RELÓGIO DO APOCALIPSE

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Mau investimento do dinheiro dos impostos



A sondagem foi realizada pelo serviço mundial da BBC, em 22 países, com inquéritos feitos pela GlobeScan/PIPA, a mais de 22 mil pessoas, entre junho e setembro de 2010. Tendo esta pesquisa sido tornada pública ainda este ano, concluindo que a maioria dos 22 mil inquiridos pensam que 52% do dinheiro que pagam de impostos não é bem aplicado, muitos menos em função dos seus interesses e valores.

Afinal, Portugal não está sozinho no pessimismo em relação aos seus governantes, pois, o Reino Unido, a França, os Estados Unidos da América (EUA) e a Espanha também admitem a sua falta de confiança nos líderes e no futuro do país. Já do lado dos otimistas mundiais surgem países como a Índia, a Nigéria, a China e as Filipinas. Sendo o Brasil um dos países com maior percentagem de pessoas que acha que 63% do dinheiro dos impostos não é gasto de forma devida. Na Colômbia, a população pensa que a percentagem de dinheiro mal gasto é de 74% e no Paquistão de 69%.

O que as populações propõem

Quatro em cada cinco pessoas, ou seja, 78% dos contribuintes, de 21 países apontam medidas específicas para contrariar esta ideia, como, por exemplo, a criação de subsídios para controlar os preços dos alimentos. Admitem, acima de tudo, que os governos deveriam ter um papel mais ativo na economia e concordam também que a supervisão das economias nacionais deveria ser aumentada, para dois terços do total e para a maioria, em 19 dos 22 países, com exceção dos EUA, da Turquia e da Espanha.

Outros lugares, com menor expressão, sugerem que sejam feitas intervenções do governo aumentando, por exemplo, a despesa para estimular a economia, medida que não é aceite por países com grandes pacotes de estímulos, como os EUA, a Alemanha e a França.

Já 60% dos ingleses apoiam o governo com as medidas de redução do défice, contra 51% que se opõem. E a maioria das pessoas (54%) que participaram no inquérito preferem cortes na despesa à subida de impostos.

Ainda há otimistas

Apesar dos valores demonstrados na sondagem, no Brasil, por exemplo, 57% da população está otimista com a subida da economia no próximo ano. Em contrapartida, apenas 30% das pessoas ouvidas nos restantes países acreditam que o próximo ano será melhor a nível económico. Outros 26% esperam maus momentos e 36% uma alternância entre períodos económicos bons e maus.


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