Um centro de comando do presidente líbio foi bombardeado no domingo, em Trípoli, pelas forças aliadas do Ocidente.
O edifício foi destruído na sequência de um míssil lançado durante o ataque aéreo conduzido no domingo pelas forças da ONU, composta por tropas norte-americanas, francesas e britânicas.
Nesse edifício estava sediado um centro de comandos operacional de Muammar Khadafi, segundo avança a BBC.
Um porta-voz do governo Líbio, Ibrahim Musa, adiantou que o ataque aéreo tinha como alvo «um edifício administrativo».
A destruição do edifício surge após oficiais da força de intervenção da ONU terem assegurado que o líder do regime líbio, Muammar Khadafi, não seria um alvo da intervenção militar no país.
O Chefe da Defesa Britânico, David Richards, garantiu que o líder líbio «não é absolutamente um alvo», pois tal «não é previsto ou permitido pela resolução da ONU».
O Ministro da Defesa Francês, Laurent Tesseire, sublinhou que a intervenção visa unicamente proteger a população civil.
Quando questionado sobre se o ataque visava o líder do regime, o dirigente francês respondeu: «A resposta é não».
O Vice-administrador da Marinha dos EUA, William Gortney, referiu apenas que a «a restrição do espaço aéreo está efectivamente a decorrer», com a ONU a controlar toda a área entre Tripoli e Bengazi (cidade base das forças rebeldes ao regime).
Segundo a resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, foram autorizadas «todas as medidas necessárias» com vista à protecção da população contra as forças do regime de Khadafi.
Segundo um oficial Líbio, foram apurados até agora 64 mortos na sequência dos ataques conduzidos pela ONU durante o fim-de-semana.
fonte: Sol
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