Momento da colocação do chip num funcionário
A Newfusion, uma empresa belga de marketing digital, implantou chips subcutâneos do tamanho de um grão de arroz em oito empregados, com o propósito de servir como "chave" de identificação para abrir portas e aceder aos computadores da firma. No entanto, este método radical tem alarmado as organizações de defesa dos direitos humanos, levantando questões relacionadas com a vida privada, a saúde e o risco de vigilância permanente dos trabalhadores.
"Ninguém é obrigado a utilizá-lo. Trata-se de um projeto lúdico. A ideia surgiu de um funcionário que se esquecia muitas vezes do cartão", explicou o diretor da empresa, Vincent Nys, ao canal televisivo belga VRT.
Os oito trabalhadores que receberam os microprocessadores aderiram à ideia de forma voluntária. Houve quem se opusesse terminantemente, tendo os homens sido mais recetivos do que as mulheres. A Newfusion acabou por oferecer uma alternativa: usar um anel que cumpre a mesma função que o chip.
Segundo Vincent Nys, o microprocessador disponibiliza outra função: memória que permite inserir cartões para o utilizador despejar dados de contactos de forma imediata para o smarthphone.
É a primeira vez que se utiliza na Bélgica uma tecnologia deste tipo, prática corrente há muitos anos nos Estados Unidos, principalmente entre funcionários hospitalares, e já ter testada na Suécia. No entanto, Estados norte-americanos como o Wisconsin e a Califórnia decidiram proibir o seu uso. Estima-se que dez mil pessoas carreguem chips deste género.
fonte: Jornal de Noticias
Sem comentários:
Enviar um comentário