Cerca de 3500 suecos já inseriram microchips no seu corpo para tornar mais fácil o seu dia a dia, já que passam a não precisar de andar com o cartões.
O sistema é mesmo mais completo do que isso e permite inclusive substituir bilhetes de comboio ou o cartão de entrada em hotéis.
Com o tamanho de um pequeno grão de arroz por baixo da pele, o sistema está a ser testado desde 2015 na Suécia e o ano passado passou a estar disponível de ser usado como bilhete de comboio para a rede nacional de ferrovia. Para funcionar tem de ser passado um scanner pela mão dos passageiros com os chips biométricos.
A agência AFP cita mesmo uma utilizadora de 28 anos, Ulrika Celsing, que passou a deixar de usar o cartão de entrada no ginásio e no escritório, já que precisa apenas de passar a mão que tem o microchip numa pequena caixa e marcar um código para se identificar.
A colocação do microchip é um processo idêntico à colocação de um piercing e envolve uma seringa para se injetar o chip. Uma possível desvantagem, indica a AFP, é que alguns implantes podem causar infeções ou reações ao sistema imunitário do corpo.
Movimento sueco
Todo este pequeno movimento de microchips na Suécia começou quando a empresa sueca do chamado biohacking, Bionyfiken, começou a organizar “festas de implantes”, onde grupos de pessoas colocavam chips nas suas mãos. A iniciativa chegou a países como os EUA, Reino Unido, França, Alemanha e México.
A Suécia tem alguma predileção por este chamado biohacking, onde se colocam no corpo materiais biológicos. O próprio governo sueco também investiu fortemente na economia digital e o banco central local quer criar uma moeda digital chamada e-krona.
O ano passado uma empresa de software norte-americana chamada Three Square Market aderiu à moda sueca e injetou alguns funcionários voluntários com microchips para puderem comprar produtos nas vending machines, autenticarem-se nos seus computadores ou usarem a fotocopiadora.
fonte: Dinheiro Vivo
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