RELÓGIO DO APOCALIPSE

terça-feira, 20 de setembro de 2016

NÃO DEIXE QUE O GOVERNO DOS EUA HACKEIE NOSSOS COMPUTADORES – PARE AS MUDANÇAS À LEI 41

rule41-vpnmentor

O governo dos EUA quer usar um procedimento obscuro - uma alteração a uma lei federal conhecida como Lei 41- para expandir radicalmente sua autoridade de hackear. As alterações da Lei 41 tornariam mais fácil para eles hackearem nossos computadores, pegar dados e praticarem vigilância remota. Essas alterações poderiam afetar qualquer pessoa que use um computador com acesso à Internet em qualquer lugar do mundo. No entanto, eles vão afetar de forma desproporcional as pessoas que utilizam tecnologias de proteção de privacidade, incluindo Tor e VPNs. O Congresso dos EUA só tem até 1º de dezembro para impedir que as mudanças entrem em vigor. Nós precisamos falar. Compartilhe esse artigo com seus amigos e em seu blog. Conscientize as pessoas para as mudanças na Lei 41!

O que é a Lei 41 e como ela afeta você que vive fora dos EUA?

A Lei 41 autoriza os juízes magistrados federais a emitir mandados policiais de buscas e apreensão. Mas contém uma limitação importante: exige que o governo obtenha um mandado de um juiz na jurisdição onde eles querem realizar a busca, exceto em algumas circunstâncias limitadas. As alterações à Lei 41 acabaria com esta restrição, permitindo que o governo aplique mandados em uma jurisdição para conduzir pesquisas remotas em computadores localizados em outras jurisdições. As alteração seriam aplicadas:

1. Quando alguém usa “meios tecnológicos” para ocultar a localização de seu computador; ou

2. Na investigação de botnets, onde os computadores danificados estão localizados em 5 ou mais distritos.

Cinquenta organizações – incluindo grupos de interesse público, fornecedores de ferramentas de privacidade e empresas de Internet – se uniram para falar contra as alterações da Lei 41. O vpnMentor em coordenação com o noglobalwarrants.org está liderando os esforços globais de revogar as alterações propostas para a Lei 41. Enquanto a noglobalwarrants.org está focada nos cidadãos norte-americanos, encorajando-os a entrar em contato com seus representantes do congresso, há uma grande necessidade de explicar a importante da consciência global sobre essa lei, uma vez que ogoverno dos EUA também será capaz de hackear os usuários globais que usam um navegador VPN ou Tor. É por isso que traduzimos o “apelo à ação” original em 26 idiomas e estamos fazendo todos os esforços para compartilhá-lo globalmente.


O que há de tão errado com as mudanças na Lei 41?

As mudanças da lei poderiam aumentar drasticamente a frequência com que os agentes da lei hackeiam computadores. Isso porque as mudanças autorizariam quase qualquer magistrado federal no país a emitir dos mandados. A aplicação da lei pode comprar fórum, encontrando o magistrado mais voltado para acusação ou tecnicamente pouco sofisticado nos Estados Unidos para assinar esses mandados perigosos.

Com essas mudanças na lei, os juízes em quase todos os distritos dos EUA poderiam autorizar a aplicação da lei para procurar remotamente ou invadir os computadores de pessoas nos casos em que sua tecnologia de proteção de privacidade obscurece a localização de seu computador. Isso significa que aqueles mais preocupados com a privacidade são susceptíveis de serem desproporcionalmente afetados por esta mudança de regra.

Em muitos casos, os juízes magistrados provavelmente assinariam sem saber mandados para computadores localizados em todo o mundo, não apenas nos Estados Unidos, independentemente das proteções legais de outros países.

As mudanças na lei também convidam a aplicação da lei para aplicark um único mandado de busca remotamente para milhares de computadores—violando as proteções da Quarta Emenda da Constituição dos EUA e do direito internacional dos direitos humanos.

Hackear — furtivamente invadir computadores, copiar dados, excluir dados ou executar código — pode ter consequências graves para os usuários e seus dispositivos. Um agente do governo poderia realmente causar mais danos aos computadores de usuários inocentes durante uma investigação botnet do que a própria botnet. Se o Congresso der este passo extremo de autorizar o hackeamento do governo, isso deve ter limitações estritas sobre quando tal ação é permitida e fortes proteções para os usuários em concordância com a Constituição EUA e do Direito Internacional.

Se o Congresso dos EUA não agir, esta nova atualização da lei simplesmente entrará em vigor em 1º de dezembro de 2016. É por isso que temos de falar e repudiar esta mudança da lei. Compartilhe este artigo em redes sociais e em seu blog. 

fonte: VPN Mentor

sábado, 23 de julho de 2016

Brasileiro de 57 anos inova e cria gasolina sem petróleo. O resultado? Ele foi preso!


Um químico de 57 anos conseguiu simplificar o complexo processo de produção da gasolina e criou um genérico do combustível com preço infinitamente mais barato

Gilmar dos Reis, 57 anos, foi preso em flagrante no último dia 14 em Campo Bom, RS.

Ele é acusado de ‘explorar o negócio’ sem autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Gilmar tentou disfarçar e disse que o produto, chamado de Solvex CG, era usado para higiene e limpeza.

Agentes da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) fizeram o teste em uma moto e ficaram impressionados:

“O combustível apresenta elevada eficiência carburante tanto na baixa quanto na alta rotação”, definiu o chefe de Fiscalização.

A gasolina genérica seria uma mistura de metanol e solventes, com um processo de produção ainda desconhecido.

“Impressionante. Chega com o tanque vazio, coloca aquela gasolina e sai andando normalmente. Estávamos diante de um ‘professor pardal’, que conseguiu criar uma fórmula sem o petróleo como matéria-prima”, disse o delegado de polícia que acompanhou a operação.


segunda-feira, 11 de julho de 2016

Clube Bilderberg e Goldman Sachs: O Cherne a subir na vida


Depois de Maria Luís Albuquerque transitar para a Arrows ou de Vítor Gaspar para o FMI, e dois anos depois da contratação de José Luís Arnaut para o Conselho Consultivo da Goldman Sachs, Durão Barroso, novo padrinho do Clube Bilderberg em Portugal, entra também pela porta grande daquele que muitos dizem ser o banco mais poderoso do mundo.

"E isto faz sentido num tempo em que, graças à direita, a política passou a estar ao serviço dos negócios, sejam eles da finança ou da construção. 

Portanto, a longa experiência de Durão Barroso como governante de Portugal, com relevantes serviços prestados à Guerra do Iraque e aos interesses de Bush, e a sua actuação como presidente da Comissão Europeia, onde foi um cãozinho de regaço da Alemanha, perfaz um acervo de informação preciosa para um banco de rapina como o Goldman Sachs. 

Portugal que se cuide. E o Clube de Bilderberg que se regozije." - F.Leitão no blogue Aventar

"Mais que criticar as opções individuais dos Barrosos deste mundo – censuráveis certamente no plano da ética e da probidade -, convirá, contudo, refletir sobre as condições atuais de funcionamento das economias e dos regimes políticos, que permitem que eles sejam úteis aos que os compram ou alugam, sem que existam quadros legais e sancionatórios que tal impeçam." (fonte)

Outros altos responsáveis políticos que saiem e entram na Goldman Sachs

- Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, ex-Governador do Banco Central de Itália

- Romano Prodi, ex-líder da oposição italiana, ex-primeiro-ministro italiano e ex-Presidente da Comissão Europeia

- Peter Sutherland, ex-Comissário Europeu, Presidente da Organização Mundial do Comércio, “Pai da Globalização”

- Robert Zoellick, ex-presidente do Banco Mundial

- Mark Carney, governador do Banco Central de Inglaterra, ex-Governador do Banco Central do Canadá

- Mario Monti, ex-primeiro-ministro italiano, ex-Comissário Europeu e ex-ministro das Finanças

- Lucas Papademos, ex-primeiro-ministro grego, ex-Governador do Banco Central Grego, actualmente no Banco Central Europeu

- Petros Christodoulos, ex-administrador da Dívida Pública da Grécia

- Carlos Moedas, Comissário Europeu e ex-secretário de Estado responsável pela implementação do programa da troika - João Moreira Rato, ex-administrador da Dívida Pública de Portugal

- Malcolm Turnbull, primeiro-ministro da Austrália

- Ian MacFarlane, ex-governador do Banco Central da Austrália

- Larry Summers, secretário do Tesouro de Bill Clinton

- Robert Rubin, Segundo secretário do Tesouro de Bill Clinton e presidente do Citigroup

- Hank Paulson, secretário do Tesouro de George W. Bush

- Mark Patterson, Chefe de Gabinete do secretário do Tesouro de Obama

- Gary Gensler, administração Obama e actual director financeiro de Hillary Clinton

- Bill Dudley, presidente da Reserva Federal de Nova Iorque

- Duncan Niederauer, presidente da Bolsa de Nova Iorque

- Lord Browne, ex-presidente da BP

- Tito Mboweni, presidente da Reserva Federal da África do Sul

- Ottmar Issing, Banco Central Alemão e Banco Central Europeu

- Olusegun Aganga, ministro do Comércio da Nigéria, ex-ministro das Finanças



O que é a Goldman Sachs ?

"Sou um banqueiro a fazer o trabalho de Deus". É a forma como o presidente do maior banco de investimento do mundo vê a sua missão no comando do Goldman Sachs. Mas na opinião de um número cada vez maior de pessoas, o "trabalho de Deus" do Goldman Sachs é a encarnação do lado negro da força em Wall Street. E há até quem defenda que é este banco que manda no mundo e não os governos.

"Eu concordo com a tese de que os bancos, e especialmente o Goldman Sachs, se tornaram demasiado poderosos na medida em que influenciam a nossa política, a nossa economia e a nossa cultura", referiu o autor de "Money & Power: How Goldman Sachs Came to Rule the World", William D. Cohan, ao Outlook. E o poder do Goldman Sachs nos centros de decisão política até lhe valeu a alcunha, dada por banqueiros concorrentes , de Government Sachs.

Alessio Rastani, um ‘trader' em ‘part-time', defendeu em directo na BBC que não eram os governos que mandavam no mundo, mas sim o Goldman Sachs. Rui Barroso. Alessio Rastani transformou-se num fenómeno. O ‘trader' em ‘part-time' surpreendeu tudo e todos numa entrevista à BBC. Além de vários cenários catastrofistas sobre a crise, Rastani defendeu que "este não é o momento para pensar que os governos irão resolver as coisas. Os governos não mandam no mundo, o Goldman Sachs manda no mundo". Bastaram pouco mais de três minutos para tornar Rastani num fenómeno na Internet. (fonte)

A Goldman Sachs e a crise da dívida grega

A crise da dívida grega põe em evidência uma vez mais os poderes de persuasão e predação de Wall Street – uma peça que permanece invisível na maioria dos relatos sobre a crise do outro lado do mundo. A crise foi agravada anos atrás por uma operação do Goldman Sachs, arquitetado pelo atual diretor-executivo do banco, Lloyd Blankfein. Juntamente com a sua equipa, Blankfein ajudou a Grécia a esconder a verdadeira dimensão da sua dívida e, no processo, fê-la praticamente dobrar de tamanho. Da mesma forma como ocorreu na crise do subprime americano, e que levou à atual situação crítica de muitas cidades americanas, um empréstimo predatório de Wall Street teve um papel importante na crise grega, embora pouco reconhecido.

Em 2001, a Grécia procurava maneiras de mascarar os seus crescentes problemas financeiros. O Tratado de Maastricht exigia que todos os membros da zona do euro mostrassem melhorias nas contas públicas, mas a Grécia ia na direção oposta. Então o Goldman Sachs veio em seu socorro, oferecendo um empréstimo secreto de 2,8 mil milhões de euros, disfarçado de swap cambial não contabilizado – uma operação complicada, em que a dívida da Grécia em moeda estrangeira foi convertida em obrigações em moeda local, utilizando uma taxa de câmbio fictícia.

Como resultado, cerca de 2% da dívida da Grécia magicamente desapareceram das suas contas nacionais. Christoforos Sardelis, então chefe da Agência de Gestão da Dívida Pública da Grécia, mais tarde descreveu o acordo na Bloomberg Business como "uma história muito sexy entre dois pecadores”. Pelos serviços, o Goldman recebeu a soma colossal de 600 milhões de euros (793 milhões de dólares), de acordo com Spyros Papanicolaou, que substituiu Sardelis em 2005. Isso representou quase 12% da receita da gigantesca unidade do Goldman de trading e principal-investments em 2001 – que, aliás, bateu recorde de vendas nesse ano. A unidade era dirigida por Blankfein. (fonte)

Segundo o Financial Times, o banco Goldman Sachs no Reino Unido está sob a mira da justiça em pelo menos dois negócios, um deles envolvendo o fundo soberano da Líbia durante o regime de Khadafi. A Autoridade de Investimento da Líbia (AIL), reclama nos tribunais ingleses 1200 milhões de dólares após perder todo o dinheiro em nove investimentos, nos quais o Goldman Sachs lucrou 200 milhões. Nas primeiras alegações em tribunal, os líbios acusaram o banco de ter pago férias de luxo, jatos privados, reuniões em iates e prostitutas para os dirigentes líbios com quem negociavam. “É um banco de mafiosos”, disse um dos responsáveis da AIL em tribunal.

O outro caso que está sob investigação diz respeito a um negócio com o fundo soberano da Malásia. A emissão de obrigações do fundo, no valor de 3000 milhões de dólares. A quantia, que seria destinada a um grande projeto imobiliário no país, foi depositada pelo Goldman Sachs numa conta do fundo na Suíça e metade do dinheiro desapareceu. Uma parte veio depois a ser localizada na conta bancária do primeiro-ministro da Malásia. (fonte)


sábado, 2 de julho de 2016

O 'Big Brother' vigia-te: Um novo serviço web revela que o Google sabe tudo sobre nós


Apesar da utilidade do serviço, é muito "assustador", porque a quantidade de informação que o Google manipula sobre seus usuários é enorme.

Minha actividade, o novo site lançado pelo Google, recolhe todos os sites que um usuário visita na Internet, tudo que você quer, o que você faz com o seu telefone, e muitas outras coisas, deixando evidências de tudo o que esta empresa sabe sobre nós, relata The Independent.

Além de exibir todas as páginas visitadas e as informações solicitadas, Minha Actividade permite ao usuário visualizar o calendário das suas acções através de filtros: por exemplo, mostrando apenas datas específicas ou pontualmente pesquisas do Google, YouTube ou Android.

Assim, pode-se usar o site para redescobrir o que tem procurado, visitado e observado em serviços do Google, mas também "remover itens específicos ou questões inteiras."

Acontece que toda esta informação é usada para executar serviços de publicidade. Ao rastrear a actividade das pessoas na Internet torna-se mais fácil alvo de publicidade. No entanto, pode-se remover as informações que você não quer que ele seja usado para este fim.

Apesar da sua utilidade, o serviço é muito "assustador", porque a quantidade de dados que o Google recolhe sobre os seus usuários é enorme, conclui o jornal britânico.

fonte: RT

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Bilderberg 2016: Os "mais poderosos" encontram-se Dresden para decidir o destino do planeta


Entre os convidados da reunião anual estão reis, aristocratas, políticos, líderes e funcionários do governo, banqueiros, proprietários e conselheiros das principais multinacionais.

Esta quinta-feira um grupo de pessoas muito poderosas, conhecidas como o "governo mundial na sombra", estarão fechados por quatro dias para discutir questões de alto perfil e decidir o destino do planeta.

A reunião mais secreta do mundo, o Clube Bilderberg, realiza-se anualmente desde 1954 e este ano será realizada de 9 a 12 de junho, na cidade alemã de Dresden.


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Lista de convidados

2016 BILDERBERG MEETING

Dresden, Germany 9-12 June

Final list of Participants

CHAIRMAN
Castries, Henri de (FRA), Chairman and CEO, AXA Group


Aboutaleb, Ahmed (NLD), Mayor, City of Rotterdam
Achleitner, Paul M. (DEU), Chairman of the Supervisory Board, Deutsche Bank AG
Agius, Marcus (GBR), Chairman, PA Consulting Group
Ahrenkiel, Thomas (DNK), Permanent Secretary, Ministry of Defence

Albuquerque, Maria Luís (PRT), Former Minister of Finance; MP, Social Democratic Party

Alierta, César (ESP), Executive Chairman and CEO, Telefónica
Altman, Roger C. (USA), Executive Chairman, Evercore
Altman, Sam (USA), President, Y Combinator
Andersson, Magdalena (SWE), Minister of Finance
Applebaum, Anne (USA), Columnist Washington Post; Director of the Transitions Forum, Legatum Institute
Apunen, Matti (FIN), Director, Finnish Business and Policy Forum EVA
Aydin-Düzgit, Senem (TUR), Associate Professor and Jean Monnet Chair, Istanbul Bilgi University
Barbizet, Patricia (FRA), CEO, Artemis

Barroso, José M. Durão (PRT), Former President of the European Commission

Baverez, Nicolas (FRA), Partner, Gibson, Dunn & Crutcher
Bengio, Yoshua (CAN), Professor in Computer Science and Operations Research, University of Montreal
Benko, René (AUT), Founder and Chairman of the Advisory Board, SIGNA Holding GmbH
Bernabè, Franco (ITA), Chairman, CartaSi S.p.A.
Beurden, Ben van (NLD), CEO, Royal Dutch Shell plc
Blanchard, Olivier (FRA), Fred Bergsten Senior Fellow, Peterson Institute
Botín, Ana P. (ESP), Executive Chairman, Banco Santander
Brandtzæg, Svein Richard (NOR), President and CEO, Norsk Hydro ASA
Breedlove, Philip M. (INT), Former Supreme Allied Commander Europe
Brende, Børge (NOR), Minister of Foreign Affairs
Burns, William J. (USA), President, Carnegie Endowment for International Peace
Cebrián, Juan Luis (ESP), Executive Chairman, PRISA and El País
Charpentier, Emmanuelle (FRA), Director, Max Planck Institute for Infection Biology
Coeuré, Benoît (INT), Member of the Executive Board, European Central Bank
Costamagna, Claudio (ITA), Chairman, Cassa Depositi e Prestiti S.p.A.
Cote, David M. (USA), Chairman and CEO, Honeywell
Cryan, John (DEU), CEO, Deutsche Bank AG
Dassù, Marta (ITA), Senior Director, European Affairs, Aspen Institute
Dijksma, Sharon A.M. (NLD), Minister for the Environment
Döpfner, Mathias (DEU), CEO, Axel Springer SE
Dyvig, Christian (DNK), Chairman, Kompan
Ebeling, Thomas (DEU), CEO, ProSiebenSat.1
Elkann, John (ITA), Chairman and CEO, EXOR; Chairman, Fiat Chrysler Automobiles
Enders, Thomas (DEU), CEO, Airbus Group
Engel, Richard (USA), Chief Foreign Correspondent, NBC News
Fabius, Laurent (FRA), President, Constitutional Council
Federspiel, Ulrik (DNK), Group Executive, Haldor Topsøe A/S
Ferguson, Jr., Roger W. (USA), President and CEO, TIAA
Ferguson, Niall (USA), Professor of History, Harvard University
Flint, Douglas J. (GBR), Group Chairman, HSBC Holdings plc
Garicano, Luis (ESP), Professor of Economics, LSE; Senior Advisor to Ciudadanos
Georgieva, Kristalina (INT), Vice President, European Commission
Gernelle, Etienne (FRA), Editorial Director, Le Point

Gomes da Silva, Carlos (PRT), Vice Chairman and CEO, Galp Energia

Goodman, Helen (GBR), MP, Labour Party
Goulard, Sylvie (INT), Member of the European Parliament
Graham, Lindsey (USA), Senator
Grillo, Ulrich (DEU), Chairman, Grillo-Werke AG; President, Bundesverband der Deutschen Industrie
Gruber, Lilli (ITA), Editor-in-Chief and Anchor “Otto e mezzo”, La7 TV
Hadfield, Chris (CAN), Colonel, Astronaut
Halberstadt, Victor (NLD), Professor of Economics, Leiden University
Harding, Dido (GBR), CEO, TalkTalk Telecom Group plc
Hassabis, Demis (GBR), Co-Founder and CEO, DeepMind
Hobson, Mellody (USA), President, Ariel Investment, LLC
Hoffman, Reid (USA), Co-Founder and Executive Chairman, LinkedIn
Höttges, Timotheus (DEU), CEO, Deutsche Telekom AG
Jacobs, Kenneth M. (USA), Chairman and CEO, Lazard
Jäkel, Julia (DEU), CEO, Gruner + Jahr
Johnson, James A. (USA), Chairman, Johnson Capital Partners
Jonsson, Conni (SWE), Founder and Chairman, EQT
Jordan, Jr., Vernon E. (USA), Senior Managing Director, Lazard Frères & Co. LLC
Kaeser, Joe (DEU), President and CEO, Siemens AG
Karp, Alex (USA), CEO, Palantir Technologies
Kengeter, Carsten (DEU), CEO, Deutsche Börse AG
Kerr, John (GBR), Deputy Chairman, Scottish Power
Kherbache, Yasmine (BEL), MP, Flemish Parliament
Kissinger, Henry A. (USA), Chairman, Kissinger Associates, Inc.
Kleinfeld, Klaus (USA), Chairman and CEO, Alcoa
Kravis, Henry R. (USA), Co-Chairman and Co-CEO, Kohlberg Kravis Roberts & Co.
Kravis, Marie-Josée (USA), Senior Fellow, Hudson Institute
Kudelski, André (CHE), Chairman and CEO, Kudelski Group
Lagarde, Christine (INT), Managing Director, International Monetary Fund
Levin, Richard (USA), CEO, Coursera
Leyen, Ursula von der (DEU), Minister of Defence
Leysen, Thomas (BEL), Chairman, KBC Group
Logothetis, George (GRC), Chairman and CEO, Libra Group
Maizière, Thomas de (DEU), Minister of the Interior, Federal Ministry of the Interior
Makan, Divesh (USA), CEO, ICONIQ Capital
Malcomson, Scott (USA), Author; President, Monere Ltd.
Markwalder, Christa (CHE), President of the National Council and the Federal Assembly
McArdle, Megan (USA), Columnist, Bloomberg View
Michel, Charles (BEL), Prime Minister
Micklethwait, John (USA), Editor-in-Chief, Bloomberg LP
Minton Beddoes, Zanny (GBR), Editor-in-Chief, The Economist
Mitsotakis, Kyriakos (GRC), President, New Democracy Party
Morneau, Bill (CAN), Minister of Finance
Mundie, Craig J. (USA), Principal, Mundie & Associates
Murray, Charles A. (USA), W.H. Brady Scholar, American Enterprise Institute
Netherlands, H.M. the King of the (NLD)
Noonan, Michael (IRL), Minister for Finance
Noonan, Peggy (USA), Author, Columnist, The Wall Street Journal
O'Leary, Michael (IRL), CEO, Ryanair Plc
Ollongren, Kajsa (NLD), Deputy Mayor of Amsterdam
Özel, Soli (TUR), Professor, Kadir Has University
Papalexopoulos, Dimitri (GRC), CEO, Titan Cement Co.
Petraeus, David H. (USA), Chairman, KKR Global Institute
Philippe, Edouard (FRA), Mayor of Le Havre
Pind, Søren (DNK), Minister of Justice
Ratti, Carlo (ITA), Director, MIT Senseable City Lab
Reisman, Heather M. (CAN), Chair and CEO, Indigo Books & Music Inc.
Rutte, Mark (NLD), Prime Minister
Sawers, John (GBR), Chairman and Partner, Macro Advisory Partners
Schäuble, Wolfgang (DEU), Minister of Finance
Schieder, Andreas (AUT), Chairman, Social Democratic Group
Schmidt, Eric E. (USA), Executive Chairman, Alphabet Inc.
Scholten, Rudolf (AUT), CEO, Oesterreichische Kontrollbank AG
Schwab, Klaus (INT), Executive Chairman, World Economic Forum
Sikorski, Radoslaw (POL), Senior Fellow, Harvard University; Former Minister of Foreign Affairs
Simsek, Mehmet (TUR), Deputy Prime Minister
Sinn, Hans-Werner (DEU), Professor for Economics and Public Finance, Ludwig Maximilian University of Munich
Skogen Lund, Kristin (NOR), Director General, The Confederation of Norwegian Enterprise
Standing, Guy (GBR), Co-President, BIEN; Research Professor, University of London
Svanberg, Carl-Henric (SWE), Chairman, BP plc and AB Volvo
Thiel, Peter A. (USA), President, Thiel Capital
Tillich, Stanislaw (DEU), Minister-President of Saxony
Vetterli, Martin (CHE), President, NSF
Wahlroos, Björn (FIN), Chairman, Sampo Group, Nordea Bank, UPM-Kymmene Corporation
Wallenberg, Jacob (SWE), Chairman, Investor AB
Weder di Mauro, Beatrice (CHE), Professor of Economics, University of Mainz
Wolf, Martin H. (GBR), Chief Economics Commentator, Financial Times


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OS PORTUGUESES PARTICIPANTES

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Portugueses contaminados com herbicida potencialmente cancerígeno


Há vários portugueses contaminados com glifosato, um herbicida que é potencialmente cancerígeno. A sua presença foi detetada com valores elevados no norte e centro do país.

É o herbicida mais usado em Portugal, campeão de vendas na Europa e um caso de sucesso na América. O glifosato serve para matar ervas, mas esconderá outros perigos?

O glifosato é o herbicida mais vendido em Portugal e está a ser inalado e ingerido por muitos portugueses.

Maria de Lurdes e o marido são agricultores desde que têm memória. Combatem as pragas e as ervas daninhas com químicos - como aprenderam - sem levantarem demasiadas questões. Chamam-lhes tratamentos.

É na agricultura que o glifosato é mais usado. O herbicida foi inventado nos anos 70, pela multinacional americana Monsanto. Hoje em dia, só em Portugal, há mais de 20 marcas que comercializam glifosato. É um herbicida total, não seletivo - o que quer dizer que mata qualquer tipo de planta.As marcas de pesticidas estabeleceram intervalos de segurança. São períodos de tempo de espera entre a aplicação e o consumo.

Já na horta de Margarida Silva não entra glifosato. A investigadora acredita que o herbicida esconde sérios riscos para os humanos.

O alerta sobre os perigos do herbicida soou a mais de mil de quilómetros de Portugal, em França. A Organização Mundial de Saúde, através da Agência Internacional de Investigação para o Cancro, estudou o glifosato durante um ano.

Dezassete investigadores tomaram uma decisão unânime: classificar o glifosato como potencialmente cancerígeno.

Consumir glifosato

O glifosato pode entrar no corpo humano através da ingestão de água e alimentos ou da inalação.

Em Portugal é no Instituto de nacional de investigação agrária e veterinária que são feitas as análises aos alimentos. Todos os anos são feitas análises a centenas ou milhares de amostras, consoante os planos.

O glifosato não está sozinho. Cada embalagem esconde uma mistura de vários químicos para aumentar a eficiência. Muitos escapam ao controle porque são considerados segredo da própria marca e nem sequer constam no rótulo.Para uma amostra de alimentos pesquisam-se muitas substâncias diferentes, faz-se um rastreio enorme em termos de moléculas para perceber se houve alguma contaminação. Nenhum desses parâmetros é o glifosato. O laboratório tem a competência técnica, mas ainda não têm a luz verde oficial. Falta uma acreditação que deve chegar ainda este ano.

As análises em causa são para já feitas nos Estados Unidos, para onde são enviadas as amostras. O laboratório escolhido é o de uma universidade na Califórnia. A RTP tem conhecimento da morada e dos métodos analíticos, mas a universidade exigiu anonimato. Está a preparar um estudo científico sobre o glifosato, uma investigação blindada às pressões externas que só deverá ser divulgada no verão.

Mas a ciência fala a duas vozes. De um lado as Nações Unidas, do outro a Europa. Milhares de estudos foram analisados pelas duas entidades. Já este ano um grupo de cientistas acusou a da EFSA (Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar) de ser parcial e de se ter baseado num relatório da própria industria, uma parte interessada.

Os maiores problemas com o glifosato estão nos países americanos, onde são cultivados alimentos geneticamente modificados – 80% dos chamados OGM são resistentes ao glifosato, o que quer dizer que uma plantação transgénica pode ser pulverizada com herbicidas sem que a cultura morra, só as ervas. Um jackpot económico que se traduz por altas concentrações de herbicidas nos cereais.

Estes transgénicos são por enquanto proibídos na Europa. Mas há um transgénico que pode ser semeado: a variedade de milho MON 181. E Portugal é um dos quatro países que cultiva OGM na Europa.

Nos supermercados, os produtos OGM estão sobretudo nas prateleiras de óleos alimentares, numa farinha de milho e numa maionese. Mas várias toneladas de milho e soja OGM entram todos os dias em Portugal. Vêm de barco e vão para as fábricas de rações. Mais de 90% da alimentação animal é feita de transgénicos resistentes ao glifosato.

Mas a qualidade paga-se. Os alimentos biológicos são, em geral, mais caros. E… serão suficientes para alimentar o planeta?

fonte: RTP Noticias

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Zika Vírus: O mosquito mutante do eugenista Bill Gates é declarado ameaça mundial


Em 2011, mosquitos Aedes Aegypti, geneticamente modificados foram soltos em algumas cidades brasileiras. Era o começo do Projeto Aedes Transgénico aqui no Brasil. A promessa era de que os mosquitos transgénicos machos copulariam com as fêmeas selvagens e as crias morreriam ainda no estágio larval, sem chegar a idade adulta. Seria maravilhoso se fosse tudo assim, mas não foi bem isso que aconteceu.

É muito provável que ovos do Aedes Aegypti, geneticamente modificados, tenham sido expostos à tetraciclina, antibiótico que mantém as larvas até a idade adulta, ganhado o mundo já como um novo mosquito, de carga genética diferente do Aedes Aegypt original. O resultado disso você já sabe: em vez de neutralizar a potencialidade nociva do mosquito transmissor da dengue, essa mutação genética no inseto, trouxe novas doenças para os brasileiros: A Zika e a febre chikungunya. O Zika vírus, entretanto, com consequências devastadoras para as grávidas: a microcefalia em bebés de mães diagnosticadas com a doença, durante a gestação. Os casos não param de aumentar.

Milhões de mosquitos geneticamente modificados foram liberados na cidade brasileira de Piracicaba, no âmbito de uma campanha para reduzir a propagação da dengue no país.

Se trata de machos que carregam o gene mutante passando para as larvas e as matando antes que elas atinjam a idade reprodutiva, de acordo com o jornal PLoS Neglected Tropical Diseases “.

A tecnologia para combater este tipo de doença foi desenvolvida pela empresa de biotecnologia britânica Oxitec (financiada pelo bilionário eugenista globalista Bill Gates), que tem uma licença para executar tais experimentos no Brasil.

Além disso, a empresa está aguardando a autorização da Agência de Alimentos e Medicamentos americana para realizar testes semelhantes na Florida.

Os cientistas descobriram que desde abril de 2015, quando o teste começou em Piracicaba, a área de concentração máxima das transportadoras de dengue Aedes aegypti, 50% da nova geração desses mosquitos foram fecundos por machos transgénicos.


MosquitoTransgênico – Zika e Microcefalia – Qual a Relação?


29/07/2014 –

Brasil inaugura primeira fábrica de mosquitos da dengue transgénicos

Empresa Oxitec produz inseto capaz de reduzir transmissão da doença.

Unidade em Campinas gera até 2 milhões de mosquitos por semana.


Mosquito Aedes aegypti macho fabricado pela Oxitec, unidade criada em Campinas, 
interior de São Paulo (Foto: Eduardo Carvalho/G1)

A empresa britânica Oxitec inaugurou, nesta terça-feira (29), a primeira fábrica de mosquitos Aedes aegypti transgénicos do Brasil, uma tecnologia que, se aprovada, pode ajudar no combate da dengue no país.

A unidade, instalada em Campinas, tem capacidade de produzir 500 mil insetos por semana. No ápice de produção, esse número pode saltar para 2 milhões de machos a cada sete dias.

A tecnologia foi desenvolvida em 2002, no Reino Unido. No laboratório, ovos dos Aedes aegypti receberam uma micro injeção de ADN com dois genes, um para produzir uma proteína que impede seus descendentes de chegarem à fase adulta na natureza, chamado de tTA, e outro para identificá-los sob uma luz específica.

Os machos, quando liberados na natureza, procriam com as fêmeas –responsáveis pela incubação e transmissão do vírus da dengue. Elas vão gerar descendentes que morrem antes de chegarem à vida adulta, reduzindo a população total.

fonte: APC News

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Toda a Verdade - OGM, Assalto à Europa



fonte: Youtube

Ensaios com moscas transgénicas em Espanha preocupam ambientalistas


Mosca-da-azeitona causa grandes prejuízos na olivicultura

Empresa britânica pede autorização para testar insectos geneticamente modificados destinados a combater praga das oliveiras.

Ambientalistas de vários países mediterrânicos, incluindo Portugal, estão a contestar o potencial uso de moscas geneticamente modificadas para combater uma praga das oliveiras.

São moscas-da-azeitona, cujo código genético foi alterado de modo a que da sua reprodução resultem insectos que morram antes da idade adulta. O objectivo é eliminar a praga de zonas afectadas.

Uma notificação para um ensaio de campo na Catalunha foi submetida em Maio às autoridades espanholas pela empresa britânica Oxitec, que desenvolveu o insecto. Segundo os documentos agora divulgados pela Comissão Europeia, a empresa pretende realizar uma experiência em seis lotes, com um total de mil metros quadrados, perto de Tarragona. Ali serão libertados até 5000 machos da mosca-da-azeitona por semana, em duas fases — no Outono e na Primavera. As zonas estarão cobertas com redes.

Os ambientalistas estão, porém, preocupados com a libertação acidental das moscas. “Libertar insectos geneticamente modificados no ambiente é uma experiência perigos que, na prática, irá transformar toda a Europa num laboratório ao ar livre”, afirma Janet Cotter, da Unidade Científica da organização internacional Greenpeace, num comunicado. “Os insectos não respeitam fronteiras e nenhuma esterilidade é 100% eficaz”, completa, acrescentando que, se algo de errado acontecer, “será impossível terminar e conter o ensaio”.

Os ambientalistas temem que as modificações genéticas nas moscas libertadas não sejam estáveis — tal como defende a empresa Oxitec — e que possam resultar em consequências imprevisíveis no ambiente. Além disso, a presença de larvas transgénicas nas azeitonas pode comprometer a produção de azeite biológico, que tem de ser livre de organismos geneticamente modificados.

“Nenhum consumidor deseja comer azeitonas recheadas com larvas geneticamente modificadas”, argumenta Margarida Silva, da Plataforma Transgénicos Fora, que reúne várias organizações não-governamentais portuguesas. “É tempo de se investir em meios de protecção das culturas que sejam holísticos, sustentáveis e conjuguem os objectivos de consumidores e agricultores”, refere, no comunicado conjunto com outras organizações de países mediterrânicos.

Se o ensaio for adiante, será a primeira vez que é autorizada a libertação de animais geneticamente modificados na Europa, segundo os ambientalistas. Mas a empresa Oxitec já tem vindo a realizar experiências com outros insectos transgénicos noutras partes do mundo — como mosquitos para combater a dengue no Brasil.

A empresa já tinha solicitado uma autorização para um ensaio de campo em Espanha em 2013, mas desistiu perante forte contestação. Agora, apesar do novo pedido, nada está decidido. “Quando tivermos uma resposta dos reguladores, decidiremos se iremos avançar ou não”, disse ao PÚBLICO Chris Creese, porta-voz da Oxitec.

Segundo Creese, a solução dos insectos geneticamente modificados é “amiga do ambiente” e a empresa tem sido solicitada a realizar experiências em diferentes países. “O método é natural e livre de pesticidas. Está baseado no instinto reprodutivo dos machos, e só controla uma espécie de praga, sem afectar outras”, explica.

Os machos libertados cruzam-se com as fêmeas que estão na zona. As larvas fêmeas morrem, o que acaba por resultar no colapso da população daqueles insectos. Sem possibilidade de se reproduzirem, os machos também acabam por desaparecer. “É uma abordagem que não deixa rastos”, diz Chris Creese.

A praga das moscas-da-azeitona causa enorme prejuízos na olivicultura. Em Portugal afecta em particular a zona entre o Douro e o Minho. As larvas crescem dentro das azeitonas, tornando-as impróprias para o consumo e para o fabrico do azeite. 

fonte: Público

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Pressionado pela maçonaria, Spínola nomeou Palma Carlos para primeiro-ministro


O Presidente da República rodeado dos membros do I Governo, após a posse. Da esquerda para a direita: Torres Campos, Maria de Lourdes Pintasilgo, Eduardo Correia, Raul Rego, António Galhordas, Sá Carneiro, António de Spínola, Palma Carlos, Álvaro Cunhal, Manuel Rocha, Mário Murteira, Pereira de Moura, Magalhães Mota, Vasco Vieira de Almeida, Almeida Santos, Mário Soares e Firmino Miguel ARQUIVO EXPRESSO/GESCO

Para chefiar o governo saído da revolução de 25 de Abril o Movimento das Forças Armadas propôs os nomes de Pereira de Moura, Raul Rego ou Miller Guerra. O Presidente Spínola não concordou. Ainda convidou o ex-ministro Veiga Simão, mas acabou por nomear Adelino da Palma Carlos, que lhe fora sugerido pelos dirigentes do Grande Oriente Lusitano
Em tempo de campanha para as presidenciais, o Expressorecorda alguns dos momentos mais importantes do Palácio de Belém, desde Spínola até aos dois mandatos de Jorge Sampaio. Este é o sexto episódio desta série de artigos.

Adelino da Palma Carlos foi o primeiro-ministro do I Governo Provisório formado após a revolução de 25 de abril de 1974. A escolha partiu do Presidente da República, general António de Spínola. Investido no cargo a 15 de maio, Spínola deu posse ao governo no dia seguinte.

Nos últimos 42 anos o país só conhecera dois chefes de Governo, designados presidentes do Conselho: Oliveira Salazar e Marcello Caetano. O novo primeiro-ministro era um ilustre desconhecido da opinião pública. Professor de Direito tal como os antecessores, Palma Carlos foi uma surpresa mesmo para os jovens capitães que derrubaram a ditadura.

Ainda antes do golpe, os militares reunidos no Movimento das Forças Armadas (MFA), já a pensar no day after, haviam transmitido a Spínola três nomes para primeiro-ministro do futuro governo. Eram eles: Francisco Pereira de Moura, economista e professor no ISE (atual ISEG), saído das fileiras do catolicismo progressista e que em 1969 fora um dos candidatos a deputado pela Comissão Democrática Eleitoral (CDE), uma das estruturas da oposição que disputaram o sufrágio para a Assembleia Nacional; o jornalista Raul Rego, diretor do vespertino oposicionista “República”, ligado à Maçonaria e ao recém-criado PS; e João Pedro Miller Guerra, professor de Medicina, um dos principais deputados da ala liberal eleitos para a Assembleia Nacional em 1969 mas que haviam entrado em rutura com Marcello Caetano.


Raul Rego, Francisco Pereira de Moura e Miller Guerra, os três nomes sugeridos pelo movimento dos capitães a Spínola para primeiro-ministro de um futuro governo ARQ. A CAPITAL/IP E ARQUIVO EXPRESSO/GESCO

Nenhum destes nomes fazia parte dos planos iniciais de Spínola, que chegara a pensar num “governo militar de breves meses” – como disse na sua última grande entrevista, ao Expresso, em 1994. Não podendo ser militar, “a minha escolha pessoal era Veiga Simão, mas ele e eu, em conversa havida no dia 26 de abril, concordámos em que não seria exequível nem sensato tentar uma solução desse tipo”.
SPÍNOLA RECUSA OS TRÊS NOMES INDICADOS PELO MFA

A Comissão Coordenadora do MFA envolveu-se também na escolha do primeiro-ministro. “Foram horas e horas de audição de personalidades”, refere Melo Antunes, o principal autor do Programa do MFA, em entrevista a Maria Manuela Cruzeiro (“O Sonhador Pragmático”). Ouvidos não apenas os três nomes sugeridos, mas ainda João Salgueiro e Rui Vilar.

No seu livro “País sem Rumo”, Spínola descreve a sua seleção de nomes para primeiro-ministro. Após uma conversa com Pereira de Moura, pediu-lhe “um memorial”, cuja leitura “revelou uma total descoordenação de ideias, demonstrativa da sua incapacidade para o desempenho do cargo”. Além disso, em sua opinião, o economista era “claramente de formação comunista”. Quanto a Miller Guerra, “ao impor como condição a entrega imediata do Ultramar, obviamente afastou qualquer hipótese”. Esta foi, de resto, a razão de fundo que levou o professor de Medicina a não aderir ao PPD de Sá Carneiro e Pinto Balsemão, para o qual foi insistentemente convidado pelos ex-colegas da bancada liberal, e a aproximar-se do PS.

Finalmente, Raul Rego. O historiador Luís Rodrigues diz na sua biografia de Spínola que o diretor do jornal “República” “nem sequer foi contactado” pelo Presidente da República, o que o próprio teria justificado por carecer de “características de liderança indispensáveis” para o lugar.

RAUL REGO PROPÕE PALMA CARLOS EM REUNIÃO MAÇÓNICA

Raul Rego, porém, na sua última entrevista (ao Expresso), explica que “foi a Maçonaria que escolheu e indicou” Palma Carlos para primeiro-ministro. Rego conta que, numa reunião com Spínola, “ele disse-me que ‘precisamos de si para primeiro-ministro’. Não respondi logo. À noite, houve uma reunião em casa do Dias Amado”, o então grão-mestre do Grande Oriente Lusitano, na Av. Manuel da Maia. “‘Eles querem o Rego para primeiro-ministro’, informou o Dias Amado. ‘Não’, disse eu: ‘o primeiro-ministro deve ser o Adelino, que tem experiência e formação jurídica, e até um nome como jurista que o impõe’. (…) É claro que isso não está contado, não sei porquê. Mas foi a Maçonaria que indicou o Palma Carlos”.


Professor Adelino da Palma Carlos, primeiro-ministro do I Governo Provisório ARQ. A CAPITAL/IP

Advogado e catedrático da Faculdade de Direito de Lisboa, Palma Carlos era um democrata, ainda que sem assinalável currículo na luta contra a ditadura. No dizer de Spínola, era um professor “altamente prestigiado e com grande tradição democrática e liberal”.

Para Maria Inácia Rezola, “a escolha do primeiro-ministro constitui o primeiro choque institucional” entre Spínola e o MFA. No seu livro “15 de Abril. Mitos de uma revolução”, a historiadora diz que se tratou do “primeiro round da dura luta” que se prolongou até ao fracassado golpe de 11 de março do ano seguinte.

ÁLVARO CUNHAL MINISTRO DO I GOVERNO

O Governo integrou ministros pertencentes a quatro partidos: PS (com 3 ministros), PPD (2), PCP (2) e MDP/CDE (1), que se envolveram através dos respetivos líderes (Mário Soares, Francisco Sá Carneiro, Álvaro Cunhal e Pereira de Moura). Havia ainda vários militares, bem como civis com um acentuado perfil técnico e/ou pertencentes à Sedes (Sociedade de Estudos para o Desenvolvimento Económico e Social), como Rui Vilar.

A grande surpresa foi, naturalmente, a participação do PCP, que fora o inimigo de estimação da ditadura. Incluindo o próprio secretário-geral, Álvaro Cunhal, regressado do exílio logo a seguir ao 25 de Abril. Spínola começara por convidar Cunhal para ministro do Trabalho, mas acabou por entrar no Executivo como um dos três ministros sem pasta. Para o novo Ministério do Trabalho, que substitui o velho Ministério das Corporações, foi nomeado outro militante comunista: Avelino Pacheco Gonçalves, dirigente do Sindicato dos Bancários do Porto e um dos quadros da semiclandestina Intersindical. Também ele de formação católica, Avelino foi indicado pela própria Inter e pelo PCP, após a recusa de Francisco Canais Rocha, o primeiro líder da central sindical.


O secretário-geral do PCP, Álvaro Cunhal, toma posse como ministro sem pasta do I Governo Provisório ARQUIVO EXPRESSO/GESCO

A inclusão do PCP e do próprio Cunhal no Governo Provisório fora uma condição colocada pelo PS de Mário Soares, para quem era indispensável “comprometer” os comunistas no poder saído da revolução. “Nós quisemos que o ministro do Trabalho fosse um comunista” – explicou Soares a Maria João Avillez (in “Soares. Ditadura e Revolução”). “Justamente por pensarmos que os comunistas poderiam conter o radicalismo emergente na sociedade portuguesa, após quase meio século de ditadura. Teria sido esse o seu papel histórico. Como o PCF, em França, após a libertação.”

À mais velha ditadura da Europa ocidental seguia-se o primeiro Governo de um país da NATO com a participação de comunistas, ainda por cima completamente alinhados com a União Soviética.

No discurso de tomada de posse, Spínola reiterou as suas teses federalistas já apresentadas no livro “Portugal e o Futuro”, umbest-seller lançado em fevereiro e que tornara pública a sua rutura com o regime ditatorial. Reconheceu o “direito de todos os povos à autodeterminação”, adiantando, no entanto, que a opção “terá de ser feita, não entre duas alternativas apenas, mas entre todo um leque de viabilidades”. Significativamente, não falou em independência.

PROGRAMA DO GOVERNO FEITO POR FREITAS DO AMARAL

Para Melo Antunes, um dos principais nomes da Comissão Coordenadora do MFA, o I Governo foi “formado, fundamentalmente, pela vontade do Spínola”, tendo silo “acolitado”, entre outros, por Veiga Simão, que lhe deu “uma colaboração muito forte e muito ativa”.

Último ministro da Educação do Estado Novo, Simão era amigo pessoal de Spínola que, não podendo contar com ele para primeiro-ministro, o chamou para elaborar o programa do I Governo.

Envolvido no processo de redação do programa esteve Diogo Freitas do Amaral, antes ainda de fundar o CDS. No seu livro de memórias “O Antigo Regime e a Revolução”, Freitas conta que Veiga Simão “utilizou o método que sempre usara no Ministério da Educação: pediu textos a várias pessoas da sua confiança, para depois os trabalhar e fundir num documento final”. Um dos colaboradores a que recorreu foi Adelino Amaro da Costa, que trabalhara com ele no Ministério da Educação e que, por sua vez, contactou Freitas, pedindo-lhe “para conceber e redigir” o programa. “Deitei logo mãos à obra. E em 24 horas o projecto estava pronto”. Na redação do futuro candidato à Presidência da República, o programa “só continha uma medida que podia ser considerada de esquerda – a nacionalização dos bancos emissores: Banco de Portugal, Banco de Angola e Banco Nacional Ultramarino”. Melhorado por Amaro da Costa, futuro número dois do CDS, o documento foi entregue a Veiga Simão “que o retocou no que entendeu e, nomeadamente, em matérias de educação, ciência, políticas sociais e política ultramarina”.


Primeira reunião do Conselho de Ministro do I Governo Provisório, a 17 de Maio de 1974, em São Bento ARQ. A CAPITAL/IP

Curiosamente, o programa do governo não foi aprovado pelo Governo, mas pela Junta de Salvação Nacional, pelo decreto-lei nº 203/74, de 15 de maio. Esta singularidade explica que Mário Soares não recorde sequer a sua existência: “Posso asseverar que nunca ouvi falar em tal programa – nem eu, nem o [Salgado] Zenha, nem o Rego, que éramos ministros socialistas desse I Governo”.

VEIGA SIMÃO DESMENTE FREITAS

Segundo Freitas, o texto do programa “não difere em mais de uma dúzia de pontos (…) da versão inicial por mim pensada e redigida”. Veiga Simão sempre contrariou esta versão do fundador e ex-líder do CDS. Reivindicando a principal autoria do programa, chegou mesmo a elaborar um texto comparando as várias versões do documento. Numa entrevista a Jorge Cotovio, para a sua tese de doutoramento sobre o ensino privado, deu a sua versão sobre o convite que lhe foi endereçado por Spínola para elaborar o programa de governo: “Aceitei o encargo e nesse mesmo dia defini com Spínola os temas dos 'capítulos' a desenvolver no programa. Trabalhei durante quatro dias, fechado em casa. Consultei vários amigos que trabalhavam comigo na Educação, e outras personalidades, algumas que vieram a ser nomeadas ministros por minha indicação. Finalizei o documento sem que alguém me transmitisse qualquer participação escrita. O programa foi aprovado com algumas alterações.”

A influência de Veiga Simão ficou patente na escolha, por exemplo, de Almeida Santos para ministro da Administração Interterritorial. Como recordou Mário Soares, este advogado de Moçambique “entrara no Governo sem sabermos bem como. Só mais tarde viemos a saber que fora sugerido a Spínola por Veiga Simão, uma das ‘éminences grises’ que estiveram na base da formação do Governo”.

Spínola, aliás, nunca desistiu de ter a colaboração ativa de Veiga Simão, nomeando-o mais tarde representante permanente de Portugal junto das Nações Unidas, em Nova Iorque. O Presidente impôs-se mesmo ao ministro dos Negócios Estrangeiros. Soares tencionava nomear Jorge Sampaio para aquele importante posto diplomático e até já o enviara em missão especial à ONU, acompanhado de João Cravinho.

UM GOVERNO DE 55 DIAS

O Governo de Palma Carlos durou escassos 55 dias. Para Soares, o chefe do Governo “possuía pouca experiência política” e “conhecia mal as questões concretas e emergentes da governação e da administração”. No entender de Álvaro Cunhal, Spínola tratava Palma Carlos “como se este fosse um seu soldado”. O autor de “A Verdade e a Mentira na Revolução de Abril” conta que o general do monóculo “tinha uma linha telefónica direta para o primeiro-ministro e, em pleno Conselho de Ministros, chegavam ordens do presidente da Junta de Salvação Nacional. E que ordens!”. Colegas na Maçonaria e no Governo, Raul Rego admite que Palma Carlos “não correspondeu” ao que dele esperava. “Tinha um defeito tremendo, que era a vaidade.”


Palma Carlos foi primeiro-ministro por 55 dias. Seguiu-se à frente do governo Vasco Gonçalves ARQUIVO EXPRESSO/GESCO

Palma Carlos tentou reforçar substancialmente quer os seus poderes de primeiro-ministro, quer os do Presidente. Sem êxito. O malogro do que ficou conhecido como “golpe Palma Carlos” levou-o a apresentar a demissão, a 9 de Julho. Para primeiro-ministro do II Governo Provisório foi escolhido alguém com um perfil diametralmente diferente: o coronel Vasco Gonçalves, que esteve à frente dos quatro executivos seguintes.

fonte: Expresso

Coreia do Norte. O país onde a internet é um Big Brother

Coreia do Norte. O país onde a internet é um Big Brother

A net dos norte coreanos é peculiar e está a espiar os utilizadores a todo o momento.

Pegar nas ferramentas destinadas a assegurar a liberdade de expressão e virar tudo ao contrário.

Foi o que a Coreia do Norte fez ao pegar no software de uso livre Linux para criar o Estrela Vermelha, o único sistema operativo usado no país e que não se liga à world wide web – apenas um grupo muito restrito tem acesso à internet a nível mundial.

A net usada no país, a Kwangmyong, é basicamente um sistema interno (uma intranet, que no mundo ocidental é usada dentro de empresas, por exemplo) e não permite que os utilizadores domésticos acedam a sites estrangeiros.

Em 2014 houve uma fuga para o exterior da versão 3 do Estrela Vermelha e dois investigadores alemães estudaram-no profundamente. Niklaus Schiess e Florian Grunow apresentaram agora a suas conclusões ao congresso Caos Communication, este fim de semana em Hamburgo.

Apesar de o código ser Linux, o sistema operativo é único. A revista online Motherboard explica que “vem com tudo que um utilizador pode precisar, incluindo um processador de texto e software para a criação de música”. Como motor de busca, usaram novamente outra ferramenta de uso livre, um Firefox modificado.

“É baseado no Linux e tem a aparência de um Mac [ da Apple]”, explicam os investigadores, adiantando ainda porque se deram ao trabalho de explorar ao detalhe o sistema operativo deste regime ditatorial.

A Coreia do Norte “viola os princípios do software livre para criar um sistema operativo que suprime a liberdade de expressão”. Agora, querem revelá-lo ao público e ensinar como se podem “contornar as limitações introduzidas pelo regime”.

Basicamente, é um sistema “desenhado para se defender e proteger de tentativas de alteração” vindas do exterior e que permite invadir a privacidade dos utilizadores.

Citado pelo Guardian, Grunow disse que “talvez queiram ser independentes de outros sistemas operativos para não deixar portas abertas” à espionagem.

Mas o principal objetivo dos alemães foi investigar as violações da privacidade e o controlo dos utilizadores pelas autoridades. E descobriram que “as funcionalidades implementadas no Estrela Vermelha são o sonho molhado de um ditador à frente um estado super controlador”.

Tão persecutório, que permite “marcar e seguir o percurso de documentos ou ficheiros multimédia”, como filmes, textos ou música ‘subversiva’ vinda do estrangeiro.

fonte: Sol

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