Robert Mueller, em primeiro plano, ao lado do diretor da National Intelligence James Clapper e do diretor da CIA, David Petraeus, na audiência no Senado
O diretor do FBI, agência norte-americana de investigação, Robert Muller, disse hoje que, num futuro muito próximo, o ciberterrorismo vai igualar ou mesmo superar as ameaças que supõem o modelo de terrorismo atual.
Muller, que falava no Comité de Inteligência do Senado sobre as ameaças mundiais, alertou que o FBI e as agências de segurança devem alterar a sua estrutura para fazer frente a este tipo de ameaça que é cada vez mais forte.
"É muito pouco o que fazemos hoje em dia com os assuntos relacionados com a internet. O roubo de propriedade intelectual, o roubo de investigação e desenvolvimento, o roubo de planos e programas empresariais para o futuro... todos esses assuntos são vulneráveis a serem explorados por atacantes", explicou o diretor do FBI.
Em segundo lugar, defendeu que as agências de segurança "têm de partilhar informação" da mesma forma que tiveram de o fazer nos atentados do 11 de Setembro: "Temos de constituir um coletivo para enfrentar esta ameaça, da mesma maneira que o fizemos e rompemos as barreiras depois do 11 de Setembro", afirmou.
Robert Muller apelou aos congressistas que aprovem uma legislação que ajude a combater as ameaças cibernéticas e que converta as agências de investigação e inteligência a "destinatários da informação".
fonte: DN
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