RELÓGIO DO APOCALIPSE

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Queda de Satélites e Jogo Illuminati

The Secret Story - Verdade Oculta

Aumento da carga horária




O projecto do governo de aumento do horário de trabalho 
-cria condições para o despedimento de milhares de trabalhadores 
-agrava o desemprego, a exploração e a conflitualidade 
-não aumenta a competitividade das empresas
por Eugénio Rosa 

RESUMO DESTE ESTUDO 

O aumento do horário semanal dos trabalhadores por conta de outrem a tempo completo determinaria 315,7 milhões de horas a mais de trabalho gratuito. Em remunerações não pagas corresponderia a 1.761 milhões € que os trabalhadores não receberiam. O aumento do horário semanal em 2,5 horas determinaria a redução em 5,9% do valor hora, o que significaria que todos os trabalhadores passariam a receber menos pelas horas extraordinárias que fizessem e em todas as remunerações que fossem calculadas com base no valor hora. O aumento do tempo de trabalho anual em 315,7 milhões de horas criaria condições para que mais de 183.000 trabalhadores pudessem ser considerados "excedentários pelos patrões, dando origem a dezenas de milhares de despedimentos. E isto porque se dividirmos aquele total de horas a mais – 315,7 milhões – pelo número de horas que, segundo o Eurostat, se trabalha em média por ano em Portugal que é 1719 horas antes do aumento (na Alemanha, segundo o mesmo Eurostat, apenas se trabalha, em média, 1.655 horas/trabalho/ano, e os trabalhadores portugueses são acusados por governantes da Alemanha de trabalharem pouco), obtém-se 183.704, que corresponde ao número de trabalhadores que podiam ser considerados "excedentários" pelos patrões, ou seja, com menos 183.704 trabalhadores as empresas teriam ao seu dispor, com o aumento do horário semanal em 2,5 horas, o mesmo tempo de trabalho para produzir que têm actualmente, e muitos milhares seriam despedidos. O maior problema das empresas neste momento não é produzir mais, mas sim conseguir vender o que já produzem actualmente, pois com a redução significativa do poder de compra da população e maiores dificuldades em exportar vendem cada vez menos. 

A "norma tampão" constante do projecto do governo PSD/CDS é uma autêntica burla e visa enganar jornalistas e a opinião pública. Segundo essa norma (nº2 do artº 8º do projecto), o empregador para poder aumentar o horário de trabalho teria de manter o emprego liquido. No entanto, o projecto considera que apenas o despedimento colectivo e por extinção do posto de trabalho é que contam para a redução do emprego liquido. Portanto, o despedimento de trabalhadores contratados a prazo ou com qualquer outro tipo de contrato não entram no cálculo da redução de emprego liquido. Por outro lado, e segundo também nº3 do mesmo artigo, a redução do emprego determinada por despedimentos colectivos ou por extinção do posto de trabalho pode ser compensado pela admissão de trabalhadores com qualquer tipo de contrato, incluindo os contratados a prazo, que se forem despedidos depois não entram, segundo o projecto, para o cálculo de redução do emprego liquido. Assim, empresas como Jerónimo Martins, Sonae, e Autoeuropa, que têm centenas de trabalhadores contratados a prazo ou temporários podem, segundo o projecto do governo, aumentar o horário de trabalho semanal em 2,5 horas de todos os trabalhadores e, depois, despedir uma parte de trabalhadores a prazo ou temporários que considere excedentários, pois estes não entram, se forem despedidos, para o cálculo do emprego liquido segundo a definição que consta do projecto de lei do governo PSD/CDS. 

O governo afirma no seu projecto de lei, que o aumento do horário de trabalho "visa contribuir para a recuperação da economia promovendo a competitividade e o crescimento das empresas e a criação de emprego". Relativamente à criação de emprego já mostramos que aconteceria precisamente o contrário. Em relação ao aumento de competitividade e recuperação da economia sucederia o mesmo. O aumento do horário semanal do trabalho determina uma redução, em média, de 5,9% no valor hora. Como os custos salariais das empresas representam entre 15% a 30% dos custos totais (varia de empresa para empresa), isso acarretaria que aquele aumento determinaria um redução nos custos totais entre 0,9% e 1,8%. Portanto, não é com reduções desta dimensão que se aumentará a competitividade das empresas portuguesas. Este governo insiste num "modelo de desenvolvimento" esgotado e onde Portugal não tem quaisquer possibilidades em competir – modelo baseado em baixo salários – como países como a Índia, a China e mesmo os países do leste da Europa. Para além disso, ao reduzir o poder de compra da população através quer do aumento do desemprego quer por meio da diminuição dos rendimentos só poderá dificultar a recuperação económica prolongando e tornando mais profunda a crise. 

Finalmente, o aumento do horário de trabalho e a imposição pelo governo de trabalho gratuito determinaria o aumento da conflitualidade e da desmotivação a nível das empresas. E isto ainda mais quando todos os sindicatos já afirmaram que irão resistir a este retrocesso civilizacional. Em Portugal, como é conhecido, a conquista do horário semanal de 40 horas só foi conseguido com muitas lutas dos trabalhadores e só depois é que foi consagrado em lei. Para além disso, causará, por aumento do cansaço do trabalhador devido ao alargamento da jornada de trabalho e à insatisfação, mais sinistralidade, mais doenças profissionais, e mais defeitos na produção. Esta medida só poderá ser interpretada como a intenção deliberada deste governo de ultra-direita em agravar a saúde e a conflitualidade, em aumentar a exploração e as desigualdades no país.

O governo PSD/CDS apresentou na Assembleia da República o Projecto de Lei nº 36/11 para aumentar o horário semanal em 2,5 horas. E contrariamente ao que é afirmado no preâmbulo do projecto, o aumento do horário de trabalho semanal não criará emprego (pelo contrario, criaria condições para que o ritmo de destruição de emprego se intensifique); não irá melhorar a competitividade das empresas (apenas aumentará a exploração dos trabalhadores à custa do aumento do trabalho gratuito e da redução do salário/hora); e não ajudará a recuperação da economia (muito pelo contrário, aprofundará e prolongará a recessão). É tudo isto que se mostrará 

O AUMENTO DO HORÁRIO DETERMINARIA UM ACRÉSCIMO DE 315 MILHÕES DE HORAS DE TRABALHO NÃO PAGAS, CRIANDO CONDIÇÕES PARA O DESPEDIMENTO DE MILHARES DE TRABALHADORES 

Para que o leitor possa ficar com uma ideia mais clara da forma como o aumento do horário semanal em 2,5 horas cria condições para aumentar o ritmo de destruição de emprego em Portugal que já é muito elevado (só no 3º Trimestre de 2011, foram destruídos 39,9 mil postos segundo o INE) vamos fazer umas contas muito simples. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, no 3º Trimestre de 2011, o numero de trabalhadores por conta de outrem somava 3.838.500. Se retirarmos a este total os trabalhadores da Função Publica e das empresas públicas (757.000) que não sofrerão aumento de horário de trabalho porque o governo pretende apropriar-se dos seus subsídios de férias e de Natal restarão 3.081.500 por conta de outrem. Retirando os que estão a tempo parcial (274,4 mil, segundo o INE) ficarão 2.807.000. Admitindo que estes trabalhadores aumentarão o seu horário semanal de trabalho em 2,5 horas, e que trabalham apenas 45 semanas por ano obtém-se 315.787.500 de horas a mais de trabalho pelas quais os patrões não terão de pagar qualquer remuneração. Se dividirmos este total de horas pelo número que, segundo o Eurostat, se trabalha em média por ano em Portugal que é de 1719 horas (na Alemanha, segundo o mesmo Eurostat, são apenas 1.655 horas/trabalho/ano, e eles dizem que os trabalhadores portugueses trabalham pouco) – obtém-se 183.704 , que corresponde precisamente ao número de trabalhadores que podiam ser considerados em "excesso" pelos patrões; ou seja, com menos 183.704 trabalhadores as empresas teriam ao seu dispor o mesmo tempo de trabalho que têm dispõem actualmente. Com o aumento do horário semanal criar-se-iam assim as condições para os patrões poderem despedir dezenas de milhares de trabalhadores. 

Com a recessão económica, o problema mais grave que enfrentam as empresas não é aumentar a produção, mas sim o de vender o que já produzem, pois está-se perante também uma crise de excesso de produção não em relação às necessidades reais da população, mas sim relativamente ao que esta pode comprar, devido à quebra grande nos seus rendimentos reais. E recorde-se que não se considerou o aumento do horário de trabalho dos 274,4 mil trabalhadores a tempo parcial pois, de acordo com o nº 2 do artº 3º do projecto de lei do governo, "o aumento é aplicável aos trabalhadores a tempo parcial em proporção do respectivo período normal de trabalho semanal ". 

O PROJECTO DO GOVERNO FACILITA A SUBSTITUIÇÃO DE TRABALHADORES EFECTIVOS POR PRECÁRIOS, E A "NORMA TAMPÂO" DO GOVERNO É UMA BURLA E VISA ENGANAR A OPINIÃO PÚBLICA

Procurando responder à critica de que a proposta de lei de aumentar o horário de trabalho iria criar condições para acelerar a destruição de emprego e, consequentemente, iria fazer disparar ainda mais o desemprego, o governo introduziu uma norma no seu projecto – artº 8º – que, segundo ele, funcionaria como "norma tampão" já que dispõe que " o aumento do período de trabalho previsto na presente lei não pode ser aplicado pelo empregador em caso de destruição liquida de emprego " (nº1). No entanto, nos números seguintes do mesmo artigo define " destruição líquida de emprego" de forma a permitir ao empregador despedir trabalhadores efectivos e substitui-lhos por trabalhadores precários mais baratos sem qualquer segurança de emprego. Assim, o nº 2 do artº 8ºdo mesmo artigo dispõe que apenas se "considera que ocorre destruição liquida quando não se verifica a admissão de trabalhadores, em numero igual, no prazo de 30 dias a contar da cessão de contrato de trabalho abrangido pordespedimento colectivo ou por extinção de posto de trabalho "; portanto, só contam para a redução do "emprego liquido" os despedimentos colectivos e por extinção do posto de trabalho. Os contratos a prazo ou quaisquer outro tipo de contratos de trabalho não entram para o cálculo da redução do emprego líquido. 

Assim, empresas como Jerónimo Martins, Sonae, Autoeuropa, etc que têm elevado número trabalhadores contratados a prazo ou temporários podem, segundo o projecto do governo, aumentar o horário de trabalho semanal em 2,5 horas, e depois despedir uma parte de trabalhadores a prazo ou temporários, pois estes não entram, se forem despedidos, para o cálculo do emprego liquido segundo a definição que consta do projecto de lei do governo PSD/CDS. E no caso de despedimento colectivo ou por extinção do posto, que contam para a redução do emprego liquido, basta que a empresa, de acordo com o nº 3 do artº 8º do mesmo projecto comunique, no prazo de 30 dias, ao serviço do ministério de Emprego com competência para isso, " a admissão de trabalhadores que permitam assegurar a manutenção do nível de emprego " para a situação ficar sanada. E aqui o projecto nada diz sobre o tipo de contrato dos trabalhadores que poderão ser admitidos, o que leva à conclusão que o patronato poderá aumentar o horário de trabalho e simultaneamente despedir trabalhadores efectivos e substitui-los por trabalhadores com contrato a prazo ou temporários, pagando salários mais baixos. E mais tarde poderá despedi-los pois estes já não contam para a redução do emprego liquido. Desta forma, a "norma tampão" do governo PSD revela-se uma autêntica burla e visa claramente enganar a opinião pública e os jornalistas. 

O PROJECTO DO GOVERNO PSD/CDS PERMITE A APROPRIAÇÃO PELO PATRONATO DE 1.761 MILHÕES € DE REMUNERAÇÕES E REDUZ O VALOR DA HORA DE TRABALHO EM 5,9% 

Segundo o Boletim de Estatística do Ministério do Emprego, em Outubro de 2010, a remuneração média base dos trabalhadores por conta de outrem era de 942,4 € /mês o que, tomando como base o crescimento verificado 2009-2010, determina que, em 2011, seja de 967€/mês. Utilizando a fórmula de cálculo constante do Código do Trabalho para calcular o valor obtém-se 5,58€/hora. Multiplicando este valor pelo acréscimo de horas que o projecto do governo determinaria se fosse aplicado – 315,7 milhões de horas – conclui-se que o patronato apropriar-se-ia de 1.761,24 milhões € de remunerações. Para além disto, o aumento do horário semanal, por ex. de 40H para 42,5H, determina uma redução do valor/hora em 5,9%, o que se reflectiria no valor das horas extraordinárias recebidas e em todos os outros cálculos que têm como base o valor hora. A conjugação destes factores determinará a perda de centenas de milhões de remunerações para os trabalhadores e, consequentemente, o aumento da exploração em Portugal. 

O PROJECTO DO GOVERNO DESORGANIZA A VIDA FAMILIAR DOS TRABALHADORES 

Para além do aumento do horário semanal, o projecto de lei do governo prevê, no nº 2 do artº 5º, que " o aumento do período normal de trabalho pode ser utilizado em regime de adaptabilidade nos termos do código do trabalho",ou seja, acumulado e utilizado de acordo com as necessidades do empregador no período de referência estabelecido na lei (4-6 meses). Também por acordo entre o empregador e o trabalhador, quando as condições particulares do trabalho de certas actividades o justifiquem, "o aumento correspondente a um período até quatro semanas (10H) pode ser utilizado, na semana subsequente, em outro dia que não seja de descanso semanal obrigatório " (nº3). Portanto, para além da desorganização da vida familiar que o aumento do horário semanal poderá provocar a muitas famílias, que têm horas fixas para ir buscar os filhos, os trabalhadores também passariam ser obrigados a trabalhar gratuitamente nos dias de descanso complementar. 

O PROJECTO DO GOVERNO NÃO AUMENTA A COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS 

Uma das justificações apresentadas pelo governo para aumentar o horário semanal é que isso aumentaria a competitividade das empresas. Na "Exposição de motivos" do projecto do governo pode-se ler o seguinte: "O aumento excepcional do horário de trabalho apresenta-se como uma medida que visa substituir a desvalorização fiscal" (pág. 1 do projecto); e "esta medida visa contribuir para a recuperação da economia promovendo a competitividade e o crescimento das empresas e a criação de emprego" (pág. 2). Só a desonestidade intelectual ou a ignorância sobre a economia e as empresas portuguesas é que poderão levar a que se façam tais afirmações com claro objectivo de manipulação da opinião pública. 

Em relação à criação de emprego, como já mostramos, esta medida cria apenas condições que permitem, através do aumento do horário de trabalho de todos os trabalhadores, criar artificialmente milhares de trabalhadores excedentários, que depois acabarão por serem despedidos; portanto, precisamente o contrário daquilo que o governo afirma. Em relação ao aumento de competitividade e recuperação da economia sucederia o mesmo. O aumento do horário semanal do trabalho determinaria uma redução, em média, de 5,9% no valor hora. Como os custos salariais das empresas representam entre 15% a 30% dos custos totais (varia de empresa para empresa), isso significaria que aquele aumento determinaria um redução nos custos totais entre 0,9% e 1,8%. Não é com reduções desta dimensão que se aumentará a competitividade das empresas portuguesas. Para além disso, este governo insiste num "modelo de desenvolvimento" esgotado e onde Portugal não tem qualquer possibilidade em competir – modelo baseado em baixo salários – com países com a Índia, a China e países do leste europeu. 

O PROJECTO VAI AUMENTAR A CONFLITUALIDADE E A SINISTRALIDADE NAS EMPRESAS 

Esta medida vai criar mais conflitualidade nas empresas. Impor, à semelhança do que acontecia no esclavagismo, o trabalho gratuito em beneficio dos patrões com o falso argumento de que isso é necessário para aumentar o emprego, a competitividade e recuperar a economia, só pode ter como objectivo enganar a opinião pública e satisfazer as exigências dos patrões e da "troika" estrangeira que está apenas interessada em defender os interesses dos credores como afirma o Nobel da economia Joseph Stiglitz. Os patrões, para conseguir mais, até dizem que não era a medida que mais queriam mas, orientados pelo seu espírito de classe, vão utilizá-la para aumentar ainda mais a exploração dos trabalhadores. Só os desprevenidos é que pensarão o contrário. O cansaço, a desmotivação e a insatisfação vão inevitavelmente fazer aumentar os acidentes e as doenças profissionais. 


Reino Unido prepara plano para retirar britânicos de Portugal em caso de bancarrota























As autoridades do Reino Unido estão a preparar-se para a eventualidade de retirarem cidadãos britânicos de Portugal e de Espanha, num cenário em que fiquem sem acesso às suas contas bancárias nos países ibéricos, em caso de colapso dos bancos, noticiou hoje a imprensa inglesa.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (Foreign Office) britânico está preocupado com esta eventualidade e o Governo está a considerar fretar aviões, barcos e autocarros para poder fazer os expatriados nestes países regressarem ao país, segundo o Daily Telegraph de hoje, que faz manchete com a notícia, citando uma fonte não identificada daquele ministério. O Sunday Times também deu a mesma notícia.

Existem cerca de 55 mil cidadãos britânicos em Portugal e perto de um milhão em Espanha, segundo aquele jornal, que diz tratar-se sobretudo de reformados que vivem de pequenos rendimentos, a quem poderia ser enviada também ajuda em dinheiro.

Este cenário está a ser considerado no âmbito de um eventual agravamento da crise do euro, que os britânicos consideram que pode fazer entrar em colapso os bancos dos dois países – apesar de Portugal estar a ter assistência financeira da troika.

Um porta voz do Ministério das Finanças disse apenas, citado também pelo Telegraph: “Claro que planeamos um leque de contingências. Mas não vamos especificar o que é que estamos planear.” 

Entretanto, fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico disse à Lusa que o país tem planos de contingência para qualquer eventual cenário, após serem conhecidas as notícias daqueles dois jornais. A mesma fonte adiantou que as declarações publicadas no Sunday Times não são oficiais.

No mês passado, foi noticiado que o Foreign Office estava a pedir às embaixadas e consulados planos de contingência para motins e agitação social nos países mais afectados pela crise da zona euro.

fonte: Público

APROVADA LEI MARCIAL NOS EUA !!!

Xangai também quer acabar com anonimato na Internet


As autoridades da cidade chinesa de Xangai seguiram as pisadas de Pequim e também estão a pedir aos utilizadores locais de serviços de micro-blogues para se registarem com o nome próprio

A medida vai ao encontro das políticas chinesas que tentam controlar a Internet e algumas ferramentas de redes sociais, que o Governo da China argumenta serem utilizadas para espalhar rumores. 

Primeiro foi Pequim a pedir a todos os utilizadores de serviços como o Weibo, um serviço chinês semelhante ao Twitter e normalmente utilizado para comentar notícias e emitir opiniões contrárias ao regime, para se registarem junto das autoridades com o nome verdadeiro. 

Cerca de dez dias depois é a vez de Xangai, outra das grandes cidades chinesas, a pedir o mesmo, segundo a imprensa local. 

Desta forma, quem quiser continuar a utilizar aqueles serviços em Xangai com uma conta anónima poderá fazê-lo, mas apenas se se identificar perante as autoridades com o seu nome verdadeiro. 

De acordo com um anúncio oficial do governo de Xangai, a medida destina-se a melhorar o controlo de serviços de mensagens instantâneos. 

fonte: Sol

Anonymous atacam entidade ligada a questões de segurança


















O think tank norte-americano Stratfor, uma entidade especializada em questões de segurança, tornou-se a mais recente vítima do colectivo de hackers Anonymous

A revelação foi feita por um membro do grupo, que publicou uma mensagem on-line onde afirma ter conseguido efectuar transferências monetárias para organizações de caridade recorrendo a dados de cartões de crédito roubados à Stratfor.

Segundo avança a BBC, o ataque permitiu ao Anonymous aceder a milhares de e-mails, passwords e dados de cartões de créditos de entidades que trabalhavam com o think tank.

Estas entidades incluem diversos Media, o Departamento de Defesa dos EUA ou outras agências norte-americanas.

Sobre este ataque o grupo de hackers, que ficou conhecido por defender a causa de Julian Assange, o criador do WikiLeaks, adiantou entretanto que tal foi possível porque a informação roubada não estava protegida com sistemas de encriptação.

A Strafor já adiantou que suspendeu as operações dos servidores e serviços de e-mail, situação que deverá continuar durante os próximos tempos, e alega que os atacantes apenas conseguiram aceder a apenas «uma lista com [os nomes de] alguns membros que compraram as nossas publicações e não a lista de indivíduos ou entidades relacionadas com a Stratfor».

fonte: Sol

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Egito: mulher brutalmente agredida lança onda de revolta


As imagens são brutais. Uma mulher é arrastada no chão por militares, que lhe aplicam bastonadas e pontapés. O peito, já semi desnudo, é golpeado com toda a violência. No fim, descarregado o ódio, há um soldado que hesita por uma fração de segundos, quando os colegas seguem em busca de outros manifestantes, e cobre o ventre despido da mulher com o que sobra do seu casaco.

Estas imagens, e outras de violentas agressões a mulheres que se manifestavam este fim de semana no Cairo, foram captadas em vídeo e estão a correr mundo levantando ondas de indignação. Não que as agressões a mulheres nesta luta contra a repressão no mundo árabe sejam novidade. Mas, desta vez, as imagens são um testemunho da violência desmedida aplicada, sem dó nem piedade, pelos militares.

O Conselho Supremo das Forças Armadas disse "lamentar profundamente" o sucedido. Um dos membros do conselho militar, o general Adil Emara, afirmou depois que as agressões a mulheres foram um "incidente isolado". Hipocrisia, meus senhores, é a única palavra que me ocorre.

"A nossa honra é inviolável"

E, pelos vistos, não foi só a mim. Contra todas as expectativas do mundo ocidental (e do próprio mundo árabe, diria eu), as mulheres egípcias saíram mais uma vez à rua para deixar clara um mensagem: "A nossa honra é inviolável".

Mais de duas mil mulheres manifestaram-se ontem contra a violência das autoridades nos confrontos, que já se prolongam há cinco dias e que já fizeram 13 mortos. E fizeram-no com e sem burqa. Já uma vez o disse por aqui, mas volto a dizer: para mim, estas são verdadeiras mulheres-coragem. Tal como Aliaa Elmahdy, que publicou fotos suas nua, em protesto contra a violência, o racismo e o sexismo árabe.

Todas as mulheres que se atrevem a sair da redoma de uma sociedade de extremos, onde as mulheres ainda estão - e estarão - muito abaixo dos homens nos seus direitos, merecem um aplauso. Mulheres que, tal como disse ontem Hillary Clinton, foram "humilhadas nas mesmas ruas onde arriscaram a vida pela revolução". E é por elas, e pelos seus gritos de revolta, que divulgo aqui estas imagens. Incómodas, é certo. Mas que o mundo não pode ver e ficar, simplesmente, indiferente.


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Portugal recusou fornecer informações sobre voos secretos da CIA















Portugal recusou fornecer às associações de direitos humanos Reprieve e Access Info Europe informação sobre os voos secretos da CIA que transportaram suspeitos de terrorismo após os ataques de 11 de Setembro, enquanto Cabo Verde nem sequer respondeu ao pedido.

Segundo noticia a agência americana Associated Press, 13 membros da União Europeia – Portugal, Áustria, França, Itália, Letónia, Roménia, Espanha, Suécia, Reino Unido, Bulgária, República Checa, Estónia e Eslovénia – declinaram o pedido daquelas duas associações para libertarem informações sobre os voos secretos que transportaram centenas de suspeitos de terrorismo detidos pela CIA no estrangeiro para a base militar dos EUA em Guantánamo (Cuba), no âmbito das operações pós-atentados de 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos.

As duas associações também não receberam resposta de outros países, como Albânia, Azerbaijão, Geórgia, Islândia, Rússia, Turquia e Canadá, nem do Eurocontrol, regulador do tráfego aéreo com sede em Bruxelas.

Em concreto, a Reprieve (com sede em Londres) e a Access Info Europe (com sede em Madrid) pediram dados sobre tráfego aéreo que pudessem esclarecer o percurso dos designados voos de rendição realizados pela agência de informações dos Estados Unidos.

Estas duas organizações e outras trabalham há anos para juntar as peças do puzzle que envolve o transporte, em voos secretos, de centenas de suspeitos de terrorismo detidos pela CIA no estrangeiro para a base de Guantánamo.

A CIA nunca confirmou a localização exacta daquelas detenções, mas os activistas de direitos humanos falam em utilização de tortura para extrair confissões de terrorismo em países como Tailândia, Afeganistão, Lituânia, Polónia e Roménia.

Apenas 7 de 27 países forneceram as informações pedidas: Estados Unidos, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Irlanda, Lituânia e Noruega.

Dos restantes, cinco alegaram que já não estão na posse daqueles dados – Reino Unido, Bulgária, República Checa, Estónia e Eslovénia –, três outros recusaram partilhar os elementos pedidos – Portugal, Canadá e Suécia, e ainda o regulador Eurocontrol – e treze outros não responderam, mais de dez semanas após o pedido – Cabo Verde, Albânia, Áustria, Azerbaijão, Geórgia, França, Islândia, Itália, Letónia, Roménia, Rússia, Espanha e Turquia.

As duas organizações acusam os países que se recusaram a responder de «cumplicidade» nos voos secretos da CIA e de «falta de transparência».

No relatório citado pela AP, as organizações assinalam ainda que o silêncio da Europa contrasta com a postura dos Estados Unidos, que entregaram registos da autoridade de aviação federal com mais de 27 mil segmentos de voo.

Washington – destacam – forneceu, «de longe, a resposta mais completa».

Em 2007, o Conselho da Europa estimou em 1245 os voos operados pela CIA que sobrevoaram o continente europeu.

O programa de detenção e interrogatório levado a cabo pela CIA terá terminado em 2009.

fonte: Sol

Matam gente a milhares de quilómetros. Estão com stress. Por causa das horas




Um estudo realizado pelo Pentágono dá uma primeira ideia dos problemas psicológicos e de saúde que podem afectar os operadores dos drones, aqueles aviões sofisticadíssimos, orientados a partir de algures no Kansas ou outro qualquer lugar na América profunda. Como é sabido, esses aviões (que hoje em dia já são uns sete mil) têm duas funções: espiar e matar. Ambas comandadas a muitos milhares de quilómetros de distância. Ora o Pentágono reparou que os operadores remotos estavam a ficar com níveis elevados de stress, e achava que podia ter a ver com a extraordinária nitidez com que, após essas matanças teleguiadas, os cadáveres aparecem nos écrans em todo o seu esplendor macabro. Mas afinal, não. O estudo agora publicado mostra que os operadores não se deixam afectar por isso, pois ficam com a sensação de ter ajudado os seus camaradas no terreno. Quanto mais estropiados os cadáveres dos alegados taliban, melhor -- assim a garantia de segurança é total. Em contrapartida, o que está a destrambelhar esses pilotos de secretária são as horas. Dadas as diferenças de fuso horário e o facto de muitas vezes não se poder combinar com os terroristas a hora excta a que vão ser mortos, os operadores trabalham com frequência horas a mais e ficam pela noite hora. Tudo coisas que fazem mal à saúde, como é público. 


domingo, 18 de dezembro de 2011

Cão Loukanikos considerado uma das personalidades do ano


Loukanikos, o cão que ainda não perdeu uma única manifestação na Grécia desde o início da crise económica, foi considerado foi uma das personalidades do ano pela revista Time.

Desde o início dos protestos de rua na Grécia, Loukanikos (que em grego significa “salsicha”) tem marcado presença em todas as manifestações, para grande desespero das forças anti-motim, lembra o jornal espanhol La Vanguardia.

O animal não se intimida perante os polícias, nem se assusta com o gás lacrimogéneo e está sempre disposto a proteger os manifestantes.

Loukanikos tornou-se mundialmente famoso em Maio do ano passado depois de o jornal britânico Guardian ter publicado um conjunto de fotografias suas em várias manifestações.

Desde então, ganhou uma conta no Twitter, várias páginas no Facebook e diversos clubes de fãs.


sábado, 17 de dezembro de 2011

A ditadura europeia a todo o gás




Pequim quer acabar com contas de microblogues anónimas

O Governo da cidade de Pequim está a pedir aos utilizadores de serviços de microblogues locais que deixem de utilizar pseudónimos

O objectivo da medida é acabar com aquilo que as autoridades locais consideram ser mensagens falsas e rumores alegadamente espalhados através de serviços como o Weibo, um serviço chinês semelhante ao Twitter que permite aos utilizadores partilharem mensagens de 140 caracteres.

Segundo avança a agência Reuters, citando os Media oficiais locais, os utilizadores deste tipo de serviços têm três meses para darem o seu nome próprio às autoridades de Pequim, sob pena de terem de enfrentar as consequências legais.

A medida abrange contas de utilizadores pessoais e de empresas e poderá vir a ser alargada a outras grandes cidades chinesas.

Citado pela Xinhua, a agência noticiosa oficial do Governo Chinês, um porta-voz do executivo considera que esta medida «irá não só afectar o desenvolvimento dos microblogues, mas também ajudar esses sites a criarem as suas marcas e a melhorar o serviço».

Vários analistas acreditam contudo que esta medida seja de difícil implementação, sobretudo devido ao facto de haverem mais de 300 milhões de contas de microblogues na China.

fonte: Sol

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Senado Americano aprova lei que legaliza soldados a fazerem sexo com animais






















O Senado dos Estados Unidos aprovou um projecto de lei que autoriza a defesa da legalização da sodomia com seres humanos e sexo com animais ou bestialidade.

O Senado, numa votação de 93-7, aprovou um projecto de lei de autorização de defesa que inclui uma disposição que não só revoga a lei militar sobre a sodomia, também revoga a proibição militar de sexo com animais ou bestialidade.

Em 15 de novembro, o Comité de Serviços Armados do Senado aprovou por unanimidade S. 1867, o Acto de Autorização da Defesa Nacional, que inclui uma disposição de revogar o artigo 125 do Código Uniforme de Justiça Militar (UCMJ).

Artigo 125 º do UCMJ torna ilegal o envolvimento em ambos, sodomia com os seres humanos e sexo com animais.

Ele afirma: "(a) Qualquer pessoa sujeita a este capítulo que se dedica a cópula carnal desnatural com outra pessoa do mesmo sexo ou oposto ou com um animal é culpado de sodomia. A penetração, ainda que pequena, é suficiente para completar o delito. (b) Qualquer pessoa declarada culpada de sodomia deve ser punida como uma corte marcial decidir."

O presidente da Family Research Council, Tony Perkins, disse que o esforço para remover a sodomia da lei militar deriva dos democratas liberais do Senado e do apoio do presidente Barack Obama para a remoção do "Não Pergunte Não Diga À Polícia" dos militares.

"É tudo sobre como usar os militares para fazer avançar a agenda radical desta administração social", disse Perkins. "Eles não só derrubam o "Não Pergunte Não Fale", mas eles tiveram um outro problema, a qual é, sob a lei militar a sodomia é ilegal, assim como o adultério é ilegal, então eles tiveram que remover essa proibição contra a sodomia."

Agora que isso passou, no entanto, a versão do Senado terá que ir a um comité de conferência, e Perkins prediz que haverá vários pontos de atrito com a Casa. "A Casa na sua versão da autorização de defesa, reforçou a Lei de Defesa do Casamento, dizendo que há uma DOMA militar também, proibindo o casamento homossexual em bases militares - algo que o Departamento de Defesa está pressionando", disse ele. "E agora esta é uma preocupação adicional, que a sodomia foi removida e, como descobrimos, que a bestialidade - a proibição contra ela - foi removida do Código Uniforme de Justiça Militar. Então, sim, a Casa terá problemas com esta lei."

Como leitor, o que você pensa sobre isso?


Manifestantes são a figura do ano para a revista "Time"




























Capa da "Time"

A revista “Time” revelou a sua escolha da figura do ano e, desta vez, tem muitos rostos: o manifestante, que em 2011 saiu à rua em muitos locais do mundo para protestar contra a tirania, a corrupção, a crise e fazer revoluções.

“Houve um tempo em que multidões de cidadãos saíam às ruas sem armas para declarem a sua oposição”, escreve Kurt Andersen na revista norte-americana. “Nos anos de 1960, na América, marcharam pelos direitos civis e contra a guerra no Vietname; nos anos 1970, ergueram-se no Irão e em Portugal; nos anos 80, contra as armas nucleares nos EUA e na Europa, contra a ocupação da Cisjordânia e Gaza por Israel, contra a tirania comunista na Praça de Tiananmen e na Europa de Leste. O protesto era a continuação natural da política por outros meios. Mas depois veio o Fim da História, que Francis Fukuyama resumiu no influente ensaio de 1989 em que declarava que a humanidade tinha chegado ao “ponto final…da evolução ideológica” do “liberalismo ocidental” globalmente triunfante”.

As manifestações tornaram-se coisas do passado para os jovens: “Protesto maciço e eficaz e na rua tornou-se um paradoxo a nível global até que – de forma subida e chocante – há exactamente um ano, se tornou a verdadeira definição dos tempos que correm”, escreve Andersen, para explicar a escolha da revista. 

Tudo começou na Tunísia, a 17 de Dezembro de 2010, quando o vendedor ambulante Mohamed Bouazizi que se imolou na cidade de Sidi Bouzid, para recuperar a dignidade perdida após o último de muitos atentados das autoridades contra as suas tentativas de ganhar a vida. Passou para o Egipto, a Líbia, os protestos Occupy Wall Street nos Estados Unidos, as manifestações dos estudantes em Londres e os Indignados de Madrid, que se exportaram para outros países, a revolta na Rússia com os resultados das eleições legislativas, os protestos contra a corrupção na Índia. Tudo isto faz parte deste movimento global, diz a “Time”.

“É notável o quanto estas vanguardas de protesto partilham. Em todo o lado são sobretudo jovens, de classe média e com um certo nível de educação. Quase todos começam independentemente, sem grande encorajamento de partidos ou de políticos da oposição. Em todo o mundo, os manifestantes de 2011 partilham a fé de que os sistemas políticos e as economias dos seus países se tornaram disfuncionais e corruptos”, escreve a revista.

Em 2006 a “Time” tinha já feito uma escolha pouco ortodoxa para pessoa do ano: você, significando o “boom” da Web social, da presença dos cidadãos comuns na Internet, criando conteúdos online em vez de serem apenas meros consumidores.

fonte: Público

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Anonymous Portugal divulga "mensagem aos cidadãos"


Mensagem do grupo Anonymous Portugal, divulgada em vídeo, é clara: "Viemos para ficar. Não daremos tréguas a corruptos".

Em vésperas do Dia Mundial dos Direitos Humanos, o grupo Anonymous Portugal divulgou um vídeo com uma "mensagem aos cidadãos", onde citam o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, e deixam claro que vieram "para ficar, unidos como Um, divididos por Zero". Sem "dar tréguas a corruptos".

O vídeo, com quase quatro minutos, começa com um trecho da intervenção de Marinho Pinto, na sessão solene de abertura do Ano Judicial de 2011. "Não é só na Justiça que as coisas vão mal. A generalidade dos cidadãos sente que o país vive um dos períodos mais difíceis da sua história", disse Marinho Pinto, em março deste ano.

"Temos a sensação de que o estado se dissolve e que as instituições se desmoronam. Ao longo dos anos, a corrupção alastrou a todos os níveis do aparelho de Estado", afirmou o bastonário da Ordem dos Advogados em nome de todos os cidadãos, frisando: "Houve as que acumularam fortunas gigantescas no exercício exclusivo das mais altas funções públicas, durante anos, à vista de toda a gente, sem que aparentemente ninguém se apercebesse ou se incomodasse com isso".

A "coragem e transparência" do bastonário da Ordem dos Advogados é saudada agora neste vídeo pelo grupo Anonymous Portugal, que diz representar "todos os cidadãos que há muito anseiam pela oportunidade de agir pacífica e proativamente".

O grupo deixa claro que é o início de uma "jornada contra a tirania e toda a forma de injustiça", porque é "urgente e justo questionar todos os lados". Com uma voz feminina, distorcida, o grupo passa uma mensagem de incentivo ao país para não cruzar os braços: "Apatia não é solução". 

fonte: Expresso

Saddam Hussein foi capturado há oito anos























Há oito anos, o exército norte-americano capturava Saddam Hussein, no Iraque, escondido num abrigo subterrâneo perto de Tikrit. Era o fim da invasão do Iraque e os EUA anunciavam a vitória ao mundo.

A 13 de Dezembro de 2003, Saddam Hussein era capturado vivo, num buraco onde estava escondido, perto de Tikrit, a norte de Bagdad, pelo exército norte-americano. O presidente dos EUA, George W. Bush, anuncia ao mundo a sua captura, afirmando que o ditador iraquiano iria agora "enfrentar a justiça que negou a milhões de pessoas".

Anuncio da captura de Saddam Hussein por George W. Bush:



A captura de Saddam Hussein:



fonte: DN

'Drone' americano despenha-se nas Seicheles



















Um avião não tripulado ('drone') norte-americano despenhou-se hoje nas Seicheles, um incidente que acontece uma semana depois de um destes aparelhos ter caido no Irão.

A Força Aérea dos EUA confirmou à Fox News que um 'drone' MQ-9, que não transportava armamento, caiu esta manhã no aeroporto internacional das Seicheles.

"Não se sabe ainda qual a causa do incidente, que está sob investigação", disse a Força Aérea em comunicado, acrescentando que o governo das Seicheles foi imediatamente notificado do caso e está a corrdenar com as autoridades norte-americanas o envio dos destroços para os EUA.

Já o aparelho que caiu no Irão - as autoridades iranianas afirmam tê-lo abatido, algo que os EUA não confirmam - continua na posse do regime de Teerão.

fonte: Público

Movimento Occupy Wall Street procurou bloquear portos na costa oeste dos EUA























Em Okland os manifestantes procuraram bloquear uma estrada de acesso ao porto

Depois de os seus acampamentos terem sido desmantelados pela polícia em várias cidades, o movimento Occupy Wall Street procurou bloquear os portos na costa Oeste dos Estados Unidos. Alguns terminais encerraram, as autoridades efectuaram algumas detenções mas não houve confrontos violentos.

O protesto começou nesta segunda-feira e afectou sobretudo os portos de Long Beach e Okland, na Califórnia, ou Portland, no estado de Oregon. O objectivo do movimento, que tem centrado o seu protesto no combate ao desemprego e à crise económica, era paralisar alguns portos da região, mas os manifestantes conseguiram apenas impedir o funcionamento de alguns terminais. 

Milhares de manifestantes juntaram-se em vários portos da costa Oeste, da Califórnia ao Alasca. Em Okland, cerca de 150 trabalhadores do porto acabaram por ser mandados para casa devido aos protestos, as operações portuárias foram interrompidas por cerca de mil manifestantes.

Scott Olsen, veterano do Exército que ficou ferido durante confrontos com a polícia nos protestos de Outubro em Okland, juntou-se à manifestação onde os activistas gritaram “De quem são os portos? São nossos!”

O principal protesto ocorreu em Okland. A presidente da autarquia local, Jean Quan, criticou a manifestação por considerar que prejudica “a cidade e os trabalhadores”. E adiantou: “As pessoas têm que pensar nas consequências desta paragem.”

As operações chegaram a estar interrompidas em sete terminais do porto, um porta-voz dos Occupy considerou a acção “um sucesso” e adiantou que apenas dois navios conseguiram atracar. Muitos camiões não puderam aproximar-se do local, mas o director executivo do porto, Omar Benjamin, disse ter havido apenas “interrupções esporádicas” e garantiu que o porto continuou operacional, adiantou a Reuters.

Junto ao porto, as opiniões dividiam-se. “Isto não é bom para a economia”, disse à Reuters Agustin Luna, de 39 anos, proprietário de um camião carregado de mercadorias que deveria fazer chegar a um navio. Outro camionista, Sean Martin, disse apoiar o bloqueio do porto. “Os salários têm caído constantemente”.

No porto de Long Beach juntaram-se cerca de 300 manifestantes, houve distúrbios e a polícia efectuou pelo menos duas detenções. Em San Diego também foram detidas quatro pessoas que tentavam bloquear uma estrada de acesso ao porto e em Seattle pelo menos 11 manifestantes foram detidos. Também em Bellingham foram detidas 16 pessoas que estariam a bloquear o acesso de comboios.

Os portos foram um alvo escolhido pelo movimento devido aos investimentos de empresas financeiras como a Goldman Sachs no sector portuário. Na convocatória pedia-se “um esforço coordenado para interromper a máquina económica que beneficia os indivíduos e as empresas mais ricas à custa da grande maioria de pessoas deste planeta”.

fonte: Público

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Anonymous avisam para 2012


O grupo de hacktivistas mais ativo do ano lançou um vídeo onde faz uma retrospetiva das iniciativas de 2011 e avisa "Preparem-se para 2012".



O LulzXmas (numa referência ao Natal) está aí. Para o celebrar, foi feita uma montagem de sete minutos com as atividades que mais impacto tiveram durante o ano de 2011, como o ataque ao site da CIA ou à Playstation Network.




Polícia britânica vai experimentar laser que provoca cegueira temporária





















A nova arma é similar às usadas pelas tropas britânicas e norte-americanas no Afeganistão

Os cientistas estão a fazer os últimos testes à SMU 100. Trata-se de uma arma laser que dispara um “muro de luz” que cega por instantes o alvo, como se este acabasse de olhar para o Sol. Tem um alcance de três metros e vai começar a ser testada por uma unidade da polícia britânica não nomeada.

A arma foi desenhada por um antigo comando da Marinha Real britânica. Originalmente concebida para ser usada contra piratas somalis, está agora a ser equacionado a sua utilização em tumultos como os que ocorrem no passado Verão no Reino Unido, conta a BBC, que dá a notícia.

O gás pimenta e os tasers, habitualmente usados nessas circunstâncias, são úteis à polícia quando os seus oponentes estão a distâncias curtas. O laser resolve esse problema às forças de segurança, uma vez que tem um alcance de 500 metros e – pelo menos em teoria – permite cegar temporariamente uma pequena multidão.

“O sistema daria à polícia um dissuasor visual intimidatório. Se não se consegue ver algo, não se pode atacá-lo”, resumiu Paul Kerr, director da Photonic Security Systems, empresa que desenhou a SMU 100, citado pela televisão pública britânica.

O “muro de luz” cega temporariamente quem o encara. A BBC explica que se trata do mesmo efeito que resulta de contemplar o Sol, antes de sermos obrigados a afastar o olhar. O que os cientistas querem saber é se este processo não produz efeitos secundários, o que será conhecido através dos testes que serão agora efectuados.

Cada arma destas custa 25 mil libras (cerca de 29.550 euros). Mas só depois destes testes será sugerida à Ministério britânico do Interior para ser usada pelas forças de segurança do país. As tropas britânicas, de resto, já recorreram a este tipo de lasers no Afeganistão, tal como as norte-americanas.

fonte: Público

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

TV francesa divulga vídeo de Strauss-Kahn no Sofitel























BFMTV.com divulgou imagens captadas pelas câmaras de videovigilância do hotel Sofitel em Nova Iorque no dia 14 de Maio.

A cadeia de televisão francesa BFMTV difundiu hoje (quinta-feira) as primeiras imagens captadas pelas câmaras de videovigilância do hotel Sofitel em Nova Iorque no dia 14 de Maio, as quais mostram o ex-director do FMI, Dominique Strauss-Kahn, bem como a empregada que depois o acusou de agressão sexual.


A BFMTV mostra as imagens captadas pelas câmaras do hotel no período que vai desde a saída de DSK do hotel às 12:27, hora de Nova Iorque, até à chegada da polícia às 14:10.

As imagens mostram o ex-director do FMI a fazer calmamente o check-out do hotel e a apanhar um taxi, depois de pagar a sua conta. Não parece estar com pressa. Na segunda sequência, vê-se Nafissatou Diallo, a empregada, a sair do elevador acompanhada de outros funcionários do Sofitel. A seguir, ela explica, gesticulando muito, como terá sido a agressão e um dos seguranças do hotel, Adrian Branch, telefona à polícia a avisar que uma empregada de limpeza fora alvo de agressão sexual por parte de um cliente.

As imagens mostram depois Nafissatou sentada, em silêncio.

A cadeia de televisão difunde em seguida a famosa sequência da comemoração, em que dois dos funcionários do Sofitel, Brian Yearwood e Derrik May, festejam e dançam numa divisão à parte. May chega mesmo a dançar. Esta cena durou 13 segundos e não três minutos, esclareceu na quarta-feira a New York Review of Books, corrigindo assim a informação anterior avançada pelo jornalista Edward Jay Epstein, no artigo de investigação que publicou no fim de Novembro.

Esse trabalho dava a entender que DSK, socialista e outrora o político mais bem posicionado para vencer as eleições presidenciais de 2012 em França, teria sido vítima de um complô organizado por rivais políticos. Leia-se a UMP, partido que apoia o Presidente Nicolas Sarkozy.

O grupo do Accor, proprietário do Sofitel, que já esclarecera que a comemoração dos empregados nada tinha que ver com o caso DSK, condenou ontem a divulgação do vídeo pelos media franceses.

Strauss-Kahn, preso a 14 de Maio, foi entretanto libertado e o procurador de Nova Iorque desistiu das acusações contra ele, por considerar que Nafissatou, natural da Guiné-Conacri, tinha entrado em contradição e não era credível nas suas acusações. Mesmo assim, ela apresentou queixa no civil, da qual DSK já recorreu. Aguarda-se a decisão final do tribunal do Bronx, que está a tratar do caso nos EUA.

fonte: DN

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Os Marretas. A Hollywood comunista tem uma nova arma para lavar cérebros infantis




















Canal Fox dedica episódio do programa de debate “Follow the Money” à agenda ultraliberal secreta dos comunistas em Hollywood

Alerta à navegação: nem o sapo Cocas mudou de verde para vermelho nem Os Marretas aparecem de foice na mão na nova produção da Disney que chega a Portugal em 2012 e que já está a agitar as águas conservadoras dos EUA. A história que faz renascer as personagens do surrealista Jim Henson no cinema e que estreou esta semana do outro lado do Atlântico é linear: o gangue de fantoches mais famoso de sempre tem de se reunir para, com a ajuda de três fãs, salvar o seu antigo teatro de um magnata do petróleo ganancioso. Sinopse suficiente para fazer tremer a conservadora Fox News, que dedicou a última rubrica de debates “Follow the Money” ao assunto.

“A Hollywood liberal a retratar um empresário de sucesso como mau, isto não é novidade”– foi esta a frase escolhida por Eric Bolling, apresentador, para inaugurar o episódio inteiramente dedicado a explorar a agenda secreta dos liberais comunistas para lavar o cérebro dos pequenos norte-americanos.

“É impressionante o quão longe a extrema-esquerda vai para manipular as crianças, para convencê-las, para lhes passar mensagens antimultinacionais”, disse Dan Gainor, membro do conservador Media Research Center e convidado do programa. “Há décadas que o fazem. Hollywood, a esquerda, os media, todos odeiam a indústria petrolífera. Eles odeiam a América empresarial. Então vemos estes filmes todos a atacá-la. Seja o “Cars2”, outro filme para crianças, seja o “Syriana” do George Clooney ou o “There Will Be Blood”, todos estes filmes atacam a indústria petrolífera, nenhum deles lembrando às pessoas o que o petróleo significa: combustível para iluminar um hospital, aquecer a sua casa, para a ambulância que os leva para o hospital se for preciso. E eles não querem contar essa história.”

O oráculo do programa acompanhou o devaneio: “Estarão os liberais a tentar lavar o cérebro dos seus filhos contra o capitalismo?” O nome do barão mauzão, Tex Richman, foi a cereja no topo da conspiração (Tex, palavra homófona de “tax”, imposto; Richman fala por si). Teoria para pôr muitas outras a um canto (quem matou John F. Kennedy?).

A discussão aqueceu ainda mais quando Gainor, embalado por Bolling, entrou pelo Occupy Wall Street adentro (não literalmente). “Isto é o que eles estão a ensinar aos nossos filhos! Perguntam-se porque é que temos um bando de pessoas do Occupy Wall Street a passear pelo país? Eles foram literalmente doutrinados durante anos por este tipo de coisas – que as grandes empresas são más, a indústria petrolífera é má e, em última instância, o que estão a dizer aos miúdos é o que nos disseram no The Matrix: que a humanidade é um vírus nesta pobre e velha mãe Terra.”

Pobre e velha mãe Terra conspirativa. O “Huffington Post” tentou falar com os Teletubbies (os Marretas deviam estar incontactáveis) sem sucesso. Estariam provavelmente a planear o próximo ataque às multinacionais.

fonte: Jornal i


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Projecto de videovigilância é inconstitucional


























A Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) considera inconstitucional a proposta do Governo sobre a instalação de câmaras de videovigilância e que não garante os direitos fundamentais dos cidadãos quanto ao tratamento de dados pessoais.

«As alterações preconizadas no projecto traduzem-se numa diminuição inaceitável das garantias que o legislador constitucional pretendeu imprimir à tutela do direito fundamental da privacidade dos cidadãos face ao tratamento dos seus dados pessoais, padecendo o projecto em análise do vício de inconstitucionalidade material», refere a CNPD num parecer hoje aprovado.

A CNPD elaborou um parecer sobre a proposta de lei do Governo relativa à videovigilância em espaços públicos a pedido do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.

A proposta do Governo, aprovada em Conselho de Ministro e enviada para Assembleia da República, sobre a utilização da videovigilância pelas forças de segurança, atribui ao ministro da Administração Interna o poder absoluto de decidir sobre a instalação e adequação destes sistemas em espaços públicos na prevenção da criminalidade.

fonte: Sol

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Assange pode recorrer para o Supremo Tribunal britânico
























O fundador da WikiLeaks Julian Assange pode recorrer para o Supremo Tribunal britânico da decisão de o extraditar para a Suécia por delitos sexuais, anunciou o seu advogado, Gareth Peirce.

Segundo o advogado, os juízes do Tribunal Superior aceitaram o argumento de Assange sobre se a polícia e os procuradores suecos são uma autoridade judicial e se, como tal, podem emitir pedidos de extradição à luz da legislação europeia.

Os juízes consideraram, na sua decisão, que o caso de Assange é de "importância pública" pelo que deve ser analisado pela mais alta instância judicial britânica "o mais rapidamente possível".

Peirce indicou que Assange tem agora 14 dias para apresentar um pedido ao Supremo Tribunal.

O australiano, de 40 anos, foi detido a 07 de Dezembro de 2010 em Londres e luta desde então contra a sua extradição para a Suécia, onde é acusado de delitos sexuais por duas mulheres suecas.

Até agora, dois tribunais britânicos decidiram a favor da extradição.

Assange, em prisão domiciliária desde então, nega as acusações e alega que em ambos os casos as relações sexuais foram consensuais. Para o fundador da WikiLeaks, o processo tem motivações políticas.

A detenção de Assange ocorreu semanas depois de o 'site' WikiLeaks ter começado a divulgar um total de 250 mil telegramas diplomáticos norte-americanos.

fonte: DN

Medes Holdings LLC – empresa offshore da família de José Sócrates






















O Tugaleaks hoje presta homenagem a outro grande expoente da informação livre. O leak vem do Scribd do Bar do Alcides, e mostra as fortunas movimentadas pela empresa da família de José Sócrates numa Off-Shore “escondida” até há bem pouco tempo.

Esta empresa movimenta mais de 300 milhões de euros em offshore e já foi denunciada ao Ministério Público.
Os media, como sempre, tiveram meia verdade dita cá para fora. Faltou realmente o nome da empresa… e, aqui é que o Scribd do Bar do Alcides entra.

Este link contém mais de 30 documentos desta empresa. No documento ilustrado abaixo, vemos a quantia avultada de compra e venda de ações.

Esta pessoa que passou tantos anos como primeiro-ministro da nossa nação, e pediu tantos sacrifícios e tantos PEC’s para aprovar, hoje tem a familia envolvida em esquemas pouco dignos como primeiro-ministro.

Será que os Portugueses teriam escolhido diferente se tivessem acesso a este simples fato? Será que teríamos feito os sacrifícios como nação que fizemos, para suportar quem por fora faz pior e ganha mais, bem mais, do que a maoria dos Portugueses?

E foi assim que se governou Portugal.

PS: o Tugaleaks sabe que isto já é de domínio público há algum tempo, no entanto tanto o nome da empresa como os documentos nunca foram mencionados em mainstream media e existem pessoas que pura e simplesmente desconhecem este assunto.

fonte: Tugaleaks

Como os políticos mentem

Teerão diz ter abatido 'drone' dos EUA no seu espaço aéreo























Os EUA utilizam 'drones' com frequência no Iraque e no Afeganistão

Forças iranianas abateram um avião não tripulado ("drone") dos EUA no seu espaço aéreo, segundo fontes militares citadas por vários "media" do Irão.

A cadeia de televisão Al Alam diz que o aparelho norte-americano era um "drone" RQ-170 e que foi abatido "no Leste do Irão", ou seja, próximo da fronteira com o Paquistão e o Afeganistão.

A agência noticiosa Fars, considerada próxima da Guarda Revolucionária do Irão, também avança a informação de que o aparelho dos EUA foi abatido e que está agora na posse de tropas iranianas.

Os Estados Unidos recorrem frequentemente a aviões não tripulados para atacar insurgentes no Iraque e no Afeganistão.

fonte: DN

sábado, 3 de dezembro de 2011

WikiLeaks revela “indústria de vigilância” em grande escala























Assange está em Inglaterra, onde luta contra um pedido de extradição para a Suécia

A WikiLeaks publicou nesta quinta-feira 287 documentos que indicam que dezenas de empresas vendem a Governos tecnologia para vigilância de pessoas, naquilo que a organização classifica como uma “indústria de vigilância” em larga escala.

O material publicado, a que a WikiLeaks chamou Spy Files, inclui, entre outros, catálogos e brochuras, apresentações, manuais de utilização, vídeos promocionais e um contrato (entre a Líbia e a empresa francesa Amesys).

“Publicámos 287 ficheiros a documentar a realidade da indústria internacional de vigilância em massa”, declarou aos jornalistas, em Londres, o fundador da WikiLeaks, Julian Assange. Citado pela agência AFP, Assange afirmou que esta indústria “vende equipamentos tanto a ditadores como democracias, para interceptar [as comunicações] de populações inteiras”.

Segundo o site criado pela WikiLeaks para apresentar os documentos, há empresas a vender equipamentos para “registar a localização de todos os telemóveis numa cidade, com uma precisão de 50 metros”, e software para “infectar todos os utilizadores de Facebook ou utilizadores de smartphone de um sector inteiro da população”. Para além disto, há quem venda vírus informáticos e outro software malicioso para ser instalado em computadores específicos, tecnologia de rastreamento por GPS e material para interceptar ligações de Internet.

Na lista de empresas a vender este género de tecnologia, estão alguns nomes conhecidos, como a HP, a Alcatel-Lucent e a Siemens, cada uma com uma apresentação de sistemas de vigilância. Por exemplo, na apresentação da Siemens – a um produto chamado Siemens Intelligence Platform e feita no Dubai em 2007 – a empresa pergunta: “Já alguma vez se questionou se a pessoa que viaja, para o seu país todos os meses no mesmo dia está a visitar a sede da empresa dela? Mas às vezes a data é um fim-de-semana...”

Entre os clientes estão países como a Líbia e o Egipto, mas também autoridades de países ocidentais, como a americana CIA. “Os Spy Files da WikiLeaks mostram mais do que os ‘países ocidentais bons’ a exportar para os ‘países maus em desenvolvimento’”, afirma a organização.

Esta fuga de informação é a primeira a desde que a WikiLeaks anunciou, no final do mês passado, estar a ter dificuldades de financiamento.

Os documentos surgem duas semanas após o americano Wall Street Journal ter publicado um trabalho de investigação que revelava “um novo mercado global para tecnologia de vigilância pronta a usar”, que, de acordo com o jornal, tem vindo a crescer desde os ataques do 11 de Setembro.

Tal como fez com o caso dos telegramas das embaixadas dos EUA, Assange actuou em parceria com outras organizações. Os SpyFiles são uma colaboração com a organização Privacy International, com o Bureau of Investigative Journalism (ambos com sede em Londres) e com a OWNY (uma organização francesa especializada em jornalismo baseado em análises de dados).

Há também três jornais envolvidos: os italianos La Repubblica e L’Espresso, o americano Washington Post e o indiano The Indu. Nenhum dos anteriores parceiros de Assange (o NY Times, o Guardian e a Spiegel) participaram no projecto.

A WikiLeaks diz ter mais informação, que será divulgada a partir da próxima semana.

fonte: Público

Suposto programa espião nos telemóveis levanta polémica nos EUA
















A existência de um programa espião embebido em telemóveis está a causar polémica dos Estados Unidos da América (EUA)

A polémica surgiu depois de um administrador de sistemas, Trevor Eckhart, ter denunciado o programa Carrier IQ, que está implantado em mais de 140 milhões de telemóveis no país.

De acordo com a denúncia, o Carrier IQ poderá reconhecer o conteúdo das mensagens, rastrear o uso do teclado e conhecer os sites Internet onde o utilizador navega.

E mesmo sem ainda haver uma certeza sobre a veracidade desta informação, que a empresa responsável pelo programa nega ser verdadeira, o senador democrata, Al Franke, já pedir explicações.

De acordo com a resposta da empresa à carta do senador, o programa serve apenas para os operadores de telecomunicações melhorarem a qualidade dos seus serviços, sendo que os dados obtidos são cifrados.

A questão que mais preocupação parece levantar prende-se com o facto do programa ser instalado sem conhecimento e consentimento dos utilizadores e de estes não poderem apagar o mesmo, uma vez que se o fizerem correm o risco de o telemóvel deixar de funcionar de forma correcta.

fonte: Sol

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