A Motorola quer colocar chips nos nossos estômagos que sirvam como método de aceder a todos os aparelhos tecnológicos. Com este novo sistema nunca mais terá de memorizar passwords.
Idealmente cada um de nós terá uma password diferente para as várias contas de e-mail pessoais e de trabalho, Facebook, YouTube, LinkedIn, Blogspot... enfim, para qualquer site que necessite de um login.
Memorizar todas as palavras-chave ocupa demasiada memória e não são raras as vezes em que não conseguimos lembrar-nos dos acessos. E se houver uma maneira orgânica de o fazer? E se lhe bastasse engolir um chip de computador?
Durante a D11, uma conferência de inovação tecnológica que decorreu na semana passada, a responsável pela equipa de tecnologia da Motorola, Regina Dugan, apresentou a ideia inovadora de haver um pequeno comprimido no nosso estômago que, quando ativado, funcione como palavra-chave para aceder a qualquer smartphone, portátil, gadget ou qualquer outro aparelho onde tenhamos informação pessoal.
Caso esta ideia passe das mentes inovadoras para os nossos estômagos, irá simplificar bastante o processo de acesso a todos aparelhos, permitindo esvaziar a nossa mente com os mais variados caracteres que compõem cada password e transportar-nos para o futuro.
“A autenticação é irritante”, disse Dugan durante a conferência. “É tão irritante que apenas metade das pessoas o fazem, apesar de toda a informação pessoal que têm nos smartphones”.
Esta pílula tecnológica será ativada dentro do estômago de quem a ingerir, podendo ser ligada e desligada com o toque da pessoa junto do aparelho em questão. Mas esta seria uma necessidade diária, já que o chip com os nossos dados acabaria por ser expelido pelo nosso organismo.
Este tipo de tecnologia ingerível já anteriormente foi aprovada pela FDA (organização norte-americana que gere a alimentação e medicação), mas aplicada a casos de medicina, como, por exemplo, sensores que registam os horários de quando alguém tomou os seus comprimidos.
“Todas as manhãs, tomo vitaminas e de vez em quando alguns comprimidos, porque não juntar mais um?” questionou Regina Dugan.
De qualquer forma, este pode ser um método de tentar facilitar um processo complexo, que nos obriga a memorizar vários códigos e associá-los a determinados sites. Poderá não ser a melhor solução, mas é sem dúvida uma forma da Motorola dar um passo em direção ao futuro.
fonte: Correio da Manhã
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