a organizações egípcias documentos com o conteúdo de telegramas diplomáticos divulgados pelo site de Julian Assange relativos a violações dos direitos humanos no país.

Pouco depois um outro grupo, denominado Telecomix, resolveu fazer o mesmo.

Mas em vez de utilizarem o fax para divulgar documentos do WikiLeaks, os membros deste grupo de ciberactivistas estão a enviar mensagens onde explicam como se pode fintar o bloqueio à Internet imposto pelo Governo do Egipto.

fonte: Sol

domingo, 30 de janeiro de 2011

Caças sobrevoam o Cairo onde estão milhares de manifestantes


Milhares de egípcios demonstram a sua força na Praça Tahir e pedem que Mubarak parta

Vários aviões de caça estão a sobrevoar a capital egípcia a baixa altitude, num dia em que milhares de manifestantes continuam a protestar na praça Tahir, símbolo dos protestos.

A praça Tahrir tem sido palco de confrontos nos últimos dias entre a polícia e manifestantes que protestam contra o regime do presidente Hosni Mubarak.

Milhares de manifestantes no local eram hoje, domingo, vigiados por um contingente militar que delimitou um perímetro em torno da praça, mas a atmosfera era menos tensa.

"Os soldados são nossos, são do povo", disse um dos manifestantes à Lusa, enquanto outro criticou a actuação da polícia, acusando-a de, concertadamente com o regime, "fazer as pessoas sentirem-se inseguras e usar o seu descontentamento como desculpa para matar inocentes".

Entretanto, a administração Obama revelou que não começou ainda a discutir a possibilidade de suspender a ajuda americana ao Egipto, assegurou hoje a secretária de Estado, Hillary Clinton.

A chefe da diplomacia americana sublinhou que o presidente egípcio, que é contestado pela população, ainda não fez o suficiente pela democratização do país, mas mostrou ser partidária de "uma transição ordenada".

Enquanto isso, na praça de Tahir, a multidão insiste em pedir a saída de Mubarak.

fonte: JN

Reserva alimentar deve ser uma prioridade política para Portugal


Guardar aliementos para enfrentar situações de crise alimentar, catástrofes naturais ou convulsões sociais inesperadas é algos que preocupa pouco os portugueses.

Portugal deve dar prioridade política à constituição de uma reserva alimentar, defendeu hoje o presidente da AICEP, Basílio Horta.

Basílio Horta, presidente da AICEP , alertou para o aumento dos preços dos bens alimentares a nível internacional e para a elevada dependência de Portugal face ao exterior.

"Ter uma reserva alimentar é uma questão de prioridade política", declarou o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), acrescentando que Portugal "tem terras disponíveis" e deve aproveitá-las para "não continuar a importar dois terços do que consome".

O presidente da AICEP falou à Lusa após um pequeno-almoço sobre o sector agro-alimentar, organizado pela Vida Económica, sublinhando que as exportações têm aumentado e representam já cerca de 11% do total nacional, "o que revela um grande esforço por parte do setor". Ainda assim, a balança comercial ainda apresenta um défice de €4 mil milhões.

Pôr os campos a produzir

Basílio Horta frisou que se torna "cada vez mais relevante a criação de uma reserva alimentar que passa por todo o género de alimentos" e que é preciso incentivar a produção agrícola, face ao aumento dos preços dos alimentos e das matérias-primas.

Recorde-se que Portugal depende em mais de 80% do exterior para suprir as suas necessidades só no sector dos cereais. O país apenas é auto-suficiente em vinho, leite, hortofrtícolas e carne.

No subsector do azeite Portugal começa agora a aproximar-se da autosuficiência, após quatro décadas de grande dependência do exterior, nomeadamente de Espenha.

fonte: Expresso

I WANT YOUR INTERNET OFF


Haverá dois sóis em 2012


Uma segunda estrela pode aparecer no céu já em 2012, revelou Brad Carter, professor de Física da Universidade Southern Queensland, na Austrália.

Segundo o investigador, uma explosão dez milhões de vezes mais brilhante que o sol formar-se-á e aparecerá Betelgeuse - uma estrela em fim de ciclo devido ao fim do combustível no seu centro.

Brad Carter frisa que, com a explosão na nebulosa de Orion, «a terra receberá de imediato um intenso brilho durante um breve período de tempo, cerca de duas semanas, vindo a desvanecer-se posteriormente e podendo não ser visível em todos os pontos da terra». Outros investigadores, contudo, são adversos a esta teoria, defendendo que a explosão pode provocar um buraco negro a uma distância de 1.300 anos luz do nosso planeta.

A detonação da velha estrela do céu nocturno - Betelgeuse - fará com que se possa observar uma chuva de neutrinos, iluminando o céu de noite. Esta explosão não afectará a vida na terra, já que a Betelgeuse é formada por elementos existentes na terra como alcatrão, ouro, prata e urânio.

Brad Carter afirma que a presença desta nova estrela só irá beneficiar a Terra já que «fornecerá elementos necessários para a sobrevivência e continuidade da espécie animal». Após a explosão, a mistura dos componentes da nova estrela farão com que a noite na terra seja 99 por cento iluminada, tornando-se também em dia.

Esta notícia, segundo o news.com.au, está a ser encarada como um presságio do apocalipse. Associado ao «Star Wars», a provável explosão da Betelgeuse já está a despertar o pânico entre algumas pessoas, provocando a procura a produtos enlatados e locais onde se possam abrigar.

fonte: TVI 24

Inquérito federal conclui que crise podia ter sido evitada


A crise mundial de 2008 foi um desastre «evitável» causado por falhas generalizadas na supervisão governamental das operações financeiras, má gestão empresarial e jogadas de risco negligentes em Wall Street, concluiu um inquérito federal nos Estados Unidos.

A comissão que investiga a crise apontou o dedo em várias direcções: acusou duas administrações, culpou a Reserva Federal (FED) e outros reguladores por terem permitido uma mistura calamitosa de operações: empréstimos hipotecários nefastos, venda de dívidas a investidores e apostas arriscadas em títulos suportados pelas dívidas.

«A maior tragédia é aceitarmos que ninguém poderia ter previsto este cenário e que nada pudesse ser feito», pode ler-se no relatório da investigação, citada pelo The New York Times. «Se aceitarmos esta realidade, ela vai repetir-se outra vez».

Enquanto o painel de investigadores da Comissão de Inquérito à Crise Financeira acusa várias instituições financeiras de «ganância», «incompetência» ou ambas, algumas das falhas mais graves encontram-se ao nível estatal, o que é embaraçoso para ambas as partes. Porém, o painel era dividido também em opostas linhas partidárias, o que poderá ter diminuído o impacto das conclusões.

O relatório critica principalmente dois presidentes da Reserva Federal: Alan Greenspan, dirigente quando a bolha imobiliária rebentou, e o seu sucessor, Ben S. Bernanke, que não previu a crise, mas desempenhou um papel crucial na resposta.

A comissão realizou audições ao longo de 19 dias e entrevistas com mais de 700 testemunhas. Este material deverá ser divulgado online.

Muitas destas conclusões têm sido amplamente faladas, mas o conjunto de entrevistas, documentos e testemunhos, juntamente com o aval da Administração Obama, imprime autoridade e uma vitória clara das teorias que já vinham sendo defendidas por outros especialistas, entre as quais o documentário de Charles Ferguson, Inside Job.


fonte: Sol

Google bloqueia resultados relacionados com downloads ilegais


O Google está a filtrar os resultados das buscas que sugerem sites que estejam relacionados com downloads ilegais

Kent Walker, no blog de políticas públicas da Google, afirma que «mesmo sendo difícil saber com segurança quais as palavras que são utilizadas numa pesquisa para encontrar conteúdos protegidos, vamos trabalhar para evitar que os resultados que aparecem automaticamente sejam disponibilizados».

Este compromisso tinha sido afirmado em Dezembro, e agora o site Torrentfreak vem afirmar que esta medida já está em vigor, assegurando que o Google Instant já não mostra os resultados que estejam relacionados com downloads que possam ser suspeitos de violar os direitos de autor.

Segundo o site já não aparecem os resultados que estejam relacionados com Megauload, Rapidshare e BitTorrent

fonte: Sol

sábado, 29 de janeiro de 2011

Manifestante egípcio atingido a tiro

Egipto em estado de alerta máximo e internet bloqueada


Desde o início dos protestos já morreram seis pessoas

As forças de segurança egípcias estão em estado de alerta máximo desde a madrugada, sendo esperadas milhares de pessoas nas ruas de várias cidades, incluindo a capital, onde o influente opositor reformista Mohamed ElBaradei se irá juntar aos protestos contra o Presidente, Hosni Mubarak.

Com a vaga de contestação a entrar hoje no quarto dia consecutivo – e um balanço acumulado de seis mortos, quatro manifestantes e dois polícias – há relatos esta manhã de um bloqueio quase total dos serviços de internet e comunicações textuais por via telefónica, que foram até agora usados pelos manifestantes para se organizarem.

O Governo terá mesmo dado ordens aos quatro principais fornecedores de internet no país (Link Egypt, Vodafone/Raya, Telecom Egypt, Etisalat Misr) para cessarem os seus serviços, afectando as ligações ao exterior de clientes privados, empresas, bancos, escolas e até departamentos governamentais. A empresa norte-americana de monitorização da Internet Renesys, que confirmou a interrupção de serviços no Egipto, avaliou que esta suspensão “não tem precedentes na história da Internet”.

Há relatos igualmente de que foram detidas durante a noite várias figuras de topo dos movimentos de oposição ao regime, sobretudo da Irmandade Muçulmana – o maior no Egipto – depois de a organização ter declarado pela primeira vez oficialmente que apoiava os protestos populares.

O Governo de Mubarak, há três décadas no poder, afirmou estar aberto ao diálogo, mas também avisou que tomaria “medidas firmes” para responder à vaga de protestos, que copia a revolta popular na Tunísia, a qual culminou com o derrube do chefe de Estado, Zine al-Abidine Ben Ali. Os manifestantes exigem o afastamento de Mubarak e protestam contra a subida dos preços, o desemprego e o exercício autoritário do poder no país que permite quase ou nenhuma oposição.

É esperado que hoje os protestos sejam os maiores desde terça-feira, contando agora com a participação de ElBaradei – figura de estatuto internacional, ex-director da agência nuclear das Nações Unidas e prémio Nobel da Paz em 2005 – o qual chegou ao Cairo ontem à noite com a “disponibilidade” para liderar a “transição política” no país, “se a população assim o quiser”. Os primeiros sinais são de enormes congregações populares ao início desta tarde, logo após as orações de sexta-feira.

“Isto é uma revolução. Todos os dias vamos aqui voltar”, prometia um jovem manifestante, de 16 anos, ontem à noite em Suez, onde foram registadas escaramuças com a polícia pela madrugada dentro, e onde tinham morrido três dos quatro manifestantes nos confrontos com as forças de segurança.

Obama apela a reformas

Ainda ontem à noite, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pôs na mesa pela primeira vez o seu peso político desde o início da crise no Egipto, insistindo que é “absolutamente crítico” que o regime do Cairo faça reformas.

Cuidadoso nas palavras, para evitar qualquer sinal de abandono de Mubarak – um importante aliado para o Ocidente – Obama não deixou porém de dizer com clareza que sente “simpatia” para com os manifestantes que expressam agora as suas “frustrações reprimidas” face à ausência de mudanças significativas. “Sempre lhe disse [a Mubarak] que assegurar que avançam nas reformas – políticas, económicas – é absolutamente crucial para o bem-estar a longo prazo no Egipto”.

fonte: Público

Sócrates afirma que Governo não precisa dos conselhos do FMI


fonte: RTP

A Natureza em revolta

As opiniões, teorias, estudos e até filmes falam, explicam e divergem sobre a evolução do Mundo e o destino que nos espera. Mas, existe um facto que ninguém descura, que é o aumento das catástrofes naturais e a intensidade com que estas têm surgido e o grau de destruição que têm deixado por todo o Mundo.

Para além da atividade direta do Homem sobre a Natureza, a expansão da população mundial e a urbanização contribuem e muito para o aumento das catástrofes naturais. 1 em cada 3 pessoas vive a 100 quilómetros do litoral, em 13 das 19 grandes cidades mundiais, com mais de 10 milhões de habitantes. Sendo uma das consequências do aquecimento global a subida do nível do mar, que poderá colocar em perigo milhões de vidas nos próximos anos. Por exemplo, na Indonésia, nos últimos anos, desapareceram 24 ilhas por causa das catástrofes naturais, revelou o ministro indonésio dos Assuntos Marítimos, à agência oficial Antara. “Os cientistas prevêem que a Indonésia possa perder, pelo menos, duas ilhas até 2030”, alertou.

200 milhões em risco, em 2008

Em 2008, mais de 300 catástrofes naturais fizeram cerca de 236 mortos e deixaram 200 milhões de pessoas sem recursos. E, em 2009, foi lançado o relatório “Redução dos riscos de catástrofe: balanço mundial 2009”, o primeiro do género produzido pela ONU. Neste documento é salientado o facto das alterações climáticas, a degradação do Ambiente e a urbanização anárquica estarem a afetar as populações de todo o Mundo.

“Cada país tem a capacidade e o dever de redobrar os esforços para responder a este apelo, para prevenir as catástrofes naturais e atenuar os seus efeitos”, dizia Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas. “Todos nós sabemos que os pobres e os países em desenvolvimento são aqueles que mais sofrem com as catástrofes”, comentou, referindo-se, nomeadamente, ao Bangladesh, à China e à Índia.


Chávez ameaça director de banco

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ameaçou hoje nacionalizar o Banco Provincial, do grupo espanhol Banco Bilbao Vizcaya Argentária (BBVA), se não cumprir com um decreto presidencial sobre financiamento de obras em habitações expropriadas em Dezembro de 2010.



O Presidente venezuelano, falando numa conferência de imprensa, pegou no telemóvel e ligou para o banco dizendo: "Quero falar com o presidente do Banco Provincial, porque se o Banco Provincial se negar a cumprir a Constituição, se negar cumprir um decreto presidencial, então vou nacionalizar o Banco Provincial, não tenho nenhum problema, eu pago-lhes o que custa esse banco".

Hugo Chávez falava da entrega de habitações a famílias de pessoas que foram burladas por empresas constructoras e perante as quais telefonou ao presidente do banco Provincial, Pedro Rodriguez. "Senhor presidente do Banco Provincial, é o presidente (Hugo) Chávez e estou aqui em directo na rádio e televisão e repito-lhe com todo o respeito o que já disse: Se o Banco Provincial não está disposto a cumprir as leis, os decretos presidenciais, comece a pensar em me entregar o banco", disse. O Banco Provincial é a terceira maior instituição bancária da Venezuela.

fonte: DN

Gripe A no Mundo - H1N1

WikiLeaks revela o que há de podre nos intestinos do poder


Manifestações violentas lançam o caos no Egipto


Continuam os protestos em várias cidades do Egipto a exigir o fim do regime liderado pelo presidente Hosni Mubarak. O Governo decretou o recolher obrigatório.

Governo egípcio decretou hoje, sexta-feira, o recolher obrigatório no Cairo, Alexandra e Suez para tentar travar os milhares de manifestantes que, ao quarto dia, continuam na rua a exigir a queda do regime de Mubarak, no poder há 30 anos.


O exército saiu às ruas e juntou-se à polícia para travar as manifestações, com tiros de balas de borracha, granadas de gás lacromogénio e canhões de água. Há notícias de quatro mortos, três no Cairo e um em Suez, e de várias dezenas de feridos.

As comunicações, entre elas a Internet, estão cortadas, para impedir a mobilização dos manifestantes. Nada que tenha impedido que, após as orações habituais da sexta-feira, os egípcios se tenham reunido para protestar. Quatro jornalistas franceses que estavam a acompanhar os protestos foram detidos, tendo sido libertados após mais de uma hora de negociações.

O líder da opisição, Mohammed ElBaradei, foi apanhado pelos canhões de água e ficou retido dentro de uma mesquita cercado por polícias. Mais tarde, acabou por ser colocado sob prisão domiciliária. ElBaradei regressara ao Egipto na quinta-feira à noite disposto a liderar os protestos por uma mudança de regime no país.

Vários líderes internacionais, como Barack Obama e Hillary Clinton, apelaram já à calma.


fonte: DN

Cinco detidos por ataque informático pró-WikiLeaks


A polícia britânica deteve cinco jovens, com idades entre os 15 e os 26 anos, por suspeita de envolvimento no grupo de activistas 'hackers' Anonymous, que recentemente levou a cabo uma série de ataques informáticos a sites de companhias internacionais que cortaram os serviços financeiros ao WikiLeaks.

Paypal, Visa e MasterCard cortaram todas as vias de o WikiLeaks poder receber apoio financeiro de apoiantes, depois de uma fuga de informação que fez chegar à posse do fundador do site, Julian Assange, 250 mil documentos diplomáticos dos EUA, muitos deles confidenciais ou secretos, que começaram aos poucos a serem divulgados com o apoio de vários jornais internacionais.

Segundo o The Guardian, os jovens foram detidos por suspeita de terem bombardeado sites com pedidos sucessivos de acesso, deitando os servidores abaixo, acto que é ilegal no Reino Unido e pode ser punido com multas até cinco mil libras. A investigação tem como alvo o grupo Anonymous, começou no ano passado e é feita em conjunto com autoridades europeias e norte-americanas, adiantou a Scotland Yard.

fonte: DN

Alerta sobre medicamento à venda também em Portugal


A Sanofi-Aventis foi obrigada a enviar aos médicos franceses um alerta sobre o risco de lesão hepática provocado pelo medicamento que detém a última "molécula vedeta contra os problemas do ritmo cardíaco". O aviso terá de ser emitido a todos os clínicos da União Europeia, incluindo Portugal, onde este fármaco também está à venda.

Segundo o Libération, os pacientes que já estão a tomar Multaq "devem contactar o seu médico para realizar um exame hepático sanguíneo", alerta a agência francesa do medicamento, isto apesar de em França ainda não terem sido "efeitos hepáticos daquela gravidade" em pacientes tratados com este medicamento.

A Agência Europeia de Medicamentos considera que, após a descoberta de dois casos graves de lesões hepáticas, há motivos suficientes para uma acção urgente relativamente ao Multaq, com a molécula dronedarona. Além de uma alteração do rótulo, para indicar a existência do risco de lesão, a agência vai reavaliar o perfil risco-benefício relativamente a este medicamento. E pede aos médicos que façam um exame hepático aos pacientes antes de lhes ministrar Multaq.

fonte: DN

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Gasóleo sobe dois cêntimos na próxima semana


Está prevista uma queda dos preços dos combustíveis na próxima semana, mas o gasóleo vai aumentar em dois cêntimos o preço, avança o Diário Económico.

Como explica o jornal, os preços praticados pelas gasolineiras têm como base a cotação média da gasolina e do gasóleo na semana anterior. Tendo em conta que, segundo dados da Bloomberg, ambos desceram esta semana 2,62% e 0,88%, poderá antecipar-se uma descida dos preços dos combustíveis a partir de segunda-feira, escreve o jornal.

O aumento de dois cêntimos no gasóleo a partir de 1 de Fevereiro deve-se à nova fórmula de cálculo do preço máximo de venda dos biocombustíveis que as petrolíferas nacionais são obrigadas a incorporar no gasóleo rodoviário, por imposição do Governo, explica ainda o DE.

fonte: Sol

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Maior região avícola do Japão afectada pela epidemia de gripe das aves


Trabalhadores enterram galinhas mortas pela gripe das aves, no Japão

A maior região avícola do Japão está a ser afectada por uma epidemia de gripe das aves, que já provocou o abate de mais de 400 mil frangos na prefeitura vizinha de Miyazaki, na ilha Kyushu, indicou hoje, quarta-feira, um responsável local.

Para impedir a propagação do vírus, as autoridades da prefeitura de Kagoshima, situada a Sul de Kyushu, ordenaram a eliminação de 8600 frangos e proibiu a deslocação de 5,22 milhões de aves de capoeira num raio de 10 quilómetros em torno de uma exploração agrícola, onde quase 200 frangos foram encontrados mortos.

Na prefeitura vizinha de Miyazaki, dois aviários foram afectados pelo vírus H5 desde o início do ano e o abate de 420 mil aves de capoeira foi decidido pelas autoridades.

A prefeitura de Kagoshima produziu em 2009 a maior quantidade de carne de frango do Japão, indicou a agência de imprensa Jiji.

fonte: JN

Cinco membros da Anonymous detidos no Reino Unido por ciberataques


Detidos teriam participado em ataques contra sites que deixaram de fornecer serviços à Wikileaks

Cinco suspeitos da autoria de ciberataques foram detidos no Reino Unido. Pertencerão à rede Anonymous, que apoiou a WikiLeaks.

Os detidos têm entre 15 e 26 anos e são suspeitos de ter levado a cabo ataques informáticos contra “sites” de empresas que bloquearam o acesso a contas de transferência de dinheiro para a WikiLeaks, liderada por Julian Assange e responsável pela divulgação de diversas mensagens diplomáticas secretas.

Entre os “sites” que foram atacados estão o da PayPal e a Mastercard. O grupo que perpetrou os ciberataques é uma coligação difusa de "hackers e cidadãos comuns, identificados como Anonymous. Manifestou apoio à WikiLeaks, mas sobretudo oposição ao que considerou ser uma tentativa de censura ilegítima por parte do Governo dos EUA, que tentou abafar a divulgação dos telegramas diplomáticos obtidos pela organização de Assange.

As detenções ocorreram em várias zonas do Reino Unido – West Midlands, Northamptonshire, Hertfordshire, Surrey e Londres. Os suspeitos poderão ser condenados a penas até dez anos de prisão e a multas que poderão rondar os 5700 euros.

Segundo o comunicado da polícia, citado pela AFP, “as detenções estão relacionadas com ataques de negação de serviço levados a cabo na Internet por um grupo que se apresenta como Anonymous”. Os “hackers” terão lançado um ataque que inviabilizou o acesso a vários “sites”.

Segundo a polícia britânica, a investigação foi conduzida em conjunto com responsáveis europeus e norte-americanos.

No início de Dezembro já tinham sido detidos dois holandeses, um de 16 e outro de 19 anos, acusados de levar a cabo ataques contra “sites” que privaram a WikiLeaks do seu financiamento.

fonte: Público

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Japão deve sacrificar 410 mil frangos para combater surto de gripe aviária

Aves serão abatidas em granja na cidade de Miyazaki
Objetivo é impedir proliferação da doença


Agentes de saúde no Japão preparam recipientes para abrigar aves contaminadas pela gripe

O Japão vai sacrificar cerca de 410 mil frangos de uma granja na cidade de Miyazaki, no oeste do país, para combater um surto de gripe aviária, disse uma autoridade do país. A decisão foi tomada após cerca de 20 animais terem sido encontrados mortos na manhã de domingo (23).

Autoridades decidiram sacrificar todos os frangos mantidos no complexo para impedir a proliferação da doença, segundo uma autoridade do Ministério de Agricultura do país. A granja está localizada a poucos quilómetros de outra propriedade, onde o abate de cerca de 10 mil aves já está em andamento.

No sábado, o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, implementou uma força tarefa para conter o foco de gripe aviária, afirmaram as autoridades. Este foi o primeiro caso da doença na cidade desde 2007. Em Miyazaki, quase 900 quilómetros ao sudoeste de Tóquio, um surto de febre aftosa no ano passado forçou o abate de quase 300 mil animais. As informações são da Dow Jones.

fonte: G1

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Irão pode estar a trabalhar na arma atómica em segredo


Agência Internacional de Energia Atómica não consegue garantir que o Irão não esteja a produzir armas nucleares.

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Yukiya Amano, afirmou hoje à AP que não pode garantir que o Irão não esteja a trabalhar secretamente em armas nucleares.

Os comentários de Yukiya Amano refletem o seu desapontamento com o colapso das negociações, no sábado, entre os dirigentes de Teerão e os de seis potências - os cinco membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas (China, Estados Unidos, Federação Russa, França e Reino Unido) e a Alemanha.

Este encontro acabou com os seis a falharem na tentativa de convencer Teerão a dissipar receios de uma atividade encoberta, autorizando uma monitorização acrescida do seu programa nuclear pela agência da ONU.

Amano disse à AP que "a cooperação [do Irão] não é suficiente", especificando: "Não podemos fornecer garantias da ausência de atividades nucleares [não declaradas] ou sobre a natureza exclusivamente pacífica das atividades nucleares do Irão."

fonte: Expresso

Governo propõe 20 dias de salário por cada ano de trabalho


O Governo propôs hoje, segunda-feira, aos parceiros sociais reduzir de 30 para 20 dias de salário por cada ano de trabalho as indemnizações a atribuir nos casos de despedimento.

O limite máximo da indemnização a pagar será, segundo a proposta hoje apresentada, o equivalente a 12 meses de sálário, apurou o DN.

Este novo esquema das indemnizações aos trabalhadores por conta de outrem só se aplicará aos novos contratos, soube o DN à margem da reunião da Concertação Social, que decorre hoje em Lisboa.

A proposta visa reduzir o valor devido aos trabalhadores despedidos.

Os parceiros sociais estão hoje sentados à mesa para discutir o regime das indemnizações. A proposta do Executivo terá ainda outro pilar: o fundo autónomo que será obrigatório e totalmente financiado pelas empresas, diz o documento que o Governo levou às negociações. Este fundo será gerido por uma entidade pública e três ou quatro instituições privadas.

fonte: DN

Fundo para indemnizações obrigatório suportado pelas empresas


O Governo vai avançar com a criação de um fundo para pagamento de indemnizações em caso de despedimento, que será totalmente suportado por contribuições das empresas. Esta é a proposta do Executivo apresentada hoje, segunda-feira, aos parceiros sociais.

Segundo o documento, a que o DN teve acesso, o fundo terá cariz obrigatório e a comparticipação da contribuição será "definida pelas indemnizações a atribuir aos trabalhadores".

"As contribuições são geridas em regime de capitalização real no âmbito de um fundo autónomo", pode ler-se ainda no documento, que o Governo levou hoje, segunda-feira, para a reunião de concertação social.

Este regime será aplicado apenas aos novos contratos, pressupondo a criação de uma conta individual para cada empresa.

O fundo deverá ser gerido por uma entidade pública e simultaneamente três ou quatro entidades do sector privado que serão seleccionadas através de concurso público.

fonte: DN

domingo, 23 de janeiro de 2011

Mystery UFO Light over China July 2010

Projeto de lei: anonimato na web pode penalizar bloguers


Proprietários de blogs, fóruns e sites com funcionalidades semelhantes terão que ter cuidado ao permitir que outras pessoas façam comentários nas páginas sem se identificar, ou poderão ser penalizados em função do anonimato. Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados, de autoria do deputado Gerson Peres (PP-PA), transfere para os bloguers a responsabilidade por opiniões que se constituam em crimes contra a honra - calúnia, injúria oudifamação - de qualquer pessoa.

Para evitar os comentários anônimos, na prática, o dono do blog fica obrigado a moderá-los. Caso contrário, o ofendido poderá acionar a Justiça Civil para a reparação do dano moral. O projeto também diz que o Poder Judiciário poderá aplicar multa de R$ 2 mil a R$ 10 mil ao proprietário do blog que permitir a publicação dos comentários ofensivos. Ainda de acordo com o a proposta, todos os blogs serão obrigados a fazer registo com o nome completo, CPF e identidade de seu proprietário no site Registro.BR.

Segundo Peres, nos meios tradicionais de comunicação o controle dos crimes contra a honra é maior e passível de responsabilização civil e penal. "Os blogs, fóruns e demais sites de publicação de artigos e opiniões, porém, não contam com norma similar que permita a proteção das pessoas. Essa lacuna legal impede que os autores de tais crimes sejam responsabilizados", afirma.

O diretor da Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília (UnB) é favorável à moderação. Para Antônio César Brasil Júnior, o maior problema dos blogs são as mensagens anónimas. "As publicações sem identificação nunca são isentas. Se o autor do blog aceita a divulgação, ele também deve ser penalizado", diz.

O professor de Direito Público, também da UnB, Mamede Said, concorda com a responsabilização do dono do blog. "O site acaba sendo um espaço pessoal do bloguer. Se o comentário está num local criado por ele, é justo que o autor seja punido. A Constituição Federal veda o anonimato exatamente para que as pessoas que se sintam ofendidas tenham o direito de ir à Justiça", ressalta o docente.

Apesar de concordar com a moderação, Mamede Said faz uma ressalva. "Eu acho razoável que o bloguer faça a filtragem. Por outro lado, ele pode acabar tirando a liberdade de expressão dos frequentadores do site. Existem comentários que são ofensas gratuitas, que não contribuem para o debate. Em outros casos, no entanto, as contribuições devem ser aceitas. Só se justifica o bloqueio ao comentário gratuitamente ofensivo", diz Said.

Bloguers

A jornalista Isabela Azevedo mantém desde o início do ano o blog http://donaisabela.blogspot.com (http://bit.ly/92Y3oH). A página retrata - a exemplo da própria autora - o cotidiano de pessoas que decidem sair da casa dos pais para morarem sozinhas. Isabela sempre moderou a página. "Apesar dos blogs serem uma oportunidade de interação e livre expressão dos internautas, o site é de responsabilidade de quem escreve e propõe o debate", acredita a bloguer. Isabela concorda com a aplicação de multas para aqueles que descumprirem a lei.

Brasil Júnior discorda que se estipulem valores entre R$ 2 mil e R$ 10 mil para as multas. "Cada caso é um caso. Às vezes, um blog pode ser sustentado por interesses económicos e pode merecer uma multa acima do teto estipulado no texto da lei", acredita o diretor da Faculdade de Tecnologia da UnB.

Said também concorda com a aplicação das multas. Mas ele acredita que a responsabilização para o autor do site deve ser apenas civil. "Algum tipo de multa tem que haver. Entretanto, como o bloguer não é autor do comentário, apesar de estar propagando a ofensa, é razoável que ele responda apenas civilmente e não criminalmente", conclui Said.

O projeto de lei (PL-7131/2010) tramita na Cãmara em regime de urgência, e aguarda apreciação em plenário, ainda sem data definida.

fonte: terra

Mundo exige nova ordem alimentar


O preço dos alimentos básicos está novamente numa espiral ascendente. Se a tendência se mantiver, é provável que o planeta tenha de enfrentar uma crise alimentar e de mal nutrição idêntica à de 2008, alerta o Banco Mundial, nas suas previsões semestrais. Para a FAO, a chave para uma segurança alimentar a longo prazo reside no reforço do investimento na agricultura.

Em 2011, a economia mundial vai crescer a um ritmo mais lento. O PIB global não deverá ir além dos 3,3% (contra 3,9%, em 2010), embora os países em desenvolvimento continuem a crescer mais do que os países ricos (6%, em média). Apesar desta disparidade, os preços dos alimentos subiram muito nos países mais pobres, em alguns casos na ordem dos dois dígitos. A situação é particularmente preocupante nos países do Golfo pérsico, altamente dependentes de importações. No Médio Oriente e no Norte de África, estima-se que 37 milhões de pessoas (cerca de 10% da população destas regiões) sofram de fome e mal nutrição.

O rápido crescimento da fome e da mal nutrição ocorridos desde a crise alimentar de 2008, revelam que o actual sistema global de distribuição de alimentos é inadequado e requer mudanças estruturais urgentes, defende Jacques Diouf, director-geral da FAO, o organismo das Nações Unidas para a alimentação e agricultura. "O preço dos alimentos e a crise económica tiveram um impacto severo em milhões de pessoas em todo o Mundo. Nos últimos meses, o preço da maioria das commodities agrícolas disparou", acrescenta. De acordo com último relatório da FAO, o índice de preços médio alcançou os 205 pontos, em Novembro de 2010, apenas sete pontos abaixo do 'pico' atingido em Junho de 2008. Açúcar e óleo foram os preços que mais subiram.

Os preços internacionais da farinha subiram 12%, nas primeiras semanas de Dezembro, face a idêntico período de Novembro e os mercados estão agora preocupados com as inundações na Austrália, que vão reduzir drasticamente as colheitas. O preço do milho subiu 50% desde Julho, tendo permanecido estável em Novembro e nos primeiros dias de Dezembro, enquanto o preço do arroz, que se manteve estável até Outubro, voltou a subir em Novembro e Dezembro, face às previsões revistas em baixa das produções na Tailândia e no Vietname (dois dos principais países exportadores).

Globalmente, a produção de cereais em 2010 poderá ter ficado 1,4% abaixo da registada no ano anterior, apesar da pressão do aumento da procura, que excede a produção mundial. Em consequência, os stocks diminuíram em 2% e os preços aumentaram.

Para o director-geral da FAO, o investimento na agricultura é a resposta mais adequada, a médio e a longo prazo. Os países deficitários em alimentos deveriam receber apoio técnico e financeiro para incrementar a produtividade dos seus sectores agrícolas tornando-os mais resilientes face às crises. Isto também significa um maior investimento em programas de protecção social e de segurança alimentar, a par de informações actualizadas sobre os mercados. Os pequenos produtores deveriam ter facilidades de acesso aos meios de produção e às tecnologias necessárias, tais como sementes de alta qualidade, fertilizantes e alfaias agrícolas.

fonte: Expresso

E se a desobediência bancária se pega?


Um ex-director na sua filial num paraíso fiscal está a tentar impedir as ilegalidades cometidas pela instituição

Um paladino da transparência bancária ou apenas um bancário desejoso de vingança e dinheiro? Rudolf Elmer, um suíço de 55 anos, ex-director da filial do banco Julius Bär (BJB) nas ilhas Caimão, abriu desde 2003 uma daquelas guerras que parecem impossíveis de ganhar.

Para já, o último round foi-lhe favorável. Na passada quinta-feira, o tribunal de Zurique obrigou-o a pagar uma multa de 7200 francos suíços (5500 euros), quando a acusação pedia oito meses de prisão e uma multa de dois mil francos. O Ministério Público voltou a detê-lo horas depois da sentença. Mas o seu caso está a correr o mundo.

Rudolf deve ter tido uma vida antes de se tornar bancário. Mas os relatos na comunicação social - na sua maioria fornecidos pelo funcionário - dão-no como tendo trabalhado no banco Credit Suisse, na firma KPMG e no banco que o viria a tornar famoso.

A sua aventura começou quando, em 1994, foi promovido a vice-director (chief operating officer) da filial do BJB no paraíso fiscal das ilhas Caimão.

O banco pode não ter um nome familiar, mas não é uma casa qualquer. É uma das tradicionais instituições financeiras de Zurique fundada em 1890 pelo famoso banqueiro Julius Bär, tem 3800 empregados, escritórios abertos na Suíça, em Frankfurt, Milão, Genebra, Dubai, Ilhas Caimão, Nova Iorque, Singapura e Hong Kong. Segundo informação institucional, em Setembro de 2005, comprou dois bancos privados e parte do gigante UBS AG, tornando-se apenas na "maior instituição privada de gestão de fortunas da Suíça". E, a julgar pelo que conta Rudolf Elmer, um banco especialista naquilo que se designa por "planeamento fiscal agressivo", mas cujo resultado é a prosaica fraude e evasão aos impostos.

A vida poderia ter sido boa no paraíso das Caraíbas, na quinta praça financeira do mundo. Mas Rudolf conta que, à medida que foi subindo na hierarquia, lhe iam pedindo cada vez mais coisas menos regulares, ilegais. Diz que alertou os seus chefes, que nada fizeram.

Foi um período em que lhe devem ter chegado pelo menos os ecos da acção judicial interposta em 2000 pelo então manager de David Bowie, Tony Defries, que perdeu os seus activos de dezenas de milhões de dólares num esquema fraudulento do BJB e outros bancos. A acção foi arquivada por falta de jurisdição.

"Eu fazia diariamente uma cópia de segurança do servidor do banco e levava informação para casa [para trabalhar]." "[E] algumas vezes esquecia-me dela, sobretudo na época em que fiquei doente", conta num relato elabora pelo site Swissinfo.

O que diz o polígrafo

Ora, no Verão de 2002, segundo os documentos da WikiLeaks, soube-se que as autoridades fiscais norte-americanas tinham dados das contas bancárias do BJB que permitiam chegar aos rendimentos não declarados dos seus clientes. As leis das Ilhas Caimão não permitem nem às suas autoridades de supervisão aceder a essa informação e é por isso que, desde 2006, as autoridades norte-americanas incluíram as Ilhas Caimão entre os países que mais as preocupam.

O BJB iniciou uma investigação. Foram feitas buscas a casa dos empregados e inquéritos vários, entre os quais o polígrafo.

A prova do polígrafo é, aparentemente, uma prática habitual. Os técnicos contratados pelo BJB vieram da American Poligraph Association, que tem, entre os seus clientes, além dos organismos judiciais, empresas e grupos privados, actuando ao abrigo do Employee Polygraph Protection Act of 1988 (EPPA).

Como a informação divulgada estava na posse de muito poucas pessoas, Rudolf tornou-se o principal suspeito. E, mesmo de baixa médica, foi obrigado ilegalmente a passar pelo teste do polígrafo. Fez alguns testes, mas - alegando questões de saúde - recusou-se a prosseguir. O seu inquiridor, Lou Criscella, viria mais tarde a ser processado por Rudolf por ter violado as regras legais do uso do polígrafo. O BJB alegou que a lei norte-americana não se aplicava nas Ilhas Caimão.

Mas os resultados dos inquéritos com o polígrafo foram pouco claros. O ambiente turvou-se. Segundo a WikiLeaks, o BJB tentou incriminar Elmer pela divulgação de documentos produzidos, mesmo após o seu afastamento. O seu chefe aconselhava-o a mergulhar no mar, de preferência bem fundo. À noite, recebia chamadas telefónicas a "sugerir" que, para bem da sua família, deixasse o país. Rudolf acabou despedido.

Perseguido na Suíça

"Ao perder o emprego, voltámos para a Suíça e trouxe comigo alguma daquela informação", continua Rudolf. Foi só mais tarde - insiste - é que se apercebeu do seu valor. "[Em desespero], comecei a utilizar os dados na minha defesa."

Encontrou emprego em 2003, mas não contou aos seus novos empregadores o que se estava a passar com o BJB. O banco, por seu lado, prometeu - segundo o bancário - não levantar problemas. Administradores do BJB ameaçaram-no, caso se queixasse à polícia. Tudo estaria bem, desde que não processasse o banco por usar o polígrafo ou pela demissão.

O BJB, contudo, nunca deixou de pensar no seu principal suspeito.

Contratou a firma de detectives Ryffel AG e manteve a pressão. Novamente, o telefone de casa a tocar à noite com ameaças. Rudolf queixou-se várias vezes à polícia de estar a ser perseguido. Carros seguiam-no para todo o lado. Havia sempre pessoas postadas à frente da sua casa ou da escola da filha de seis anos. A creche ficava a apenas 900 metros de casa, mas a mãe, apavorada, ia sempre buscá-la. Mesmo no autocarro, havia homens da Ryffel a vigiá-las, até serem parados pela polícia, sem que nada lhes acontecesse. À noite, vinham carros parar à porta de casa e incomodavam os vizinhos. Tudo foi reconhecido em tribunal, em 2007.

Em resposta, Rudolf assume que escreveu emails anónimos com ameaças. Se não parassem, enviaria dados dos clientes para o fisco suíço ou para a comunicação social.

"A situação era aterradora. Vivíamos apavorados e pensei que o banco estava por detrás de tudo e foi por isso que enviei os emails, mas nunca ameacei ninguém ou fiz ameaças de bomba", conta, referindo-se à sede de Zurique. Elmer escreveu ao presidente do BJB. Deu-lhe a entender que era tempo de se proteger e à sua família e forneceu-lhe indícios da informação que poderia libertar. O banco ofereceu-lhe 500 mil francos pelo seu silêncio, mas Rudolf recusou e fez queixa.

Nada feito. A lei suíça, por se tratar de uma pessoa singular, não considera a proposta feita como corrupção. O procurador até lhe disse que deveria ficar contente com a oferta do BJB. E as actividades da agência Ryffel tão-pouco eram contra a lei. Não há lei suíça que proíba a perseguição de pessoas por entidades privadas. Rudolf tentou outras instituições - como fundações de protecção a crianças. Em vão.

O BJB iniciou então uma queixa contra Elmer. Acusaram-no de "roubo de material com intenções criminais", tal como declarou Martin Somogyi, porta-voz do Julius Bär. Roubo?, questiona-se Rudolf. "Eu tinha autorização para guardá-lo." O banco acusa-o de usar a informação para chantagear. Rudolf responde que apenas ameaçou o banco de revelar rendimentos dos seus clientes não declarados ao fisco para reclamar o cumprimento da lei, como o pagamento à Segurança Social e para o seguro de saúde.

No final, a queixa foi arquivada devido à recusa do banco em abrir à investigação os dados das Ilhas Caimão.

2006 parece ter sido o ano em que a iniciativa passou para o lado de Rudolf Elmer. Como diria mais tarde: "Tornar público o que sei e falar de mim reforçam a minha protecção." Dirigiu-se às agências noticiosas, mas nenhuma quis pegar nos seus assuntos. Pôs uma acção contra o segredo bancário no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. E na mesma altura um CD chegou à revista financeira Cash. Foram publicados dados bancários dos clientes do BJB, contribuintes relapsos, na sua maioria alemães, mas com os nomes em branco.

Preso e desempregado

Apontado como suspeito, Rudolf viu a casa revirada, computadores vistoriados, acabou na prisão por 30 dias, mas foi libertado por falta de provas. E perdeu o emprego por falta de confiança dos seus empregadores.

No ano seguinte, em Dezembro de 2007, nova acção contra o banco a reclamar os seus direitos - falta de pagamento pelo BJB da Segurança Social e do seguro de saúde - e ainda por perseguição pelo BJB a si e à sua família pela agência Ryffel AG.

Ao mesmo tempo, o site espelho da WikiLeaks nos Estados Unidos, lançado em 2007, "pôs no ar" dados do BJB. O banco tentou então retirar credibilidade à informação difundida, mas cruzou o oceano, contratou a firma de advogados Lavely & Singer e interpôs uma acção no tribunal de São Francisco para impedir a divulgação e fechar esse site espelho, o que conseguiu a 15 de Fevereiro de 2008. Ao longo de duas semanas, todavia, o mesmo material apareceu noutros sites, noutros países. E a WikiLeaks ganhou o recurso. "Vivemos numa época em que as pessoas podem fazer boas coisas e coisas terríveis sem serem responsabilizados pela justiça", declarou o juiz Jeffrey S. White aos jornais.

O banco desistiu da sua queixa contra a WikiLeaks em Março de 2008 e o site começou a divulgar documentos que provavam a acusação de Elmer sobre o uso do BJB para evasão fiscal.

Rudolf criou o seu próprio site para contar a história do processo (www.swisswhistleblower.com), mas rapidamente alargou o seu âmbito para defender a transparência bancária. "Quero também apoiar os governos e instituições na luta contra a sonegação fiscal, a corrupção e outros negócios imorais", explica. Um dos casos por desvendar é o do próprio Presidente do México, Carlos Salinas, cuja fortuna, garante, passou pelo BJB, nas Ilhas Caimão.

Em 2009, por questões de protecção e com um novo emprego, deixou a Suíça com a sua família e foi para as Ilhas Maurícias, no Índico.

E esta semana, a dois dias da sessão final do processo por violação reiterada do segredo bancário em 2008, espionagem industrial e coerção sobre outros empregados, Elmer apareceu em Londres, para, numa conferência de imprensa com o fundador do site WikiLeaks, anunciar que dentro de semanas será libertada informação bancária secreta.

O desafio jornalístico passou a ser descobrir a quem pertenciam essas contas. Mais de dois mil pessoas com muito dinheiro, 40 políticos, 200 contas de empresas multinacionais, artistas e gente importante que foge aos impostos.

A ousadia foi excessiva. O procurador Bergmann do tribunal de Zurique declarou logo que Elmer não aprendera a lição e que só manifestava desrespeito para com a lei e os tribunais. Rudolf entrou no tribunal de Zurique filmado pelas agências noticiosas. Saiu condenado, mas com uma multa muito aquém da pena de prisão pedida pelo procurador.

"Cometi erros, mas quanto ao fundamental, que diz respeito às praças financeiras offshore, como as Ilhas Caimão, não me arrependo de nada." E recorreu da decisão. Horas depois, o procurador ordenou a sua detenção por considerar que o anúncio de Londres violava as leis suíças que sustentam o sigilo bancário.

Rudolf, desta vez, passou a ser seguido pelo mundo inteiro. E juntou-se a outros "denunciantes" de práticas ilegais, possíveis pelas regras do segredo bancário. O banco suíço USB foi recentemente forçado a dar às autoridades dos Estados Unidos dados bancários de mais de quatro mil clientes. O grupo Stanford foi fechado nos Estados Unidos devido a fraudes denunciadas por quadros da instituição. Todos eles passaram a ser convidados para conferências internacionais como denunciantes de crimes.

O que acontecerá à banca, se o exemplo se pega?

fonte: Público

Serviço noticioso lamenta ter divulgado estudo falso sobre alterações climáticas


Weymann disse que Hisas foi informada do problema antes da publicação do artigo

O aumento da temperatura do planeta em 2,4ºC até 2020 é a conclusão de um estudo considerado falso, divulgado anteontem pelo Eurekalert!. O serviço noticioso sobre ciência “lamenta profundamente” o sucedido.

“O comunicado de imprensa foi prontamente removido do Eurekalert! e a equipa está a tomar as medidas necessárias para corrigir a situação com todos os jornalistas que o leram”, escreveu ontem em comunicado este serviço online, gerido pela AAAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência), que publica a revista “Science”.

Mas entretanto, vários meios de comunicação internacionais publicaram a notícia esta terça-feira, incluindo a agência de notícias francesa AFP e a espanhola EFE.

O artigo em questão foi submetido por Marshall Hoffman, da empresa de relações públicas Hoffman & Hoffman, em nome da organização não governamental argentina, Universal Ecological Fund (Fundación Ecológica Universal). Nela se dava conta de um “ritmo de aquecimento global inconsistente com outras fontes de informação credíveis sobre alterações climáticas”, escreveu ontem a Eurekalert!.

O estudo concluía que a temperatura do planeta iria aumentar 2,4ºC até 2020, com graves consequências para o fornecimento mundial de alimentos. “Isto está a acontecer muito mais depressa do que esperávamos”, escreveu no artigo Liliana Hisas, directora-executiva da FEU e autora do estudo.

“Confiamos, acima de tudo, na organização que submete os trabalhos para garantir a veracidade do conteúdo científico do comunicado”, explicou ao jornal "The Guardian" Ginger Pinholster, da AAAS. Neste caso, “um jornalista do Guardian alertou-nos terça-feira em relação ao comunicado”, explicou. “Contactámos imediatamente um especialista em alterações climáticas que nos confirmou que a informação lhe causava muitas dúvidas. Por isso, retirámos o comunicado do Eurekalert!”.

O serviço escreve que “lamenta profundamente que o sistema tenha falhado”.

Climatólogos consideram conclusões alarmistas

Os climatólogos já alertaram que esse aumento na próxima década é alarmista e seria mesmo impossível. “2,4ºC em 2020 representa seis a sete vezes a taxa de aumento da temperatura projectada”, lembrou ao jornal “The Guardian” Gavin Schmidt, climatólogo da NASA (agência espacial norte-americana). Na opinião de vários peritos, Hisas não levou em consideração a influência exercida pelos oceanos, que absorvem calor e que alteram os efeitos do aumento das concentrações de gases com efeito de estufa na atmosfera.

De acordo com o climatólogo Ray Weymann, “o estudo contém um erro importante, na medida em que confunde o aumento da temperatura dita ‘de equilíbrio’ com a subida da temperatura ‘transitória’”, cita a AFP.

Weymann salientou que Hisas foi informada deste problema antes da publicação do artigo. “A autora do estudo foi advertida por vários especialistas deste erro mas disse que já era muito tarde para o corrigir”, acrescentou.

Por sua vez, Hisas garante que as suas conclusões principais foram avaliadas e aprovadas por um cientista argentino, Osvaldo Canziani, e que não pretende despublicar o artigo. “Simplesmente vamos para a frente com isto. De momento não tenho escolha”, disse ao “The Guardian”. “O cientista com quem trabalhei verificou tudo e, de acordo com ele, não existem erros.” Canziani, um dos antigos cientistas que participaram nos relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental da ONU para as Alterações Climáticas), explicou que esta projecção se baseou no último relatório do IPCC, publicado em 2007, e em outros dados entretanto publicados.
O Eurekalert! é um serviço noticioso não lucrativo, gerido por um consórcio global de instituições na área da ciência, tecnologia, saúde e ciências sociais. O acesso aos artigos científicos é gratuito.

fonte: Público

Estado paga multas dos partidos


O PCP viu uma coima passar de três mil para trinta mil euros, tudo por causa da “intenção legislativa de responsabilização pessoal” dos dirigentes partidários. Este partido defendia que o culpado era o “órgão donde emanam as decisões sobre as contas”, o secretariado. Mas o Tribunal Constitucional (TC) entendeu que cada um dos dez membros do secretariado devia ser responsabilizado. Só que com as novas regras da Lei do Financiamento dos Partidos isto deixa de ser relevante, porque agora, até as multas aplicadas aos dirigentes passam a ser acrescentadas às despesas do partido, as quais são subsidiadas pelo Estado.

“Ficaria gorada a intenção legislativa de responsabilização pessoal, duplicando-se, de algum modo, a responsabilização do partido infrator, entretanto, sancionado.” Foi assim que, há quatro meses, o TC travou a pretensão de um partido em transferir a responsabilidade de uma coima dos seus dirigentes para um órgão interno. E a responsabilização direta dos agentes políticos tem feito escola nos acórdãos, à medida que o TC avalia as contas anuais e de campanha dos partidos.

Machada ao TC

No início do ano, o TC tinha enviado para o PCP as guias para pagamento das coimas aplicadas relativas às “irregularidades e ilegalidades” das contas partidárias de 2005. Entre os punidos estavam o atual candidato à presidência da república, Francisco Lopes, e o secretário-geral do partido, Jerónimo de Sousa.

O TC, invocando a “intenção legislativa de responsabilização pessoal”, rejeitou o requerimento, insistindo que as guias tinham sido “emitidas para cada um dos responsáveis individuais e não para o órgão em causa”. Esta foi uma das matérias em que houve alteração sub-reptícia à lei. A legislação aprovada no parlamento, em novembro e promulgada um mês depois pelo presidente da república, passou a admitir como despesas declaráveis de um partido as coimas a si aplicadas. Mas a lei também passa a prever que as multas decretadas contra os seus dirigentes possam ser inscritas nas despesas. Estas mudanças representam uma verdadeira machadada na jurisprudência realizada pelo TC, ao longo dos últimos anos.


sábado, 22 de janeiro de 2011

Blackwater, o exército-sombra dos Estados Unidos

Um dos mais poderosos exércitos-sombra do mundo, composto por mercenários, a Blackwater é tão secreta que nem os membros do Congresso norte-americano sabem das suas actividades.

Durante a guerra do Iraque, a administração Bush, além da máquina militar que colocou no terreno, enviou um exército-sombra denominado Blackwater, o mais poderoso exército privado do mundo, composto por mercenários contratados.

Fundada por Erik Prince em 1996, a Blackwater, sedeada nos Estados Unidos da América, na Carolina do norte, é tão secreta que as suas baixas em combate não são conhecidas, os seus crimes não são punidos e o próprio Congresso norte-americano não tem acesso a qualquer informação acerca da organização ou das suas actividades.

A primeira vez que a maioria das pessoas teve conhecimento da sua existência foi em 2004, quando quatro dos seus operacionais cairam numa emboscada, no Iraque, tendo sido mortos e arrastados pelas ruas como troféu.

Com cerca de 23 mil operacionais em actividade, espalhados por nove países, e mais 20 mil contratados de prevenção, os mercenários da Blackwater consideram-se a si mesmos como estando acima de qualquer lei. Em actividade também dentro dos Estados Unidos da América, fortemente armados e circulando em carros sem identificação pelas cidades do país, são considerados por alguns como uma ameaça à democracia.



fonte: DN

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