Cristina Martín Jiménez, a jornalista espanhola e autora do livro «O Clube Secreto dos Poderosos - Os Planos Ocultos de Bilderberg», explica, em entrevista à TSF, o trabalho desenvolvido há cerca de dez anos sobre o clube «secreto» que pretende «criar um governo mundial único, em mãos privadas» e que «em Portugal, Espanha e Grécia governou através da Troika».
Para a autora, o «secretismo» em torno das reuniões anuais de Bilderberg, nas quais já marcaram presença Barack Obama, Bill Clinton, Tony Blair, mas também José Sócrates, Durão Barroso ou Cavaco Silva, é «muito diferente de outro tipo de organizações que possam reunir-se em segredo».
Capa do livro «O Clube Secreto dos Poderosos - Os Planos Ocultos de Bilderberg»
Cristina Martín Jiménez, que sublinha ter tido «vários problemas durante a investigação ao clube Bilderberg», sustenta que o grupo, que reúne «políticos, a aristocracia e a realeza europeias, proprietários de grandes bancos internacionais, catedráticos» ou organizações como «a NATO, o FMI, o Banco Mundial e a ONU» dirige os destinos da política internacional «como se fosse um tabuleiro de xadrez».
Dando o exemplo europeu, a autora e jornalista espanhola, que passou por meios de comunicação como a Telecinco, a revista GC, a Cuatro Televisión ou o Canal Sur TV afirma que o Tratado de Lisboa, «que foi promulgado antes da crise», foi desenhado para que «tanto a soberania como o dinheiro dos contribuintes acabassem em instituições supranacionais ou em organismos ou pessoas ou multinacionais».
Cristina Martín Jiménez lança críticas ao «clube secreto», no qual participam «presidentes e funcionários da União Europeia», que se reúnem em segredo e que «não dão conta disso aos cidadãos».
O livro «O Clube Secreto dos Poderosos - Os Planos Ocultos de Bilderberg» já está disponível em Portugal, com o selo da Matéria-Prima.
João Alexandre
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