O site do Banco de Portugal (BdP) deixou de estar acessível depois de o grupo dehackers LulzSec Portugal, que nos últimos dias ordenou uma série de ataques contra serviços do Estado, ter prometido um ataque ao portal do supervisor bancário.
O site ficou offline minutos depois de o movimento – que anunciara arrancar hoje uma série de ataques colecivos através da operação “#AntiSec PT” – ter avançado numa mensagem no Twitter que o próximo alvo seria o BdP.
Antes, ficaram em baixo os sites da Câmara de Vila de Rei e do Sindicato Independente dos Agentes de Políciado e do SIS, que está a investigar presumíveis atacantes e que já teria identificado dois suspeitos.
Os ataques reivindicados pelo movimento aos sites do Parlamento, Portal das Finanças, hospitais e partidos têm sido feitos através de ataques de vários tipos. Os que aconteceram ao site do Banco de Portugal, ao SIS e àquele município chamam-se ataques distribuídos de negação de serviço, em que um grande volume de pedidos de acesso a um site faz com que este se torne mais lento ou possa ficar inacessível.
No caso do site das forças policiais, em vez da página habitual, o site exibe o logótipo do movimento, com um boneco a preto e branco, seguido de alguns parágrafos contra a “violência em manifestações pacíficas e crimes dentro da própria polícia”. Uma mensagem de retaliação contra as agressões que aconteceram durante a manifestação do dia 24 de Novembro e que é feito pelo mesmo grupo suspeito de ter acedido ilegalmente aos computadores do Ministério da Administração Interna (MAI), revelando dados de pessoais de 107 polícias.
Ainda antes de identificar o BdP e a Câmara de Vila de Rei, o LulzSec Portugal anunciava o site do Ministério da Economia como próximo alvo da nova vaga de ataques informáticos, mas o site está operacional à hora de publicação desta notícia.
fonte: Público
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