Novos dados da investigação ao malware Flame, levada a cabo pela Kaspersky, revelam que este vírus espião tem ligações ao Stuxnet, um outro programa malicioso ligado a ataques contra os sistemas informáticos das centrais nucleares do Irão
A revelação é feita numa mensagem publicada hoje pela fabricante de antivírus russa no seu blogue oficial, onde detalha algumas novidades sobre a investigação que está a ser feita ao Flame.
De acordo com a Kaspersky o vírus espião agora identificado já existia quando o worm Stuxnet foi criado, em 2009, e o código fonte de um módulo do Flame foi utilizado numa das primeiras versões daquele malware.
Na mensagem de hoje a empresa refere que «apesar das semelhanças, não existiam então evidências que mostrassem que o Flame foi desenvolvido pela mesma equipa que criou o Stuxnet e o Duqu», um outro worm que fez bastantes estragos recentemente.
Contudo a fabricante de antivírus realça que «a abordagem para o desenvolvimento do Flame foi diferente da usada no Duqu/Stuxnet, pelo que se chegou à conclusão de que estes projectos foram criados por equipas separadas. No entanto, uma profunda investigação levada a cabo por analistas da Kaspersky Lab, revela agora que estas equipas cooperaram pelo menos uma vez durante as primeiras etapas de desenvolvimento dos malwares».
Segundo a Kaspersky, pele menos desde 2010 os responsáveis pelo desenvolvimento dos dois vírus começaram a trabalhar «de forma independente, e parece que a cooperação só acontecia para a partilha de know-how sobre as novas vulnerabilidades "zero-day"».
fonte: Sol
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