RELÓGIO DO APOCALIPSE

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Supremo Tribunal dos EUA não revê direitos de prisioneiros de Guantánamo


O Supremo Tribunal dos Estados Unidos recusou, esta segunda-feira, fazer uma revisão aos direitos dos prisioneiros que passaram a última década em Guantánamo.

Quatro anos depois de dizer que os detidos que enfrentam acusações tinham o direito de contestar a pena, os juízes rejeitaram o recurso, argumentando que o tribunal federal de apelos em Washington ignorou uma ordem do Supremo Tribunal.

Em Guantánamo estão ainda 169 estrangeiros, sendo que cinco deles enfrentam julgamentos militares por terem participado nos ataques de 11 de Setembro contra os EUA.

Os advogados dos detidos criticaram o tribunal por se recusar a aceitar os recursos.

Segundo Vincent Warren, director executivo do Centro de Direitos Constitucionais de Nova Iorque, «ao recusar ouvir estes casos, o tribunal abandona a promessa da sua própria decisão que garantia aos detidos o direito constitucional de revisão significativa da legalidade da sua detenção».

fonte: Sol

Identificada ligação entre o vírus espião Flame e o malware Stuxnet


Novos dados da investigação ao malware Flame, levada a cabo pela Kaspersky, revelam que este vírus espião tem ligações ao Stuxnet, um outro programa malicioso ligado a ataques contra os sistemas informáticos das centrais nucleares do Irão

A revelação é feita numa mensagem publicada hoje pela fabricante de antivírus russa no seu blogue oficial, onde detalha algumas novidades sobre a investigação que está a ser feita ao Flame.

De acordo com a Kaspersky o vírus espião agora identificado já existia quando o worm Stuxnet foi criado, em 2009, e o código fonte de um módulo do Flame foi utilizado numa das primeiras versões daquele malware.

Na mensagem de hoje a empresa refere que «apesar das semelhanças, não existiam então evidências que mostrassem que o Flame foi desenvolvido pela mesma equipa que criou o Stuxnet e o Duqu», um outro worm que fez bastantes estragos recentemente.

Contudo a fabricante de antivírus realça que «a abordagem para o desenvolvimento do Flame foi diferente da usada no Duqu/Stuxnet, pelo que se chegou à conclusão de que estes projectos foram criados por equipas separadas. No entanto, uma profunda investigação levada a cabo por analistas da Kaspersky Lab, revela agora que estas equipas cooperaram pelo menos uma vez durante as primeiras etapas de desenvolvimento dos malwares».

Segundo a Kaspersky, pele menos desde 2010 os responsáveis pelo desenvolvimento dos dois vírus começaram a trabalhar «de forma independente, e parece que a cooperação só acontecia para a partilha de know-how sobre as novas vulnerabilidades "zero-day"».

fonte: Sol

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Portugal: corrupção e crise de mãos dadas

Portugal: corrupção e crise de mãos dadas

Relatório da Transparência Internacional estabelece uma forte correlação entre corrupção e a atual crise financeira, sobretudo nos países do Sul da Europa.

Portugal, Itália, Grécia e Espanha continuam a não prestar contas tal como deviam e a apresentar graves problemas de ineficiência e de corrupção que não são suficientemente controlados nem punidos. Esta é uma das principais conclusões de um novo relatório da Transparência Internacional Intitulado "Dinheiro, Política, Poder: Riscos de Corrupção na Europa".

No documento hoje divulgado, chega mesmo a ser estabelecida uma forte correlação entre a ineficiência destes países no combate à corrupção e os deficits das contas públicas.

"Grécia, Itália, Portugal e Espanha lideram a lista dos países da Europa Ocidental que apresentam deficits graves nos seus sistemas de integridade. A pesquisa também sugere uma forte correlação entre corrupção e deficits fiscais, mesmo nos chamados países "ricos". Os países europeus que pior controlam a corrupção, também apresentam maiores deficits orçamentais", pode ler-se neste relatório.

"As relações entre a corrupção e a atual crise financeira não podem ser ignorados. Nestes países, a corrupção constitui muitas vezes prática legal, ainda que eticamente criticável, resultante de grupos de pressão opacos, tráfico de influências e ligações promíscuas entre os sectores público e privado", escrevem os autores do documento.

Nota ainda a Transparência Internacional, entidade sem fins lucrativos vocacionada para o combate à corrupção, que em Portugal, apesar da legislação em vigor limitar a circulação entre o setor público e o privado, continuam a existir demasiadas exceções.

Sobre Portugal, os autores do documento dizem ainda que o acesso à informação nas instituições estatais é extremamente demorada, continuando os cidadãos a ignorar e a não exercer os seus direitos.

fonte: Expresso

Exército americano quer mandar bombas de mau cheiro para cenários de guerra


Não matam, mas obrigam os inimigos a fugir rapidamente – são bombas e dispersam um cheiro insuportável sempre que caem. E já estão em vias de ser testadas pelo Departamento de Defesa dos EUA.

O Departamento de Defesa dos EUA pretende começar a testar granadas que podem impregnar uma área de cinco metros quadrados de um cheiro insuportável que provoca a debandada a geral de opositores e inimigos. Nos planos dos peritos do exército dos EUA consta ainda o desenvolvimento de bombas que poderão ser lançada por peças de artilharia de 155 milímetros, que poderão ter um alcance maior e deflagrar o mau cheiro por áreas bastante maiores.

A Convenção das Armas Químicas (CAQ) proíbe o uso de armas químicas em cenários de guerra, mas os investigadores do Departamento de Defesa dos EUA acreditam ter descoberto uma forma de contornar a restrição. A CAQ proíbe o uso de gases químicos que interfiram com o nervo trigémio que liga o cérebro a várias partes do corpo. Os investigadores norte-americanos acreditam que as bombas de mau cheiro poderão tornar-se legais à luz da CAQ, uma vez que o odor afeta as amígdalas dos humanos e não o nervo trigémio, refere a New Scientist.

A solução que produz o mau odor mantém-se no segredo dos deuses. Para já, sabe-se que o mau cheiro não só é incomodativo como também desencadeia os mecanismos do corpo humano que estão associados ao medo – e por isso, garantem uma eficácia extrema, quando se trata de provocar debandadas nos exércitos inimigos.


Alternate History: "No atom-bomb"

Vírus informático descoberto no Irão "aspira informações sensíveis"


"Flame" é o vírus informático mais complexo alguma vez detetado

O vírus informático "Flame", detetado esta semana no Irão, é provavelmente a ameaça informática mais complexa alguma vez construída. Projetado para espionar os utilizadores dos computadores afetados, é para os especialistas um autêntico "aspirador industrial de informações sensíveis".

Especialistas em segurança informática descobriram, esta semana, um poderoso vírus de computador que desencadeou um complexo ciberataque à escala mundial. O "Flame" foi detetado pela empresa de segurança informática Kaspersky Labs, durante uma investigação aos computadores de empresas petrolíferas do Irão.

Segundo a empresa russa, a complexidade e funcionalidade do "Flame" são superiores aos de todas as ciberameaças conhecidas até o momento.

Francisco Leitão, diretor de Marketing da Panda Security Portugal, explicou ao JN que, apesar de estar tudo no início e ainda não se conhecer com profundidade o malware (software desenhado para se infiltrar num computador e provocar danos ou roubar informção), o "Flame" é "provavelmente o vírus mais complexo alguma vez feito", ainda mais do que o "Stuxnet", o vírus descoberto em Julho de 2010 que infetou centrais nucleares iranianas.

Um especialista da Equipa Iraniana de Resposta às Emergências de Computador disse ao jornal norte-americano "The New York Times" que, "ao contrário do Stuxnet, o novo vírus está desenhado não para prejudicar, mas para recolher informações secretas a partir de uma ampla variedade de fontes".

Francisco Leitão explicou que o "Flame" é "um bocadinho mais do que um vírus. É um kit de ataque direcionado" que já circula "há pelo menos cinco anos". "Contém vírus, worms (software semelhante a um vírus que não necessita de um programa hospedeiro para se multiplicar) , várias peças de malware independentes que atuam como um todo", afirmou.

Projetado para fazer espionagem virtual

O "Flame" tem estado a atacar fundamentalmente a região do Médio Oriente, particularmente o Irão e Israel, bem como alguns computadores no Norte de África. Segundo a Kapersky, os ataques do software espião já atingiram mais de 600 alvos específicos, desde indivíduos e empresas até Governos e instituições académicas.

Produzido com o objetivo de retirar informação das máquinas infetadas, o vírus permite "gravar conversas, tirar imagens do desktop, vídeos de atividade do utilizador e registos de ações no teclado", menciona Francisco Leitão. Além disso, permite ainda "limpar completamente o disco rígido da máquina, eliminando qualquer vestígio de presença passada", acrescentou.

"Isto é basicamente um aspirador industrial de informações sensíveis", disse à BBC Alan Woodward, professor do Departamento de Computação da Universidade do Surrey.

"Flame" terá sido produzido por um Estado

"Não temos vírus desses todos os dias", afirmou o diretor de Marketing da Panda Security Portugal. "Normalmente são coisas mais simples, geradas de forma automática, com o intuito de roubar cartões de crédito ou passwords de contas de bancos", explicou.

Assim sendo, é presumível que o poderoso vírus não tenha sido desenvolvido por um mero grupo de cibercriminosos. Leitão sublinha que ninguém pode afirmar, com certeza, onde e por quem foi produzido, mas "tudo aponta para que tenha sido produzido por um Estado que queira atacar o Médio Oriente", acredita.

"Há três categorias de indivíduos que desenvolvem malware e spyware: hacktivistas, cibercriminosos e Estados", disse à BBC Vitaly Kamluk, especialista da empresa Kaspersky Labs.

"O Flame não não foi criado para roubar dinheiro de contas bancárias. E também é diferente do simples malware usado pelos hacktivistas. Por isso, ao excluirmos os cibercriminosos e os hacktivistas, chegamos à conclusão que o mais provável é que a ameaça venha do terceiro grupo", explicou Kamluk.

Todas estas afirmações não passam, no entanto, de especulações. Para se perceber como funcionava o Stuxnet, "foram precisos seis meses", lembrou Francisco Leitão. "Este pode demorar dez vezes mais", concluiu.

fonte: JN

Coisas que precisa de saber antes de comprar português


Dezenas de empresas promovem-se como portuguesas. E há dezenas de campanhas a apelar à "compra do que é nosso". O que é "nosso", mesmo "nosso"? Acorde. Indigne-se. Mexa-se.

sábado, 2 de junho de 2012

EUA introduzem controle total da Internet


Mesmo se você tem paranóia, tal não significa que não pode ser espiado, pelo menos na Internet. Se tiver uma saúde de ferro, pelos vistos, é espiado de qualquer modo.

Se tiver dúvidas, basta conhecer a lista de palavras utilizadas pelo Ministério de Segurança Nacional (MSN) dos Estados Unidos (The Department of Homeland Security) para monitorar sítios e redes sociais na Internet.

No sábado passado, o jornal britânico The Daily Mail publicou esta lista, comunicando que o MSN foi obrigado a divulgar este documento após uma exigência da organização de interesse público Electronic Privacy Information Center (Centro Informativo de Proteção da Privacidade na Rede).

A lista, composta por centenas de palavras e frases feitas, é impressionante. Seria difícil imaginar que o emprego de tais palavras como “México” ou “China” por particulares no Facebook seja captado por programas especiais. A lista inclui praticamente todo o Oriente Médio e Extremo Oriente – Iraque, Irã, Afeganistão, Paquistão, Iémen, assim como a Coreia do Norte, Colômbia e Somália.

O princípio de seleção é compreensível: a lista é dividida em tais categorias como “segurança interna”, “segurança nuclear”, “saúde e gripe aviária”, “segurança de infraestruturas”, “terrorismo” e outras. Compreende-se também a presença de expressões e palavras-chave, tais como “bomba suja”, “reféns”, “sarin”, “jihad”, “Al-Qaeda”. Mas ao lado encontram-se palavras do léxico habitual de qualquer usuário pacífico da Internet – “nuvem”, “neve”, “carne de porco”, “químico”, “ponte”, “vírus”…

Pode ficar sob vigilância o autor de um posts sobre o Smart, carro popular na Europa, ou aquele que mencione a história de Caim e Abel. Destaque-se que é monitorizado o próprio termo “rede social”, ligado praticamente a tudo que é utilizado pela rede mundial.

Os peritos do Electronic Privacy Information Center consideram que a lista inclui muitas palavras que podem ter sentidos diferentes, o que ameaça as garantias concedidas pela Primeira emenda da Constituição dos Estados Unidos, que proclama a liberdade de expressão.

O Ministério de Segurança Nacional aceita em certo grau estas críticas. Segundo o secretário de imprensa do departamento, Matthew Chandler, é necessário considerar os algoritmos de programas de pesquisa. Ao mesmo tempo, em entrevista à edição eletrônica Huffington Post, Chandler declarou que a atividade do monitoramento da Internet se encontra na etapa inicial, sendo voltada para prevenir o terrorismo e controlar cataclismos naturais. Por outro lado, o responsável rejeitou liminarmente as suspeitas de o ministério ter utilizado as suas potencialidades para controlar a dissidência. Contudo, a julgar pela atividade do Electronic Privacy Information Center, nem todos concordam com ele.

Ao mesmo tempo, o monitoramento da Internet e das redes sociais seria muito difícil sem a interação com líderes das tecnologias informativas. A Forbs escrevia neste contexto que, pelos vistos, o Ministério de Segurança Nacional tem certos acordos com tais companhias como Google, Facebook, Twitter e outras que permitem obter acesso a alguns programas de computador e controlar a Internet em regime próximo de tempo real.

Entretanto, as maiores companhias dispõem de informações gigantescas sobre os clientes de seus produtos. No ano passado, tornou-se pública uma investigação do Wall Street Journal, segundo a qual o Google e a Apple recolhem, como se verificou, a informação sobre a localização de seus clientes não apenas através de gadgetsportáteis, mas também com a ajuda de PC. Segundo a edição, a Apple guarda os dados sobre deslocações de seus usuários através de seus computadores Macintosh ligados à rede Wi-Fi. O Google faz o mesmo através de PC, cujos proprietários entram na Internet através do browser Google Chrome. Como destaca o jornal, as duas companhias declaram que a conservação destes dados é estritamente confidencial e que elas “não têm quaisquer intenções secretas”.

Mas tal significa que de qualquer modo que você é espiado.

Pergunte-se, contudo, qual será a abrangência geográfica de tais potencialidades deste Big Brother, descritas ainda em 1949 no romance de George Orwell “1984”.

Na semana passada, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, declarou que especialistas invadiram o site da Al-Qaeda no Iémen e lá instalaram sua informação. Esta declaração foi qualificada como o primeiro reconhecimento de que os Estados Unidos efetuam operações cibernéticas. Mas, o importante é envergadura global desta atividade, que não reconhece fronteiras e barreiras linguísticas.


Canções da "Rua Sésamo" usadas para torturar presos


Compositor do programa infantil "Rua Sésamo" ficou chocado quando soube que as suas canções eram utilizadas para torturar prisioneiros na prisão norte-americana.

A prisão norte-americana de Guantánamo é tristemente conhecida pelo seu longo historial de torturas e humilhações aos presos. Agora, um documentário da Al Jazeera revelou que os carcereiros usam repetidamente canções da conhecida série televisiva "Rua Sésamo" para acabar com os nervos dos detidos.

Segundo testemunhos recolhidos pela reportagem "Songs of War", da canal televisivo árabe, os prisioneiros são obrigados a usar auriculares durante várias horas onde ouvem repetidamente as músicas do famoso programa infantil. O compositor das canções da "Rua Sésamo", Christopher Cerf, em declarações ao "The Huffington Post", mostrou-se indignado. "A minha primeira reação foi pensar: isto não pode ser verdade!", disse, adiantando que "fiquei chocado quando soube que as minhas composições serviam para abalar o moral de prisioneiros, e fiquei a sentir-me pior quando me disseram que elas eram usadas em interrogatórios brutais para obrigar os prisioneiros a falar".

Tal como as músicas da série "Rua Sésamo", vários temas da banda de heavy metal, "Mettalica", são as preferidas pelos norte-americanos para torturar os seus prisioneiros, tanto em Guántanamo como no Iraque.

fonte: DN

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