5 de novembro foi a data marcada por alguns membros do grupo Anonymous para atacar e destruir o Facebook. No entanto, a operação não conta com apoio unânime dentro da organização.
A máscara de Guy Fawkes tornou-se um dois mais emblemáticos símbolos da Anonymous
Em agosto deste ano, a organização de hackers e ativistas Anonymous ameaçou que no dia 5 de novembro iria atacar e destruir o Facebook. A data é celebrada no Reino Unido como a “noite de Guy Fawkes”, o terrorista cuja máscara foi popularizada pelo filme “V de Vingança” e adotada pelos membros da Anonymous.
Na altura, membros do grupo afirmaram a intenção de destruir o Facebook para criarem espaço para a sua própria rede social, a AnonPlus, criada após a organização ter sido expulsa do Google+ (que apenas aceita utilizadores individuais que utilizem o seu nome real).
Segundo os “anons” responsáveis pela operação Facebook, a AnonPlus seria uma rede “onde não existe medo” de remoção de conteúdos ou censura. Mas já na altura a principal conta de Twitter da Anonymous afirmou que a operação não era apoiada por todos os elementos da organização e apenas alguns “anons” estariam a participar.
Resta agora saber se a ameaça ao Facebook é credível e se, de facto, a rede de Mark Zuckerberg vai ser alvo, este sábado, de um ataque. Se assim for, é improvável que o ataque seja bem-sucedido devido à falta do elemento surpresa.
Já quando a Anonymous ameaçou fechar a bolsa de valores de Nova Iorque, o ataque ocorreu e tornou lento o acesso ao site mas acabou por falhar os objetivos delineados.
Por outro lado, é de notar que a organização não tem uma liderança central ou estrutura de organização ortodoxa, o que torna mais difícil ataques de larga escala sem que estejam envolvidos a maioria dos membros, ou pelo menos uma porção significativa.
Será também relevante notar que a organização está de momento dividida em inúmeras frentes de batalha, desde a já antiga escaramuça com a Igreja da Cientologia aos ataques que tem recentemente desencadeado contra redes de pornografia infantil na Internet.
A chegada do movimento Occupy Wall Street também pode ter alterado a agenda da organização, que cedo se envolveu nos protestos e chegou a revelar o nome e dados de agentes policiais que haviam usado de força excessiva contra protestantes pacíficos.
Recentemente, a Anonymous declarou ainda guerra ao cartel de droga mexicano Las Zetas, depois deste ter raptado um dos seus “anons”. O grupo exigiu, num dos muitos (alegados) canais que deterá no YouTube, que caso o cartel não soltasse o membro sequestrado até ao dia 5 de novembro, a Anonymous revelaria as identidades de jornalistas, polícias, políticos e outros colaboradores da organização no México.
fonte: MOVIMENTOMILENIO
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