Grandes bancos britânicos, incluindo dois que tiveram de ser resgatados com dinheiro dos contribuintes, estão a investir centenas de milhões de libras em empresas que fabricam bombas de fragmentação, armas cuja produção e comercialização são ilegais, avança o The Independent.
O The Royal Bank of Scotland, o Lloyds TSB, o Barclays e o HSBC investiram fundos avultados em empresas produtoras destas bombas, apesar da pressão internacional para acabar com este tipo de armas que matam indiscriminadamente e que frequentemente mutilam e tiram a vida a civis.
Segundo escreve o jornal, a ironia deste investimento é maior ainda quando se recorda que há um ano o Reino Unido se tornou um dos membros mais activos da Convenção de Munições por Fragmentação, um tratado internacional que bane o uso, produção, armazenamento e comercialização destas armas. Até à data, 108 países assinaram o tratado.
Escreve ainda o The Independent, que até agora não houve qualquer intervenção do Governo britânico para controlar os fundos de investimento dos bancos que continuam a financiar empresas conhecidas para fabricar este tipo de armas.
Aproveitando uma brecha na legislação, as instituições financeiras continuam a sustentar estas fábricas, pois não investem directamente nas armas propriamente ditas. A Amnistia Internacional já lançou uma campanha no país para que o Governo actue contra qualquer tipo de investimento, directo ou indirecto, na produção destas bombas.
fonte: Sol
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