É mais um dos mistérios da rede social com mais utilizadores em todo o mundo. Várias pessoas já se queixaram de publicações que foram apagadas alegadamente por não respeitarem as regras impostas por Zuckerberg. Quem controla isso e quais são as normas?
Obras de arte com corpos despidos já foram eliminadas do Facebook com a desculpa de não cumprirem as normas da rede social. Há relatos de fotos relativas a protestos políticos que desapareceram do mapa digital. Tudo isto acontece ao mesmo tempo que as notícias falsas continuam sem um verdadeiro controlo, dando a sensação de que o Facebook não tem uma política bem clara sobre o que se pode ou não publicar.
Ainda a recuperar da polémica em torno da "Cambridge Analytica", o Facebook desvendou esta semana alguns pontos sobre a máquina que controla aquilo que entra na rede.
Os "Padrões da Comunidade" foram divulgados pela empresa num longo documento com oito mil palavras que incluem expressões que não podem ser usadas. "Odeio", "Não gosto", "X é o pior", são alguns dos exemplos que vão merecer mais atenção por parte da rede social. Também não deve usar "Nojento", "desprezível" e "asqueroso". Outro dos aspetos que mais chama a atenção nesta nova lista está relacionado com a atenção dada às informações pessoais dos utilizadores." Não deves publicar informações pessoais ou confidenciais sobre outras pessoas sem o seu consentimento", explica o documento.
Pela primeira vez, a rede social admite reavaliar quando um determinado conteúdo é apagado. Os utilizadores, como se de um tribunal se tratasse, podem apresentar um recurso que será depois analisado pelo Facebook
E como é que este controlo funciona? O Facebook tem um exército com mais de sete mil pessoas que estudam todas as denúncias feitas pelos utilizadores. Para ajudar este grupo de trabalho, a rede social conta com um software que analisa aquilo que chega à rede social através dos seguidores.
fonte: Jornal de Noticias
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