Continuam os protestos em várias cidades do Egipto a exigir o fim do regime liderado pelo presidente Hosni Mubarak. O Governo decretou o recolher obrigatório.
Governo egípcio decretou hoje, sexta-feira, o recolher obrigatório no Cairo, Alexandra e Suez para tentar travar os milhares de manifestantes que, ao quarto dia, continuam na rua a exigir a queda do regime de Mubarak, no poder há 30 anos.
O exército saiu às ruas e juntou-se à polícia para travar as manifestações, com tiros de balas de borracha, granadas de gás lacromogénio e canhões de água. Há notícias de quatro mortos, três no Cairo e um em Suez, e de várias dezenas de feridos.
As comunicações, entre elas a Internet, estão cortadas, para impedir a mobilização dos manifestantes. Nada que tenha impedido que, após as orações habituais da sexta-feira, os egípcios se tenham reunido para protestar. Quatro jornalistas franceses que estavam a acompanhar os protestos foram detidos, tendo sido libertados após mais de uma hora de negociações.
O líder da opisição, Mohammed ElBaradei, foi apanhado pelos canhões de água e ficou retido dentro de uma mesquita cercado por polícias. Mais tarde, acabou por ser colocado sob prisão domiciliária. ElBaradei regressara ao Egipto na quinta-feira à noite disposto a liderar os protestos por uma mudança de regime no país.
Vários líderes internacionais, como Barack Obama e Hillary Clinton, apelaram já à calma.
fonte: DN
Sem comentários:
Enviar um comentário